sábado, 30 de janeiro de 2010

Wilza Carla em "Será que ela aguenta?" (1977)


Cena de Wilza Carla em "Será que ela aguenta?" (1977):




Vídeo Show entrevista Berta Loran


Ela é uma veterana das telinhas e está dando mais um show como a Loló em Cama de Gato. Ana Furtado conversou com a simplesmente genial Berta Loran. "A Loló é uma maravilhosa, o núcleo da novela, com Luis Gustavo, Lupe Gigliotti, é divino, uma beleza", conta a polonesa, que chegou ao Rio de Janeiro aos 9 anos.

Filha de ator, Berta cresceu com artistas frequentando sua casa. A atriz aproveitou para relembrar seus papéis na TV. Assista ao bate-papo no vídeo abaixo:




Íris Bruzzi será Beatriz na novela 'Ribeirão do Tempo'



Íris Bruzzi
é outro nome confirmado para Ribeirão do Tempo, próxima novela da Record.

Na trama, a atriz interpretará a personagem Beatriz, esposa dedicada do senador Érico (Henrique Martins) que adora mimar o filho Nicolau (Heitor Martinez).

Juliana Baroni, Bianca Rinaldi, Caio Junqueira, Victor Fasano, Mônica Torres e Solange Couto, entre outros atores, também integram o elenco do folhetim, que tem estreia prevista para o dia de 2 de março.


Fonte: Portal Terra


Sergio Britto escreve sobre seus 65 anos de carreira



Sérgio Britto tem 86 anos e não quer nem saber de computador. Sua biografia, “O teatro e eu”, está sendo escrita à mão, com uma prosaica caneta esferográfica Bic azul.

“Detesto ditar. No impulso de escrever, parece que a palavra sai da caneta”, diz.

O livro será lançado pela Tinta Negra Bazar ainda no primeiro semestre deste ano e passa em revista os 65 anos de carreira do ator.

“Me sinto cansado, mas olho em volta e vejo que está tudo certo.” A troca da carreira de médico pela de ator é um dos pontos abordados no livro. “Meu pai foi o culpado: me levava muito ao teatro.”


Coluna Gente Boa - O Globo - 30/01/10.




quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Norma Blum relembra sua carreira



Norma Blum tinha apenas 11 anos quando a TV Tupi Rio foi inaugurada, em janeiro de 1951.

Mas, apesar da pouca idade, a jovem descendente de austríacos acompanhou de perto a estruturação e o crescimento da emissora, que foi pioneira no Rio de Janeiro. No mesmo ano, Norma já apresentava, ao lado do pai, o professor Robert Blum, o primeiro curso de idiomas transmitido pela tevê, o programa Aulas de Inglês. Aos 14 anos, passou a integrar o quadro fixo de atores da Tupi. E esse foi o pontapé inicial da longa trajetória da atriz, que já trabalhou em sete emissoras e fez mais de 20 novelas. Agora, aos 70 anos, ela recorda, sempre com um sorriso no rosto e um olhar saudoso, os bastidores da época. "Eu tive a honra de ver a Tupi se estruturando. Nós éramos uma grande família e aprendemos tudo juntos", lembra.

O amadurecimento profissional de Norma ocorreu paralelamente ao da própria linguagem televisiva. Isso porque, quando a tevê chegou ao Brasil, tudo era feito na base da experimentação, já que não havia referências. "Nós tivemos de criar uma linguagem. Não existia escola nem exemplo para isso. Era tudo muito calcado no rádio e no teatro", relembra a atriz, que começou a fazer teleteatro em 1951 e fez sua estreia nas novelas no papel de Nossa Senhora de Lourdes, em A Canção de Bernardete, de 1958.

Como na época não existia videoteipe, todos os programas eram feitos ao vivo e tinham no improviso uma de suas características principais. "Às vezes caia um lampião ou uma câmara pifava e nós tínhamos de adaptar a cena na hora. O ator também era contrarregra, figurinista e maquiador. Precisava prestar atenção em tudo e ter uma visão geral", conta.

Nem mesmo a chegada do videoteipe ao Brasil, em 1962, tornou os trabalhos mais fáceis.

Norma lembra que, em um primeiro momento, a fita era odiada, pois tornava tudo muito mais demorado. "Era um sufoco porque ainda não tinham uma máquina para edição. A fita era cortada com lâmina de barbear. Se algo desse errado, tinha de refazer a cena inteira", reclama. A atriz confessa que gostava mesmo era da adrenalina de contracenar rápido e ao vivo. E conta que teve suas maiores escolas nos programas Teatro de Comédia, Grande Teatro Tupi e Teatrinho Troll, grandes sucessos da Tupi em 1954.

"Aprendi muito ao lado de pessoas como o Sérgio Britto, Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi e Natália Timberg. Era uma turma muito boa", elogia.

Após mais de uma década de trabalho, Norma decidiu sair da Tupi por causa dos constantes atrasos de salário. "A Tupi já estava fraca. Perdi mais de 10 anos de carteira assinada porque eles nunca repassaram os descontos ao INSS", lamenta. Foi nessa época que ela passou a trabalhar como freelancer da TV Rio, TV Excelsior e TV Continental.

Em 1964, quando a Rede Globo foi inaugurada, a atriz foi convidada a fazer parte do primeiro time de elenco da emissora. "A Globo pegou os melhores atores da Tupi, a equipe da TV Rio e inflacionou os salários no primeiro momento", relembra.

Norma participou da primeira novela da Globo, Ilusões Perdidas, em 1965, ao lado de Leila Diniz, Reginaldo Faria e Osmar Prado. E, ao contrário do amadorismo que marcou os primeiros anos da Tupi, ela conta que a fase inicial da Globo foi marcada por uma superestrutura. "No lugar de estúdios improvisados em cima de galpões e cassinos, a gente tinha lugares próprios para os trabalhos. Tudo começou de forma muito profissional", compara.

Atualmente no ar como a Irmã Andréia, de Cama de Gato, Norma atuou em 16 novelas na Globo. Mas a atriz também já trabalhou no SBT, na Band e na Record. E se orgulha ao falar que presenciou de tudo um pouco nesses 58 anos de tevê. Para contar tudo o que viu nos bastidores, ela está escrevendo um livro, intitulado Norma Blum - Memória, Vida e Aprendizado. "Quero ajudar a resgatar essa memória", diz a atriz, que se diverte ao comentar que testemunhou os primeiros passos de duas emissoras que fizeram história no Brasil. "Acho que tenho essa coisa de pioneira. Talvez eu seja uma grande iniciadora de emissoras", brinca.

