quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Perfil: Monique Curi



Monique Curi nasceu em 3 de fevereiro de 1969, em Belo Horizonte, Minas Gerais.


Início de Carreira

Monique Curi iniciou na carreira artística com apenas 10 anos, vivendo a Paloma menina da novela "Os Gigantes" (1979).


Trabalhos em TV

Após "Os Gigantes", Monique trabalhou em "Marina" (1980), "Baila Comigo" (1981), "Quem Ama Não Mata" (1982), "Sol de Verão" (1982) e "Transas e Caretas" (1984).

Aos 17 anos, Monique voltou para Belo Horizonte, sua cidade natal, em companhia dos pais, Herta Waller Curi e Dib Curi Filho. “Nessa época, me cansei da correria, das responsabilidades da profissão e decidi parar com tudo”, disse ela em uma entrevista.

Prestou vestibular para psicologia, curso que não chegou a concluir. Durante o afastamento voluntário, recebeu um convite do diretor Marcos Paulo para integrar o elenco da novela "O Outro", em 1987. Mas recusou a proposta.

Ela só voltaria a atuar em 1991, quando de novo mudou-se para o Rio. Seu retorno foi na novela "Felicidade", de Manoel Carlos. “É sempre difícil recomeçar, mas não me arrependo de ter dado vários intervalos na minha carreira”, disse.


Carreira no Teatro

No Teatro, Monique Curi atuou em várias peças, como "Lalo e Lia – A Divertida Comédia da Vida a Dois", e vários infantis, como "Loja de Brinquedos"


Reencontro com Manoel Carlos

Em 2000, decidida a voltar à tevê, ela ligou para o autor Manoel Carlos, com quem já trabalhara em quatro novelas, e ganhou um papel em "Laços de Família". Na trama, ela vivia a secretária Antônia, que trabalhava na clínica de Helena, vivida por Vera Fischer, de quem se tornou grande amiga.


Notícias Recentes

Em 2007, Monique Curi voltou aos palcos, na peça "Tudo Que É Teu É Meu", de Ana Paula Botelho e Marcelo Mello, e direção de Monica Lazar. A comédia dramática retrata a convivência entre dois irmãos que se reencontram e relembram diferentes fases de suas vidas.

No período em que esteve afastada da vida artística, casou-se com o empresário Leonardo Mattos, com quem tem dois filhos; prestou vestibular para Comunicação Social da Faculdade Hélio Alonso



Fontes de Consulta: Acervo Balaio do Carl Ole, Revista Istoé Gente, Acervo Site Por Onde Anda?, Site "Laços de Família", O Fuxico, Site Guia da Semana.

Criação do mosaico de fotos: Leo Ladeira.

Magda Cotrofe: 'Sinto falta do assédio'




Personagem marcante dos anos 80 e 90, a modelo e atriz Magda Cotrofe ficou conhecida por suas três capas da “Playboy”, (1985, 1986 e 1987) e também por sua semelhança física com Luiza Brunet. Precurssora do biquíni fio dental, Magda, que atuou no “Viva o gordo”, foi considerada o furacão que revolucionou o mundo feminino na década de 80.

Hoje, aos 44 anos, Magda, deslumbrante como sempre, diz que sente falta da mídia, mas garante que não sofre com o anonimato. “Sinto saudades do público e do assédio, mas minha vida também é ótima como está”. Longe dos holofotes, a morena faz seu pé de meia como empresária investindo na carreira de design de jóias. “Este ano lanço a minha linha de joias, que vai se chamar MC Cotrofe”.

Orgulhosa de seu passado, ela guarda com carinho todos os trabalhos, mas destaca a capa da ”Playboy“, em 1987. ”O ensaio de noiva foi o mais marcante“. Perguntada se posaria novamente nua, a musa responde sem pestanejar: “Com certeza, já fiz três ensaios e não teria problema em fazer mais um. Sei quem fui e quem sou, não nego o me passado”.


Veja mais fotos atuais de Magda Cotrofe:




Produtora executiva: Flavia Costa/ Produtora moda: Paula Aprouch/ Foto: Wagner Carvalho/ Maiô: By Adilla Soares.