Trajetória Televisiva
Aulas de Inglês (Tupi, 1951)
Câmera Um (Tupi, 1951)
Teatro de Comédia (Tupi, 1954)
Grande Teatro Tupi (Tupi, 1954)
Teatrinho Troll (Tupi, 1954)
A Canção de Bernardete (Tupi, 1958)
Ilusões Perdidas (Globo, 1965)
Os Irmãos Corsos (Tupi, 1966)
O Homem Proibido (Globo, 1967)
A Gata de Vison (Globo, 1968)
A Última Valsa (Globo, 1969)
Pluf, O Fantasminha (Globo, 1975)
Senhora (Globo, 1975)
Bravo! (Globo, 1975)
Vejo a Lua no Céu (Globo, 1976)
Escrava Isaura (Globo, 1976)
Marina (Globo, 1980)
Ciranda de Pedra (Globo, 1981)
Elas por Elas (Globo, 1982)
Maçã do Amor (Band, 1983)
Sinhá Moça (Globo, 1986)
Bambolê (Globo, 1987)
Cortina de Vidro (SBT, 1989)
Lua Cheia de Amor (Globo, 1990)
Anos Rebeldes (Globo, 1992)
Pícara Sonhadora (SBT, 2001)
Celebridade (Globo, 2003)
A Escrava Isaura (Record, 2004)
Floribella (Band, 2005)
Alta Estação (Record, 2006)
Malhação (Globo, 2007 e 2008)
Cama de Gato (Globo, 2009)


Fonte: Portal Terra


Alcione Mazzeo: ''O mundo seria bem melhor se houvesse maior igualdade social''


''O mundo seria bem melhor se houvesse maior igualdade social''

Alcione Mazzeo, atriz, descendente de portugueses e italianos, nasceu na cidade de Santos, em São Paulo. Começou a carreira como modelo, aos dezessete anos.

Com um rosto marcante e um corpo belíssimo, passou a ser muito requisitada para ensaios de moda e capas de revistas. Na televisão, começou a atuar em programas humorísticos na Rede Globo, como Moacyr Franco Show, Satiricom, Praça da Alegria e Chico City.

Participou de seis novelas e alguns seriados televisivos, atuou em peças de teatro e em cinema. Alcione também já posou para a revista Playboy.

Estudou turismo, passando a trabalhar como guia receptivo no Rio de Janeiro, e em cerimoniais. É mãe do ator e humorista Bruno Mazzeo, fruto da sua união com Chico Anysio.

Comentários feito no blog do Antonio Guerreiro:

- Cada idade tem sua beleza e Alcione Mazzeo tem todas as belezas de todas as idades, só que muito mais jovem! Ela é um mistério! (Rozzi Brasil)


- O tempo passa, mas Alcione continua tendo uma beleza ímpar! Dona de uma simpatia inigualável e um coração que abraça o mundo. Tenho a honra de conhecê-la e tê-la como uma pessoa muito especial na minha vida. (Livingstone Trobilio)


Como nos comentários acima, Alcione realmente demonstra ser uma pessoa amável e carinhosa, com muita atenção e interesse conosco nesta entrevista para o Plena Mulher.

Suas atuações na TV estão ligadas ao humor. Isto está na veia?

Comecei no cinema atuando em comédias; depois, em programas de humor da Rede Globo.

Embora tenha feito também novelas, Casos Verdade, acredito ter ficado rotulada. Mas não tenho gênero preferido. Todo ator deve e precisa diversificar.

Sabemos que um dos seus papéis mais marcantes, foi a Maria Angélica. O que tem da Alcione na Maria Angélica (namorada do Bozó)?

A ingenuidade, o ser verdadeira, falar o que sente (hoje em dia aprendo a me calar quando devo).


Atualmente, o que tem feito na televisão?

Tenho gravado o programa Zorra Total, na Rede Globo.


E o cinema? Teremos chance de ver você nas telas novamente?

Espero que sim! Aguardo convites.


Você fez televisão, cinema e teatro. O que mais você gostou de fazer?

Gosto de todos, um complementa o outro. Mas o teatro é sempre um desafio. Ele permite uma interação maior com o público, uma troca de energia grande e com uma resposta imediata.

O mais importante é atuar, estar em cena, não importando o veículo. Um ator precisa se desenvolver e se reciclar sempre.


Você se formou em turismo. Porque deixou o lado atriz para ser uma profissional de turismo?

Não deixei de lado a atriz - isso é o que sou e o que gosto de fazer.

Mas quando meu filho foi morar sozinho, passei a ter mais tempo para mim e fui cursar uma faculdade. Escolhi turismo por ser diferente da minha área e ser compatível com minha idade.

Atualmente, como todo brasileiro, preciso me virar para me sustentar – como os trabalhos na TV são esporádicos, trabalho em cerimoniais e como guia de turismo.


Você gostaria de voltar a atuar?

Gostaria de poder viver da minha profissão de atriz.


Sofreu algum tipo de preconceito

Muitos. Quando ia nas agências de turismo fazer contato e oferecer meu trabalho as pessoas perguntavam:

- “Chico Anysio não te dá pensão?”.

- “Você não quer mais trabalhar na Globo?”


Se tivesse a oportunidade de recomeçar a vida, seria diferente?

Seria muito diferente – não perderia as oportunidades que perdi. Faltou-me orientação.

Sendo uma mulher bonita, quais os cuidados que você tem com o corpo?

Procuro ter uma vida sadia. Bebo muita água, como frutas, verduras e estou sempre me exercitando. Durmo bem e procuro manter o alto astral.


E a vida amorosa como está?

Querendo encontrar um amor.


Como é envelhecer pra você?

Há perdas e ganhos.

As Perdas são físicas: - a pele já não tem a mesma rigidez, o mesmo viço, nosso condicionamento físico já não é mais o mesmo. Tenho a preocupação de me manter saudável (corpo e mente), mais do que combater os efeitos do tempo em minha aparência. Morro de medo de me tornar dependente, seja física ou financeiramente.

Além disso, a sociedade passa a te tratar diferente, são menos as oportunidades.

Os Ganhos são pessoais: - a gente se conhece melhor, aprende a relevar, a não sofrer por bobagem e a se calar, se torna mais segura, mais tranqüila e menos ansiosa.


Todos os comentários feitos por amigos ou fãs, em alguma matéria ou notícia a seu respeito, são maravilhosos! Falam de uma pessoa muito amiga, amável, querida, linda e por aí vai...

Sou amiga e generosa, gosto de ajudar as pessoas. Dou atenção a elas, acredito que todo artista tem a missão de levar alegria às pessoas. Gosto de gente, sou grata pelo carinho que me dão e procuro retribuir.


Qual é a sua filosofia de vida?

Amor, consideração, compaixão e solidariedade pelo outro. Respeito pela natureza: a gente tem que fazer a nossa parte.

O mundo seria bem melhor se houvesse maior igualdade social, se todos nós tivéssemos um lar, assistência médica, alimentação saudável.

Sem falar no acesso à cultura...


Você se considera uma Plena Mulher?
Longe de ser! Porém o importante é não perder a fé, perseverar sempre, aprender com os erros, e manter viva a criança que existe dentro da gente.


Fonte: Portal Plena Mulher



terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Fernando Eiras apresenta "In on It" em São Paulo




Diretor consagrado na última década, o carioca Enrique Diaz não exige pouco dos espectadores. Em espetáculos um tanto cerebrais, como Ensaio.Hamlet (2004) e Gaivota — Tema para um Conto Curto (2006), ele recontou peças de William Shakespeare e Anton Tchecov munido somente de fragmentos dos originais. Ao montar o drama In on It, em cartaz no Teatro Faap, Diaz parece ter encontrado um texto que dialoga naturalmente com seu estilo de encenação.

O dramaturgo canadense Daniel MacIvor criou uma narrativa em três planos — o presente, o passado e a fi cção, no caso, uma peça. Brilhantes no jogo cênico, Emílio de Mello e Fernando Eiras se revezam em dez personagens. Primeiro, eles são dois homens discutindo como levar um texto ao palco. A seguir, vem o espetáculo, sobre separação e morte. O ciclo se fecha com a exposição das questões pessoais dessa dupla, que reconstitui uma relação amorosa. Ao servir-se apenas da iluminação feita por Maneco Quinderé e de duas cadeiras, o diretor busca o mínimo e extrai o máximo dos dois atores, em diálogos repletos de humor, ironia e lirismo. A trama picotada pode até causar uma estranheza inicial, mas, juntando-se o quebra-cabeça, a montagem leva o público a pensar que as grandes emoções estão realmente nas coisas simples da vida. In on It (60min). 16 anos. Estreou em 15/1/2010.


Teatro Faap (506 lugares). Rua Alagoas, 903, Pacaembu, ☎ 3662-7233. Sexta, 21h30; sábado, 21h; domingo, 18h. R$ 40,00 (sex. e dom.) e R$ 50,00 (sáb.). Bilheteria: 14h/20h (qua. e qui.); a partir das 14h (sex. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. Até 28 de março.


Fonte: Veja São Paulo


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Kate Lyra confere peça de Teatro, no Rio



A atriz Kate Lyra prestigiou, na última semana, o espetáculo "Versão Brasileira", com Claudio Botelho. Kate levou o marido, Steve Solot, e o casal Lilian e David Bosboom.


Confira mais fotos do grupo após o espetáculo:





Foto: © Acervo Site Möeller Botelho.



Perfil: Denise Dummont



Denise Bittencourt Teixeira, artisticamente conhecida como Denise Dummont, nasceu em Fortaleza, Ceará, em 20/03/1955.

Filha do compositor Humberto Teixeira, o ‘Doutor do Baião’, parceiro de Luiz Gonzaga e autor de clássicos como ‘Asa Branca’, ‘Assum Preto’ e “Qui Nem Jiló’, ele teria proibido a filha de ser atriz, impedindo-a de usar seu sobrenome – sendo rebatizada então por Walter Avancini e Daniel Filho na sua estreia na TV.


Início de Carreira

Denise Dummont iniciou sua carreira no teatro amador, passando depois pela famosa escola de Teatro O Tablado, de Maria Clara Machado.

Estreou em novelas em 1973, em ‘Semideus’, de Janete Clair.


Trabalhos na TV

Após sua estreia em "O Semideus", Denise atuou nas novelas "Gina" (1978) e "Marrom-Glacê" (1979), além de fazer uma participação em um episódio de "Ciranda Cirandinha" (1978).

Em 1980, foi convidada a ser a protagonista da novela "Marina", de Wilson Aguiar Filho e direção geral de Herval Rossano.

Em seguida, atuou em "Baila Comigo" (1981), "Quem Ama Não Mata" (1982), "Voltei pra Você" (1983) e "Corpo Santo" (1987).


Trabalhos no Cinema

No cinema, Denise Dummont estreou em 1979, no longa ´Terror e Êxtase’, de Antonio Calmon.

Participou, em seguida, de: ´Eros – O Deus do Amor’ (1981), de Walter Hugo Khouri; ´Filhos e Amantes’ (1981), de Francisco Ramalho Jr; ´Rio Babilônia’ (1982), de Neville D’Almeida; ´Os Vagabundos Trapalhões’ (1982), de J. B. Tanko; ´Bar Esperança, O Último que Fecha´ (1983), de Hugo Carvana; ´Amenic – Entre o Discurso e a Prática’ (1984), de Fernando Silva; ´O Beijo da Mulher Aranha’ (1984), de Hector Babenco; e ´Jorge, Um Brasileiro’ (1987), de Paulo Thiago.

Em "Rio Babilônia", de Neville D´Almeida, Denise participou de uma cena de ménage à trois, que rendeu muita polêmica.

Em 1987 é escalada para o filme de Woody Allen, ‘A Era do Rádio’, interpretando uma cantora latina aos moldes de Carmen Miranda.


Mudança para os EUA e 'A Era do Rádio'

Em 1985, Denise foi com seu filho Diogo (da união com o ator Claudio Marzo) passar o Natal e o réveillon ao lado de sua mãe, que morava em Nova York. Acabou ficando para a estreia de "O Beijo da Mulher Aranha", a convite de Sônia Braga e Hector Babenco. Empolgada com a boa acolhida da crítica, conseguiu um agente e permaneceu no país para estudar teatro na Universidade de Nova York (NYU).

A aposta rendeu frutos. Ela foi convidada para uma entrevista com o diretor Woody Allen: “Ele perguntou se eu sabia cantar e dançar. Disse que faria qualquer coisa e na hora ganhei o papel, que só depois fui saber qual era”, lembra Denise, que fez uma ponta cantando “Tico-Tico no Fubá” no filme "A Era do Rádio".

Em Los Angeles, Denise conheceu o roteirista e diretor Matthew Chapman, com quem se casou e teve uma filha, Anabela.

Nos EUA, ela participou dos filmes "The Allnighter" (1987), "Heart of Midnight" (1988), "Heartwood" (1998) e da série de TV "The Equalizer".

"As duas semanas previstas no início já viraram 25 anos", brincou ela em uma entrevista.


"O Homem que Engarrafava Nuvens"

Em 2010, é lançado o filme "O Homem que Engarrafava Nuvens", que apresenta a história de uma das mais surpreendentes personalidades brasileiras: Humberto Teixeira o “Doutor do Baião”.

Produzido por Denise Dummont, filha de Humberto Teixeira, o filme conta a história do baião, envolvida com a de seu pai.

"O projeto nasceu entre 2000 e 2001, quando fui apresentada em Nova York a Ana, viúva de Tom Jobim, pela Luciana de Moraes, filha de Vinicius. Percebi como elas cuidavam e tinham consciência da obra de seus parentes. Fiquei com vergonha de não ter feito nada pela memória de meu pai. Todo mundo canta Asa Branca, mas nem todos sabem que se trata de uma parceria de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga", disse ela em uma entrevista.

Com fotografia de Walter Carvalho, direção musical de Guto Graça Mello e videografismos de Gringo Cardia e Fabio Arruda, "O Homem Que Engarrafava Nuvens" ganhou os prêmios de melhor roteiro, melhor som e ainda o prêmio Oscarito, da Câmara Municipal de Fortaleza, no 19º Cine Ceará, realizado em julho de 2009.

"A viagem foi uma descoberta de suas origens, do baião e de minha mãe. Meu pai era extremamente prolífico e eclético. Tinha um lado feminino, de fazer tudo ao mesmo tempo: estudou medicina, direito, compôs 400 músicas. Meu pai era doce e salgado, ele era nordestino, rígido e conservador”, disse Denise a respeito do pai e do filme.

Para Denise, o filme incluiu um outro desafio, este de ordem pessoal. Foi a sua produção, afinal, que lhe permitiu superar definitivamente algumas mágoas do passado, marcado por uma relação difícil com o pai e o afastamento, imposto por ele, de sua mãe, a atriz Margot Bittencourt. No filme, Denise tem uma conversa muito franca com a mãe - que morreu em 2007 - em que esclarece definitivamente questões sobre o difícil desquite entre os dois, depois do qual ela foi viver nos EUA com o novo marido, Luiz Jatobá. Advogado, Teixeira não permitiu à mãe levar a filha, que cresceu com ele no Brasil.