Fonte: Extra online.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Etty Fraser na coletiva de imprensa de "Uma Rosa Com Amor"



A coletiva de imprensa de Uma Rosa Com Amor, nova novela do SBT, aconteceu na manhã desta terça-feira, 23 de fevereiro, em São Paulo.

Depois da apresentação de um vídeo, a imprensa conversou com Tiago Santiago, autor da trama, Del Rangel, diretor, e com todo o elenco.

A atriz Etty Fraser, a cozinheira Antonieta de Uma Rosa Com Amor, posou para a câmera do site do SBT, assim como Luciana Vendramini, que volta às novelas após um período de cinco anos.


Fonte: Blog SBT FÃ


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Arquivo: Leina Krespi em "O Minotauro" (Sítio do Picapau Amarelo)



Arquivo: Leina Krespi como Aspásia, a mulher de Péricles (Jorge Cherques) no episódio "O Minotauro" (1978) do Sítio do Picapau Amarelo (TV Globo). No episódio, Leina (1938 - 2009) contracenou com Zilka Salaberry (1917 - 2005), a Dona Benta.











Daniel Lobo, ex-Pedrinho do Sítio: no palco e em CD



De papeis rabiscados e amassados, nasceram poesias. E da mistura desses textos com música surgiu o CD ‘Amantes do Girassol’, que o ator Daniel Lobo , que viveu o Pedrinho do Sítio do Picapau Amarelo da TV Globo nas temporadas de 1985 e 1986, lança simultaneamente à estreia do espetáculo homônimo, no Teatro do Centro Cultural da Justiça Federal, na próxima sexta-feira. Para interpretar os versos do álbum, ele convidou feras da teledramaturgia, como Reynaldo Gianecchini, Paulo Goulart, Mariana Ximenes e José Mayer.

"Trabalhei com eles na novela ‘Esperança’ e todos me incentivaram a realizar este projeto”, conta o ator. Para cada intérprete, um poema especial. “Pensei no que a voz e a imagem de cada um representava. José Mayer tem fama de galã, por isso ofereci ‘Gato Escaldado’, que conta a história de um homem desprezado pela mulher a mada”, diverte-se Daniel, entregando o amigo: “Ele me contou que já levou muitos foras”.

No ‘making of’ da gravação do CD, que também tem versão multimídia, o intérprete do Marcos de ‘Viver a Vida’ assume: “A causa é boa, o poema, interessante, e amar vale a pena. Errar vale a pena e esperar até 3h da manhã a ligação de alguém, também”.


Já Mariana Ximenes interpreta, ao lado de Paulo Goulart, a poesia erótica ‘Anatomia de Sensações’. “Queria uma mulher com voz de ninfeta e um homem experiente. Achei inusitado juntar os dois. Eles adoraram”, revela Daniel, que, na peça, encena os versos acompanhado pelo piano de José Carlos Assis Brasil. “É um espetáculo mágico, em que a palavra se entrelaça perfeitamente com o som”, orgulha-se o pianista.

Reynaldo Gianecchini empresta sua voz para a faixa-título do álbum, ‘Amantes do Girassol’, orquestrada por Wagner Tiso. “A poesia pedia uma pessoa doce e é isso que Gianecchini é”, elogia Daniel. Nos versos entoados pelo galã, o desejo do poeta concretizado. “Quero fazer uma obra-prima. O verso puro de apenas ser. E viver”...


Fonte: O Dia - 22/02/10.



Arquivo: Obituário de Yara Cortes (2002)


O Globo: 18 de outubro de 2002:


Foto: © Site Por Onde Anda?

Foto Histórica: Monique Curi e a falecida Maria Alves em 2007




Fotos históricas: a atriz Monique Curi, em 2007, recebe a visita da atriz e cantora Maria Alves (ou Maria Dealves) nos bastidores da peça "Tudo Que É Teu É Meu".

Maria Alves, que ficara grande amiga de Monique em 1982, quando fizeram juntas "Sol de Verão", faleceu pouco tempo depois, em 8 de maio de 2008, vítima de câncer.