"Não sei se foi coragem ou necessidade. Quando se começa uma coisa assim, não dá para ficar no meio do caminho", explica Denise, ao ser perguntada sobre a dificuldade desta exposição de sua história familiar. Por isso, acrescenta, este filme é, para ela, "muito pessoal e intransferível".


Veja mais fotos de Denise Dummont em seu álbum no Site Por Onde Anda?


Fontes de Consulta: Site Teledramaturgia, Site João Carlos Barroso, O Globo, Portal Terra, Blog Fractais de Mim, O Povo online, Blog oficial "O Homem que Engarrafava Nuvens", UOL Cinema, Veja Rio, Site Adoro Cinema, Site Mulheres do Cinema Brasileiro, Portal IMDb, Portal Caras, Acervo Site Balaio do Carl Ole, Site Memória Globo, Canal Viva Fortaleza (YouTube), Site hajaluz.webluz.net, Blog Antonio Guerreiro, Istoé Gente, caju-precisodizerqueteamo.zip.net, Site Ego, Blog traditionaljazzband, Portal Vermelho.org.br


Entrevista de Denise Dummont para o Portal Viva Fortaleza


Atriz e produtora, Denise Dummont esteve em Fortaleza, em 2009, para participar do Festival Cine Ceará. Ela conversou com Isabel Andrade sobre "O Homem que Engarrafava Nuvens", documentário que produziu em homenagem ao pai, Humberto Teixeira.


Primeira parte da entrevista:





Segunda parte:





Denise Dummont: "Meu pai, que engarrafava nuvens, tem 95 anos"



Eu vou mostrar pra vocês, como se dança o baião, e quem quiser aprender é favor prestar atenção". Esse foi praticamente o bordão de um dos gêneros musicais mais genuinamente brasileiros, o baião, popularizado nos anos 40. E os donos dessas linhas musicais (da canção Baião), que também fizeram chegar Asa Branca, Assum Preto e Paraíba - entre outros sucessos da década de 40 e 50 - aos ouvidos e gogós de um sem número de brasileiros, formaram a primeira dupla pop star brasileira: Humberto Teixeira (1915-1979) e Luiz Gonzaga (1912-1989), o "Doutor" e o "Rei do Baião", respectivamente. Sobre o primeiro e menos conhecido dos dois, Teixeira - que compôs mais de 400 músicas e este ano, se estivesse vivo, completaria 95 anos -, é que trata o documentário O Homem Que Engarrafava Nuvens, em cartaz nos cinemas de São Paulo e do Rio, produzido por sua única filha, a atriz Denise Dummont.


Nostalgia e amor de filha
Como o curta-metragem Meu Pai Tem 100 Anos - dirigido e produzido por Isabella Rossellini sobre seu pai, o cineasta Roberto Rossellini (1906-1977) -, o longa presta uma homenagem tardia de filha para pai, retomando de maneira nostálgica e melódica a trajetória de um dos maiores músicos que o Brasil já ouviu, morto em 1979, no Rio de Janeiro.

"Eu não conhecia a obra do meu pai. Quando eu era adolescente preferia ouvir o rock de Os Mutantes e do Led Zepelin a escutar o que ele havia composto. Esse filme foi uma maneira de me redimir um pouco disso", confessa Denise, quase que se desculpando por não ter prestado a devida atenção ao trabalho do pai, que praticamente a criou ¿ seus pais se separaram quando ela tinha cinco anos e sua mãe foi morar nos Estados Unidos.

Ao longo de seus 100 minutos (pouco até, diante da grandiosidade da obra de Teixeira e de sua importância para a Música Popular Brasileira ¿ mas Denise promete um DVD recheado de extras), o jeito mezzo matuto, mezzo erudito da figura do músico natural de Iguatu, no interior do Ceará, é revelado em entrevistas com colegas de profissão e parceiros, familiares e amigos, por (e para) Denise a quem nunca ouviu falar de Teixeira, mas já escutou várias de suas músicas.

E se, para aqueles que não tinham noção de quem foi Humberto Teixeira, o filme é uma aula, para os letrados e nostálgicos da figura do "Dr. Do Baião" o longa, dirigido pelo pernambucano Lírio Ferreira (do documentário Cartola), é uma oportunidade de recordar aqueles bons tempos de um Brasil inocente e festivo, que arrastava o pé em bailes em branco e preto, embalados pela sanfona.


Sobre essa viagem cultural e familiar, Denise falou com exclusividade ao Terra. Leia a seguir:

Sei que você começou a colocar a mão na massa no filme mais ou menos em 2000, mas a ideia de fazer um documentário sobre seu pai te ocorreu quando e por quê?

A idéia surgiu em 2000, quando conheci a Ana Jobim. A Ana me inspirou a resgatar e cuidar da memória e da obra de meu pai. O nome dele estava completamente esquecido e se eu não fizesse alguma coisa acho que ninguém iria fazer. A Ana se propôs a me ajudar nisso e o caminho mais natural pra mim foi o cinema. Nós duas idealizamos esse projeto. Afora isso, também produzimos um CD com a (gravadora) Biscoito Fino, O Doutor do Baião, fruto do primeiro dia de filmagem, e o livro Cancioneiro Humberto Teixeira, editado pela Jobim Music e a Good Ju-Ju, minha firma.


Qual a maior dificuldade que enfrentou durante a produção?

Levantar dinheiro, adquirir e restaurar o material de arquivo. No final, deu tudo certo graças a incríveis parceiros que confiaram e resolveram bancar o projeto e ao Antonio Venancio, que é um dos maiores pesquisadores do mundo.


E como foi escolher as músicas que entrariam no documentário, diante da gigante obra de seu pai?

É. Isso foi difícil realmente. Eu até hoje sinto falta de várias favoritas com Fogo Pagô e uma versão completa de Estrada do Canindé. São tantas! Mas esse "problema" ficou mais nas mãos do Lírio (Ferreira, o diretor).


Entrevistar sua mãe (a atriz e pianista Margot Bittencourt) sobre a separação e o tempo que ficaram distantes ¿ um dos momentos mais emocionantes do filme ¿ também deve ter sido difícil...

Interessante. Essa parte não foi planejada. A minha intenção era entrevistá-la sobre a época em que eles foram casados, a carreira, o sucesso, etc. Mas aí a gente começou a conversar e saiu tudo. A equipe (do filme) em volta desapareceu e ficamos só nós duas falando da vida. Difícil pra mim é ver! Mas aquilo foi muito bom e importante para a nossa relação. Aquela conversa exorcizou todo e qualquer ressentimento ou culpa que tínhamos em relação à outra ¿ a mãe de Denise morreu seis meses depois do depoimento colhido para o longa, em julho de 2007.


As mais de quatro horas que ficaram de fora do filme estarão no DVD? Que tipo de material deve entrar nos extras? Clipes, letras e cifras das músicas do filme?

Pretendemos fazer um DVD com extras superlegais como a participação do Faustino, um dos melhores chefes do Ceará e premiado no mundo inteiro, cozinhando um baião de dois e nos dando a receita. Além, é claro, de vários números musicais que não entraram. Tem muita coisa maravilhosa (que ficou de fora). Temos planos também de lançar um CD com a trilha sonora.

Você confessou que, quando era adolescente, curtia Mutantes e Led Zepelin em vez do baião do seu pai. Ele ficava sentido com isso ou entendia sua preferência musical nessa época? E essa preferência era legítima ou ela acontecia só para provocá-lo (e você escutava e dançava baião escondido dele)?

Quando eu era criança, ele cantava pra mim as músicas dele e eu aprendi assim, com ele em casa. Quando o baião teve sua época áurea eu ainda não era nascida. A música da minha geração era rock, MPB. Quando os Mutantes gravaram Adeus Maria Fulô (de autoria de seu pai e Sivuca), eu ouvi, gostei e fiquei morta de orgulho. Aquilo eu entendia. Não acho que era só provocação de adolescente, não. Pelo menos não consciente. Era coisa de geração e de local mesmo. Eu fui criada em Ipanema.


Como toda casa de músico (apesar de seu pai ter sido também advogado e político) ela devia viver cheia deles. Que músicos frequentavam mais sua casa?

De Antonio Maria a Ataulfo Alves. Luiz Gonzaga a Francisco Carlos, Dalva de Oliveira, Herivelto e Pery, Carmélia Alves, J. Junior, Ary Barroso, Altamiro Carrilho. É difícil lembrar de todos, eu era criança. Nos domingos, a casa ficava cheia. Aliás, não só de músicos, vinha também o Anselmo Duarte, a Ilka Soares, o Jorge Dória...


Seu pai foi o "Doutor do Baião" e sua mãe uma pianista clássica. Você nunca tocou ou quis aprender um instrumento?

Aprendi violão e um pouco de piano, mas nunca me aprofundei em nenhum dos dois. Continuo querendo. Ainda está nos meus planos. Obviamente só para meu prazer pessoal, pois já passei da idade.


Como acha que seu pai reagiria à sua performance no filme A Era do Radio (1987), de Woody Allen? Allen conhecia o trabalho de seu pai? Vocês conversavam sobre música brasileira?

Ah, eu acho que ele ia adorar. Melhor que isso só se eu cantasse Qui Nem Jiló - no longa de Woody Allen, Denise canta Tico Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu (música do repertório de Carmem Miranda). Sei que o Woody adora música brasileira, mas não conversamos sobre isso.


Qual música você descobriu do seu pai que mais te impressionou e qual você mais gosta hoje?

Essa é a pergunta mais difícil! Quando eu era bem criança adorava a Sinfonia do Café pois me parecia conto de fada. Depois, Qui Nem Jiló virou minha favorita. Agora eu já não sei mais. Sou louca por Juazeiro, Fogo Pagô, Adeus Maria Fulô, Cariri, Baião de Iracema, Estrada do Canindé...


Tomou gosto pela produção? É sua nova atividade ou vai parar no documentário O Homem Q Engarrafava Nuvens?

É como ter um filho: depois que nasce você esquece a dor do parto. Gostei sim. Espero produzir novamente. E atuar. E andar de bicicleta. E melhorar o meu francês e cantar, tocar piano...


Fonte: Terra - Cinema & DVD.


sábado, 23 de janeiro de 2010

Mesmo sendo processada, Índia Potira abre série sobre chacretes na TV



Índia Potira pode até estar sendo processada por calúnia, mas não fica calada. Enquanto ex-companheiras a transformaram em ré — pela declaração no documentário “Alô, alô, Terezinha” de que elas faziam programa —, Potira abre a série de 13 episódios sobre as chacretes do Canal Brasil. “Ela é uma das pessoas mais interessantes que conheci. O que estão fazendo com ela é injustiça. Potira disse que ela fazia programa, não todas”, diz o diretor Nelson Hoineff. A ex-chacrete, que já foi presa três vezes, conta na atração mais detalhes de sua vida. “Não deu para mostrar tudo no filme e resolvemos criar a série. Queremos mostrar a dimensão humana de cada uma das chacretes”, conta Hoineff.


Fonte: Blog Telinha (Extra)



Silvia Pfeifer: atriz muda de visual na novela 'Bela, a feia'



Veja a mudança de visual de Silvia Pfeifer em “Bela, a feia”. A atriz, que começou a novela com os cabelos maltratados e sem maquiagem, ganhou um banho de loja. Tudo para marcar a nova fase de sua personagem, Vera. Livre do processo movido pelo ex-marido, Ricardo (Jonas Bloch), ela vai ganhar um carro do filho e virar a mais nova acionista da agência que pertence a sua família.


Fonte: Extra.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Jacqueline Laurence e Vitor Fasano gravam na Record



Vitor Fasano e Jacqueline Laurence já começaram a gravar "Ribeirão do Tempo", a próxima novela da Record, escrita por Marcílio Moraes. Na história, Dr. Teixeira (Vitor) é o advogado da poderosa Madame Durrel (Jacqueline), uma mulher que resolve investir na construção de um resort na pequena Ribeirão do Tempo.


Fonte: Extra online.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Jonas Torres, o inesquecível Bacana de 'Armação Ilimitada' vai ser pai



Sempre lembrado pelo garoto Bacana, de "Armação Ilimitada" (série que foi ao ar na Globo de 1985 a 1988), Jonas Torres está na contagem regressiva para ser papai. O ator passou as festas de fim de ano na casa da família, em Laranjeiras, ao lado da mulher Dani Pinheiro, gravidíssima de sete meses de Nina, a primeira filha do casal.

Para completar o bom momento, Jonas está em cartaz com a peça "Dona Flor e seus dois maridos", de Jorge Amado, com direção de Pedro Vasconcelos, no Oi Casa Grande. Ele é Mirandão, um sambista malandro e melhor amigo de Vadinho, personagem de Marcelo Faria.

Jonas, que também fez as novelas "Top model" e "Vamp" (ambas da TV Globo), passou um longo período nos EUA, onde serviu o Exército. O ator voltou ao Brasil há três anos.


Coluna Patricia Kogut - O Globo - 09/01/10.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Denise Dummont fala sobre seu pai, Humberto Teixeira



Provavelmente você já ouviu algumas das seguintes canções: Asa Branca, Baião ("Eu vou mostrar pra vocês / Como se dança o baião / E quem quiser aprender / É favor presta atenção"), Assum Preto, Baião de Dois ou Adeus Maria Fulô. Pouca gente sabe, porém, os nomes dos autores dessas músicas. Quem apostou em Luiz Gonzaga acertou, mas não deve se gabar, pois provavelmente se esqueceu do parceiro dele, Humberto Teixeira. Morto em 1979, o cearense Teixeira ganha agora um filme para refrescar a memória coletiva e corrigir o esquecimento sobre o compositor, advogado e deputado federal que ajudou na criação da lei de direitos autorais. O Homem que Engarrafava Nuvens estreia nesta sexta-feira, reunindo depoimentos de Gilberto Gil, Bebel Gilberto, Belchior, Lirinha (Cordel do Fogo Encantado), David Byrne (Talking Heads), Otto e Daniel Filho - além de muita música. A direção é de Lírio Ferreira, o mesmo de O Baile Perfumado (1997), Árido Movie (2004) e Cartola (2007), para quem a obra pode mostrar como Teixiera ajudou a transformar o baião, um ritmo regional, em parte do alicerce da MPB, ao lado do samba.