Fotos: Leo Ladeira. © Site Por Onde Anda?


Perfil : Danton Jardim



Danton Jardim nasceu em 1948, no Rio de Janeiro.

É ator e foi modelo e um dos mais famosos galãs brasileiros do final dos anos 70 e início dos 80.


Primeiros Trabalhos

Danton Jardim começou a carreira como modelo.

Em 1970, estreou como ator no filme "Pais Quadrados... Filhos Avançados", de J.B. Tanko.


Carreira no Cinema

Após "Pais Quadrados... Filhos Avançados", Danton atuou em outros longas, tais como: "Como Ganhar na Loteria sem Perder a Esportiva" (1971), "Os Machões" (1972), "Salve-se Quem Puder" (1973), "A Extorsão" (1975), "Mulher Objeto" (1981), "Pecado Horizontal" (1982), "Punks - Os Filhos da Noite" (1982) e "O Cangaceiro Trapalhão" (1983).


Carreira na TV

A estreia de Danton na TV ocorreu em 1977, na novela "Sinhazinha Flô", de Lafayette Galvão, baseada nos romances Til, A Viuvinha e O Sertanejo de José de Alencar. Danton, um dos maiores galãs dos anos 70, fazia par romântico com a atriz Thaís Andrade.

Em seguida atuou em "Dancin' Days" (1978), "Água Viva" (1980), "Santa Marta Fabril" (1984) e "Tudo em Cima" (1985).

Em 1995, atuou na novela teen da TV Globo "Malhação".

Danton participou também de diversos filmes publicitários para a TV, como a célebre campanha das cuecas Hering, em 1981.


Trabalhos Recentes

Em 2006, Danton voltou à TV, em participações nos programas Zorra Total e Linha Direta Justiça.

Em 2007, ele fez uma participação em "Sete Pecados", da TV Globo.

No mesmo ano, atuou no humorístico Zorra Total, contracenando com Mila Moreira e Maria Clara Gueiros.

Em 2009, Danton participou das novelas "Mutantes - Promessas de Amor", na TV Record, e "Caras & Bocas", da TV Globo.



Fontes de Consulta: Acervo Site Tetê Pritzl, Site InterFilmes.com, Site Teledramaturgia, Portal IMDb, Blog Memória da TV, Site Raul Cortez, Site Gilberto Braga online, Canal Auxiliarbroadcast (YouTube), Canal de mdourado (YouTube), Portal Rede Record, Site "Caras & Bocas".


Criação da Colagem de Fotos: Leo Ladeira


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Tânia Alves homenageia Emilinha, Marlene e outras em shows no Rio



Tânia Alves sempre teve que se dividir entre as atividades de atriz e cantora e até hoje não consegue dizer qual dos ofícios prefere. Mas segunda e terça-feira, às 19h30m, é a cantora que sobe ao palco do Teatro Rival para homenagear a grande amiga Emilinha Borba, além de Marlene, Linda e Dircinha Batista, Herivelto Martins, Dorival Caymmi, Dalva de Oliveira e outros no show "Cantando a Era de Ouro do Rádio".


Como você se divide entre a cantora e a atriz? Hoje você é mais uma coisa que outra?

TÂNIA ALVES: A minha agenda é uma loucura, uma gincana. Tento conciliar, mas nem sempre posso fazer tudo. Escolho o que me apaixona mais, seja em cinema, teatro, televisão ou música. Mas as duas coisas estão na minha essência. Nasci com esses dois dons e agradeço todo dia a papai do céu. Demorei a assumir minha profissão porque a família foi muito contra. Meus pais não admitiam a vida de artista. Na verdade nem sei o que faço mais... Estou fazendo shows, viajando com a peça "Monólogos da vagina", captando verba para trazer o musical "Tieta do agreste" para o Rio. Ufa! Comecei em teatro musical, ou seja, fazendo as duas coisas e ainda dançando. Isso sem falar no meu spa, o Maria Bonita, meu projeto de vida que completou 20 anos.


O seu show é sobre a Era do Rádio e suas grandes estrelas. Qual a sua relação com o veículo? O que você mais gostava de ouvir?