A produção de O Homem que Engarrafava Nuvens coube à filha do próprio Teixeira, a atriz Denise Dummont - que atuou em filmes como O Beijo da Mulher Aranha (1985) e A Era do Rádio (1987), de Woody Allen. Na entrevista a seguir, Denise conta como sua relação com a música do pai passou do preconceito à admiração e critica a "ignorância" de artistas que, na opinião dela, cantam as canções de Teixeira sem conhecê-lo. Confira o trailer do filme.

Logo no início, a senhora justifica o filme como meio de conhecer melhor seu pai. Como era a relação entre vocês?

O papai era uma pessoa doce e carinhosa comigo quando criança. Mas quando eu comecei a crescer, ele se tornou, como disse a minha mãe no documentário, um machão nordestino, muito rígido. Ele não deixava eu sair, ir às festas, ter namorado. Então a gente batia muito de frente. Hoje em dia, depois de tanta pesquisa e de entender melhor ele como adulto e ver as coisas pelas quais ele passou, eu o entendo melhor. Eu acho também que, no fim da vida, ele estava mais deprimido. Reagia a essas coisas, que eu jovem não entendia muito bem. Era uma relação complicada. Tanto que meu sobrenome teve de ser Dummont, porque ele me proibiu de usar Teixeira. Ele não queria que eu fosse atriz.

A senhora viveu com ele por quanto tempo?

Meus pais se separaram quando eu tinha 5 anos. Minha mãe foi morar em Nova York e eu fiquei com o meu pai. Morei com ele até me casar, aos 19 anos, com Cláudio Marzo. Antes disso, fui para Nova York fazer faculdade de drama, porque na época não existia curso de ator nas universidades no Brasil.
A senhora diz que, apesar de ser filha do "doutor do baião", foi criada ouvindo música clássica como influência da sua mãe, além de MPB e rock. Tinha preconceito com a música que seu pai fazia e representava?

Claro. Tinha todo. Eu achava cafona. Eu nunca tinha visitado o Nordeste até começar esse projeto. Eu não entendia a linguagem usada, eu achava cafona e esquisita essa coisa de falar errado. Como meu pai, que fez duas faculdades e era de uma família onde a formação acadêmica era tão importante, podia compor músicas com aquele jeito de falar? Agora eu compreendo que esse é o jeito de o povo falar, mas na época não entendia. Eu era uma garota esnobe de Ipanema. Não tinha a inteligência suficiente para entender a força dessa obra, do que ele estava falando. Mas eu acredito que isso tinha a ver com o fato de ele ser um pai careta, rígido e eu, como adolescente, tinha que me rebelar.

A partir de quando isso mudou?

Eu me apaixonei durante este projeto. Contudo, passei a aceitar e olhar o gênero há mais tempo. Eu achava bacana que o Caetano Veloso tivesse gravado canções do meu pai na época do exílio, que os Mutantes gravassem. Mas não me aproximava muito, porque chegar perto da obra era chegar perto do meu pai.

O cantor americano David Byrne se refere a Humberto Teixeira como o "homem invisível". A senhora também tinha essa impressão quando falava para as pessoas quem era seu pai?

Eu tinha e tenho ainda. A situação está melhorando muito e me sinto gratificada pelo fato de esse movimento que a gente iniciou estar surtindo efeito. No entanto, eu estava em Recife em dezembro passado para a festa de aniversário de cem anos de nascimento de Luiz Gonzaga. Teve uma super homenagem a ele e em nenhum momento se falou de Humberto Teixeira. É uma ignorância que impera e que ele mesmo gerou. Eu não estou culpando ninguém. Eu fui ver a estréia do filme Lula, O Filho do Brasil, em Brasília, e tocaram Asa Branca no início, que foi apresentada como uma das obras mais importantes da música brasileira, de Luiz Gonzaga.

Qual é sua reação nesses momentos?

Dá vontade de gritar: "E Humberto Teixeira!" Então, este filme é o meu grito.

A senhora acredita que o filme conseguirá tocar os espectadores, a despeito de suas relações com a música do seu pai?

O filme é muito pessoal, mas eu posso falar da minha experiência, de ter passado esse último ano mostrando-o em festivais pelo mundo. É muito interessante observar as reações das pessoas. Ele provoca emoções fortes em quem não é do Nordeste nem do Brasil. A gente o exibiu em Israel, Holanda, Colômbia, Estados Unidos, França, e as pessoas reagem de maneiras diferentes. Quem conhece a obra se emociona por se reconhecer ali, ouvir as músicas da infância. Outros se emocionam porque não sabiam: "Meu Deus, eu conhecia essa música a vida inteira e não tinha ideia. Nunca ouvi falar do seu pai", dizem. A maioria conhecia Luiz Gonzaga, mas não conhecia o meu pai. Os gringos adoram a música. Sem nenhum envolvimento ou compromisso cultural.

Em qual exibição ficou mais emocionada?

As sessões no Nordeste, em Fortaleza e Recife, foram para mim extremamente emocionantes, porque a platéia cantava junto. É lindo. Cantam baixinho como o maior respeito.

Era o que a senhora esperava?

Eu nem esperava tanto. Eu queria apenas resgatar a memória do meu pai e descobrir o que eu não sabia, e acho que Lírio foi além de qualquer sonho que eu tenha tido. Então, para mim, é muito emocionante.
Conseguiu o que queria: conhecer melhor o seu pai e torná-lo conhecido?

Eu conheci ele melhor, sim. Conheci muitas coisas dele. Fiquei feliz com o que descobri. Poderia ter me decepcionado, descoberto que ele era um canalha. Descobri que ele era um homem de bem. E não comecei este projeto querendo fazer uma exaltação a ele. Eu realmente queria conhecê-lo. Estou saindo disso com um orgulho de ser filha dele. Em relação a torná-lo conhecido, a gente vai saber a partir desta semana.


Fonte: Veja.com


Berta Loran: Veterana da GRAÇA



Conhecida pelos papéis cômicos, a atriz Berta Loran vive a divertida Loló em ‘Cama de gato’, sua volta às novelas depois de 25 anos


Na apresentação do elenco de “Cama de gato”, em setembro do ano passado, o diretor Ricardo Waddington pediu aplausos para apenas uma das atrizes do time da novela: Berta Loran. A demostração de respeito — e carinho — emocionou a atriz de 83 anos.

Berta estava longe dos folhetins desde “Amor com amor se paga” (1984), de Ivani Ribeiro.

— Sempre fui do lado do humor. Trabalhei 17 anos nos programas do Jô Soares, depois mais sete anos na “Escolinha do Professor Raimundo”. Fora os outros programas, como “Bairro feliz”. A TV Globo me aposentou com 36 anos de trabalho. Em 2005, fiquei no “Zorra total” ganhando cachê extra. É muito bom ser aposentada — declara Berta.

Mas desde 2009, a atriz está batendo ponto no Projac três vezes por semana para gravar as cenas de Loló. Animada líder do núcleo da terceira idade, a personagem tem um affair com Waldemar (Luiz Gustavo) e vai fazer sucesso com o blog que criará.

— Loló e Waldemar se abraçam, falam coisas bonitas. É lindo para mostrar que os idosos não estão mortos. Ela também tem uma filha que nunca a visita, é um belo recado para netos e filhos que enfiam os pais e avós em asilos — alfineta Berta. — Mas no geral a Loló é toda para cima como eu sou.


Sou viúva duas vezes, sou viúva alegre.

Berta nasceu na Varsóvia, onde foi batizada Basza Ajs, e chegou ao Brasil aos 9 anos. A família judia fugiu antes de a guerra começar.

— Quando o Hitler começou a gritar, meu pai veio, trouxe minha mãe, eu e meus cinco irmãos em viagens de navio. Nos instalamos num sobrado da Praça Tiradentes — lembra.

Por incentivo do pai, José Ajs, ator e alfaiate, Basza ingressou no teatro aos 14 anos. Nessa época, aliás, já assinava Berta.

— Quando meu pai foi tirar a minha certidão para eu entrar no colégio, pois eu vim no passaporte da minha mãe, e falou “Basza”, o delegado disse para ele não fazer isso comigo. Meu pai falava muito mal português e o delegado sugeriu Berta. O Loran veio depois, quando comecei a fazer teatro no Carlos Gomes — conta.

Quando se casou pela primeira vez, a atriz mudou-se com o marido para Buenos Aires.

— Ele tinha 51 anos e eu, 20. Eu o aguentei por 11 anos e me desquitei — recorda. — Depois, aos 37 anos, me casei com um rapaz de 37 também. Mas ele me trocava por qualquer uma. Na terceira mulher que telefonou dizendo que estava com o meu marido, não aguentei. Elas diziam para mim que ele falava que eu estava doente. E eu respondia: “Vocês não me veem na televisão?” Berta acabou não tendo filhos.

— Fiz dois abortos do velho. Éramos pobres de marré deci, morávamos em pensão vagabunda, não dava para ter filhos.

Quando quis ter, o útero já não estava bom.

Nem as histórias mais delicadas tiram a alegria da atriz que viveu — e sobreviveu — do humor. Um de seus maiores orgulhos é o “Divirta-se com Berta Loran”, espetáculo em que sapateava, cantava, dançava e contava piadas. Foram três anos em cartaz.

— Com o dinheiro que ganhei, comprei este apartamento (em Copacabana), de três quartos e duas salas, à vista por 7 milhões de cruzeiros — diz Berta, orgulhosa.

Outra grande satisfação é o dom de se maquiar sozinha antes de entrar em cena.

— Minha maquiagem é toda dos EUA.

Quando comecei a ter dinheiro, comecei a me tratar. Eu mereço, dá um cheiro no meu perfume! Comprei dois vidros na volta da minha última viagem. Adoro viajar, estive sete vezes nos EUA, falo inglês como português e me sinto em casa. Levo uma irmã ou prima comigo... Sou a única da família que venceu, o resto sobreviveu mal.



Fonte: Revista da TV - O Globo - 10/01/10.




sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Thaís Portinho anuncia venda do Teatro Posto 6



No mês em que completaria 21 anos, o Teatro Posto 6, em Copacabana, sairá de cena. Está marcada para este domingo a última apresentação da peça “3 Mulheres 1 Destino”, protagonizada pela atriz Lady Francisco, no palco da casa, que está sendo vendida pela proprietária, a atriz Thaís Portinho. Segundo ela, o interessado já deu o sinal de reserva, mas ainda faltam duas certidões para a concretização da venda. O valor do negócio é mantido em segredo, mas o destino do imóvel, segundo publicado na coluna Ancelmo Gois no GLOBO, seria tornarse um templo evangélico.

Thaís garante que os compradores não são pastores: — Foi um negociante que quis comprar. Ele disse que pretende alugar para igrejas. Mas o negócio em si ainda nem foi fechado — disse a atriz, que recebeu a proposta durante as festas de fim de ano. — Foi meu presente de Natal. Comprei uma sala em 1987, inaugurei o teatro em 1989 e estou vendendo minha sala. Não podia continuar com as despesas.

Thaís disse que botou o imóvel à venda há dois anos e, desde então, aguardava uma proposta de compra ou parceria: — Vivi bem por muitos anos, mas a concorrência aumentou, surgiram muitos centros culturais patrocinados por instituições. Um teatro pequeno como o meu não pode oferecer vantagens aos artistas.

Os grandes não cobram o que preciso cobrar para pagar funcionários e condomínio.

O Teatro Posto 6 fica na Rua Francisco Sá 51 e tem capacidade para 130 pessoas. Thaís conta que, ano passado, procurou a prefeitura para negociar uma parceria: — Participei de duas reuniões, ficaram de me procurar depois, mas não tive retorno.

Gerente da rede de teatros da Secretaria municipal de Cultura, Alessandra Reis disse que assumiu em julho e não sabia das reuniões. Ela ressalta que está à disposição da atriz para conversar e tentar buscar uma alternativa para a casa.


Fonte: O Globo - 08/01/10.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Lica Oliveira lembra do tempo em que brilhava nas quadras de vôlei como Eliani


Atriz da novela "Viver a Vida" jogava na Seleção Brasileira de Vôlei dos anos 80 com o nome de Eliani.

Relembre:



Eva Todor ganhará homenagem no Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro



Foram anunciados na manhã desta quarta-feira, 6/1, a lista dos finalistas cariocas do Prêmio Shell de Teatro.

Na ocasião, foram divulgadas as indicações referentes às peças que estrearam entre julho e dezembro do ano passado.

A premiação também prestará homenagem à atriz Eva Todor, "por sua iluminada trajetória no cenário artístico brasileiro".

Os vencedores serão conhecidos em março deste ano. Na próxima semana, serão anunciados os finalistas do segundo semestre do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo.


Fonte: Folha online.





Yaçanã Martins na estreia de "Dalva & Herivelto"


Elenco de Dalva & Herivelto, incluindo Yaçanã Martins, se reúne para a estreia da minissérie:




Joana Fomm pede emprego a Gilberto Braga



Afastada da telinha desde 2007, quando descobriu que estava com câncer, Joana Fomm quer voltar à ativa. A atriz já entrou em contato com Gilberto Braga, autor de inúmeras novelas das quais participou, e pediu ajuda para retornar ao batente.

Braga prometeu um papel para Joana em sua próxima novela, prevista para estrear no final deste ano.

A atriz estava escalada para viver a Marion, em Paraíso Tropical, quando descobriu que estava doente. A personagem ficou, então, com Vera Holtz, que teve apenas uma semana de preparação.


Fonte: O Fuxico.




Ele já sabia



De Carlo Mossy, eterno galã da comédia erótica, sobre a descoberta pelos cientistas de que o ponto G não existe: “Eu já sabia. O prazer está espalhado pelo corpo da mulher e esse ponto é diferente em cada uma, precisa ser descoberto com a ajuda dela. Tive mulheres que chegavam ao orgasmo com simples beijos nos seios”.

Aliás e a propósito

Mossy começou a vida sexual aos 13 anos. Anotou 686 mulheres. Calcula em torno de 9 mil orgasmos para ele e 18 mil para elas: “Ninguém tem certeza do orgasmo feminino, mas era a demonstração física que elas faziam. Só depois eu tratava do meu”.


Fonte: Coluna Gente Boa - O Globo - 06/01/10.