TÂNIA: Eu ouvia muito a Rádio Tamoyo quando criança. Gostava do programa "Músicas na passarela". Quando cresci um pouco mais, ligava para lá para pedir músicas. Mas, antes disso, com 4 anos, meu pai me ensinou violão, e eu aprendia aquelas canções de dor de cotovelo para tocar com ele. Só quando veio a bossa nova é que houve uma cisão entre a gente. Peguei o final desse período. Ouvi muito Angela Maria, Elizeth e Maysa na Nacional.



Qual o repertório do show? Com qual canção você se emociona mais?

TÂNIA: O repertório é uma homenagem a esses artistas e compositores. Muitas das músicas do show, eu gravei na minha coleção de boleros. Mas tem muito samba, samba-canção. E uma homenagem especial a Emilinha. O Flávio Mendes, que faz a direção musical, me ajudou nessa parte. Mas muito pouca coisa, eu não conhecia de criança. Interpreto, por exemplo, "Se queres saber", que foi lançada pela Emilinha e regravada depois pela Nana Caymmi, de quem eu também sou fã; "Carinhoso", de Pixinguinha e Braguinha; "Último desejo", de Noel Rosa e "Devolvi", um grande sucesso da carreira de Núbia Lafayette.



Então você é Emilinista...

TÂNIA: Trabalhei com a Marlene na "Ópera do Malandro". Ela fazia a minha mãe. Mas com a Emilinha eu tinha uma relação pessoal. Viajei com ela e o Dussek pelo Projeto Pixinguinha, e nos tornamos muito amigas. A segunda parte do show é uma homenagem a ela. Canto as marchinhas mas também músicas românticas e baiões de seu repertório. Mas vai acabar em um grande carnaval. O fã-clube dela me ajudou muito, me emprestou acessórios. Mas não interpreto a personagem.



O Globo online - 21/02/10


sábado, 20 de fevereiro de 2010

Perfil: Angelina Muniz



Angelina Maria Muniz Zagari, artisticamente conhecida como Angelina Muniz nasceu no Rio de Janeiro, em 21/03/1955.

É mãe da cantora Aline Muniz (fruto de sua união com o economista José Luis Ramos) e irmã da também atriz Rosana Muniz.

Angelina é casada com Walter Zagarig, superintendente comercial da Rede Record.


Início de Carreira

Angelina Muniz começou sua carreira como modelo fotográfico de roupas e de bronzeadores.

Chegou a trabalhar também como secretária de advogados, embaladora de sabonetes e como vendedora de óculos.

Em seguida cursou estudou teatro na Escola Jayme Barcelos.


Trabalhos na TV

Angelina Muniz estreou na TV em 1979, na novela "Sinal de Alerta", da TV Globo, interpretando uma secretária.

Em 1980, teve papel de destaque em “Pé de Vento”, de Benedito Ruy Barbosa, exibida na Bandeirantes.

Sua atuação carimba o passaporte para a Globo, onde marcou presença em várias novelas como “Plumas & Paetês” (1980), de Cassiano Gabus Mendes; "Jogo da Vida" (1981), de Silvio de Abreu; "Final Feliz" (1982), de Ivani Ribeiro; “Vereda Tropical” (1984), de Sílvio de Abreu e "Amor com Amor Se Paga" (1984), de Ivani Ribeiro.

Em 1985, protagonizou, no SBT, a novela "Uma Esperança no Ar".

Voltou à Globo em 1987, em "Sassaricando", de Silvio de Abreu. Em 1990, atuou em "Gente Fina", de Luís Carlos Fusco.

Em 1994, participou, no SBT, do remake de "Éramos Seis". Na mesma emissora atuou em seguida em "Sangue do Meu Sangue" (1995), "Dona Anja" (1996) e "O Direito de Nascer" (2001).

Em 1999, atuou em "Tiro & Queda", na Record.

Em 2005, voltou à Globo, atuando em "Bang Bang".

No ano seguinte, transferiu-se à Rede Record, onde participou de "Bicho do Mato" (2006-2007) e "Caminhos do Coração" (2007).