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Yaçanã Martins assiste estreia de "Dalva & Herivelto" em sessão especial



O elenco de "Dalva e Herivelto - Uma canção de amor" se reuniu na noite desta segunda, 4/1, para assistir à estreia da minissérie em um cinema do Rio de Janeiro.

Yaçanã Martins, filha do cantor com Lurdes - na minissérie vivida por Maria Fernanda Cândido - respirou aliviada:

- Estava apreensiva, ansiosa com esta exposição. Mas estou muito feliz com esse trabalho de resgate que foi feito, para as novas gerações saberem quem foi Herivelto.

O receio de Yaçanã diz respeito às cenas que ainda vão ao ar nos quatro capítulos da minissérie. Em meio a seu processo de separação de Dalva, Herivelto Martins fez declarações contra a cantora nos jornais, tornando públicas todas as brigas do casal. A crise, que mobilizou a sociedade à época, seria a mesma nos dias de hoje ou tomaria proporções ainda maiores com a internet, o Twitter e as mídias sociais?

- Sinceramente, não sei como isso seria hoje em dia - disse Fabio, Assunção, intérprete de Herivelto, sem querer tomar partido de nenhum dos lados. - Mas pelo nível de humanidade e verdade que eles tinham, acho que viveriam tudo com a mesma intensidade, independente de estarem expostos.


Yaçanã concorda:

- Uma briga é uma briga em 1800 ou em 2200 - disse a atriz, acrescentando apenas que não sabe se as pessoas dariam tanta importância à separação dos cantores como deram na época. - Hoje há uma banalização dos valores, ninguém se espanta mais com nada.



Fonte: O Globo online.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Morre o comediante Roberto Roney



O ator e comediante Roberto Roney, de 70 anos, morreu no início da noite deste domingo (3/1) em sua casa, no bairro de Copacabana, Zona Sul do Rio. Segundo uma amiga da família, Roney sofria de câncer no pulmão e faleceu por causa de uma insuficiência respiratória.

Roney estreou na extinta TV Tupi, em 1963, e participou de vários programas humorísticos, como a "Escolinha do Professor Raimundo", onde interpretava o personagem Simplício Carneiro. O último trabalho do ator na televisão foi em 2005, como o Everaldo da novela "A lua me disse", da TV Globo.

No cinema, o comediante participou de filmes brasileiros como "As loucuras de um sedutor" e "Perdidos no vale dos dinossauros", além da produção italiana de 1984, "Eu, você, ele e os outros", onde atuou ao lado dos atores Terence Hill e Bud Spencer.

O corpo do ator foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, nesta segunda-feira (4).


Fonte: G1.




Homenagem a Zeni Pereira (1924 - 2002)




A atriz Zenith Pereira de Castro, conhecida artisticamente como Zeni Pereira nasceu em 9 de dezembro de 1924, em Salvador, Bahia.

Zeni, também creditada como Zeny, interpretou ao longo de sua carreira diversas personagens com o biotipo de "Mammy", como Januária, a escrava-cozinheira de "Escrava Isaura".


Teatro Experimental do Negro

Assim como vários atores negros de sua geração, Zeni Pereira iniciou sua carreira no TEN - Teatro Experimental do Negro, ao lado de Ruth de Souza, Haroldo Costa, Léa Garcia, Abdias do Nascimento, entre outros.

Pelo TEN, ela atuou em peças como "Aruanda", em 1948, e viveu "Clio", mãe do personagem-título de primeira montagem de "Orfeu da Conceição".

Em 1951, Zenbi atuou em "Paiol Velho", de Abílio Pereira de Almeida, no Teatro Brasileiro de Comédia, ao lado de Cacilda Becker.


Carreira no Cinema

No Cinema, Zeni Pereira estreou em "Orfeu Negro", de 1959.

Em seguida atuou em "Teus Olhos Castanhos" (1961), "Samba em Brasília" (1961), "Um Morto ao Telefone" (1964), "Samba" (1965), "Jovens Pra Frente" (1968), "Pais Quadrados... Filhos Avançados" (1970), "Como Ganhar na Loteria sem Perder a Esportiva" (1971), "Rua Descalça" (1971), "Quando o Carnaval Chegar" (1972), "Som Amor e Curtição" (1972), "Um Marido Sem... É Como um Jardim Sem Flores" (1972), "O Pica-Pau Amarelo" (1973), "Salve-se Quem Puder" (1973), "O Comprador de Fazendas" (1974), "O Trapalhão na Ilha do Tesouro" (1975), "Os Pastores da Noite" (1975), "Uma Aventura na Floresta Encantada" (1978), "Gabriela, Cravo e Canela" (1983), "Blame It on Rio" (1984), "Fêmeas em Fuga" (1985), "Brasa Adormecida" (1987) e "Running Out of Luck" (1987).


Primeiros papeis na TV

Na TV, Zeni Pereira estreou em "O Sítio do Picapau Amarelo", na TV Tupi, em 1952, no papel de Tia Nastácia.

Sua primeira novela foi "O Doce Mundo de Guida", exibida pela TV Tupi, em 1969. No mesmo ano atuou em "Véu de Noiva", de Janete Clair, na TV Globo.


Carreira na TV e Gilberto Braga

Na TV, Zeni Pereira atuou em novelas, minisséries, seriados e especiais.

Foi uma das atrizes que mais trabalhou com o novelista Gilberto Braga - atuou em seis produções escritas por ele, incluindo o grande sucesso "Escrava Isaura", no qual interpretou a cozinheira Januária.

Após "Véu de Noiva", Zeni integrou o elenco de "Verão Vermelho" (1970), "Irmãos Coragem" (1970), "O Homem Que Deve Morrer" (1971), "Bicho do Mato" (1972), "A Patota" (1972), "Carinhoso" (1973), "Feliz na Ilusão" (1974), "Escalada" (1975), "Escrava Isaura" (1976), "Dona Xepa" (1977), "Corpo a Corpo" (1984), "O Pagador de Promessas" (1988), "Vale Tudo" (1988), "Anos Rebeldes" (1992) e "Pátria Minha" (1994).

Também participou de programas como "Chico City" (1973), "Plantão de Polícia" (1979) e "Você Decide" (1992 e 1993).


Falecimento

Zeni Pereira faleceu em 21 de março de 2002, no Rio de Janeiro, de falência múltipla dos órgãos, em decorrência de um derrame cerebral.



Veja abaixo uma sensível cena de Zeni Pereira (com Antônio Pitanga) no filme "Quando o Carnaval Chegar", de Cacá Diegues (1972):





Fontes de Consulta: Site Gilberto Braga online, Site Memória Globo, Site Herval Rossano, Captura do filme "A Negação do Brasil", Site Cine Brasil, Site Teledramaturgia, Portal IMDb, Enciclopédia Itaú Cultural de Teatro, Site O Mundo Mágico de Lobato, Fotolog O Faz de Conta de Lobato.


sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Enoli Lara inaugura 2010 com topless em Copacabana


Aos 59 anos, atriz símbolo sexual dos anos 80 curte a praia sem medo de ser feliz.


Enoli Lara, que nos anos 80 fazia a cabeça dos marmanjos, resolveu começar 2010 de peito aberto. Literalmente. A atriz de 59 anos fez um topless em Copacabana, no Rio, neste ensolarado dia 1º de janeiro. Sem medo de ser feliz!


Fonte: Site Ego.