Trabalhos no Cinema

Angelina Muniz estreia no Cinema em "Nos Embalos de Ipanema" (1978), no papel de Verinha, namorada de André de Biase.

Atuou em seguida em "Fim de Festa" (1978), "O Sol dos Amantes" (1979), "As Borboletas Também Amam" (1979), "Amante Latino" (1979), "O Inseto do Amor" (1980), "O Grande Palhaço" (1980), "Karina, Objeto do Prazer" (1981) e "Tchau Amor" (1982).

Um dos símbolos sexuais daquela época – chega a posar três vezes para a Revista Playboy -, a atriz ficou associada ao cinema popular e às comédias eróticas dos anos 1970 e 1980, mas o filme preferido de Angelina é o juvenil “O Grande Palhaço” (1980), dirigido por William Cobbett.


Trabalhos no Teatro

No teatro, atuou em peças como "A Detetive Mágica", "Um Pijama para Seis" e "Casa, Comida e Alma Lavada".


Trabalhos Recentes

Até 2000, Angelina apresentou um programa na extinta Rádio Musical FM.

Em 2007, fez uma participação especial no longa Olho de Boi, que esteve no Festival de Cinema de Gramado.

Em 2007, Angelina participou de "Caminhos do Coração", e no ano seguinte, de "Os Mutantes - Caminhos do Coração"

Em 2008 e 2009, atuou em "Louca Família", sitcom da Rede Record, idealizado por Tom Cavalcante.



Veja mais fotos de Angelina Muniz em seu álbum no Site Por Onde Anda?



Fontes de Consulta: Site Mulheres do Cinema Brasileiro, Acervo Site Por Onde Anda?, Wikipédia, Portal IMDb, Acervo Site Balaio do Carl Ole, Site Teledramaturgia, Site Guia da Semana, Site Memória Globo, Site Montenegro Cultural, Istoé Gente, O Fuxico, Blog Jean Fercondini, Site Ego, Portal Caras, Portal Área VIP, Contigo.

Criação da Colagem: Leo Ladeira.


Perfil: Sura Berditchevsky



Silvia Berditchevsky, artisticamente conhecida como Sura Berditchevsky nasceu em São Paulo, em 11/07/1953.

É atriz, diretora, professora de Teatro, escritora e direção de atores em TV.

Descendente de imigrantes judeus russos, Sura teve seu primeiro contato com o teatro por meio de um tio, David Berditchevsky que era diretor e cenógrafo.



Início de Carreira

Já morando no Rio, a adolescente Sura chegou a freqüentar o grupo de teatro de seu tio, ao lado de seus irmãos, Sergio e Helio. Mas como sempre chegava atrasada, ele a pôs para fora do grupo.

Nesta época, Sura estudava no Liceu Franco-Brasileiro, e, em plena ditadura, reativou o grêmio e conseguiu levar para lá um professor de teatro. Montaram obras de Brecht e Pirandello.

Sura costumava assistir muitos espetáculos. Ia a São Paulo assistir o Grupo Oficina, freqüentava o MAM no seu auge, onde seu irmão Sergio expunha no Salão de Verão e assistia aos filmes do famoso Cine Paissandu, no Rio.

"Eu fiz comunicação na Fluminense. Queria fazer jornalismo, algo ligado a áudio visual. Estudei piano, violão, harpa. Resolvi, de repente, que queria ser harpista. Ninguém falava no instrumento e no Rio havia pouquíssimas harpistas",, disse ela em entrevista ao Site do CBTIJ.



O Tablado

Foi seu tio, David, o mesmo que havia "carinhosamente" a "expulsado" do grupo, quem a levou para ver uma peça no Tablado, obviamente já imaginando que seria uma boa opção ela se tornar aluna de Maria Clara Machado.

"Meu nome é Silvia. Só minha família me chamava Sura, porque é um nome russo judaico. Foi no Tablado, graças ao Bernardo (Jablonski) que partilhava de uma certa intimidade familiar, que todos passaram a me chamar de Sura, também. A Maria Clara foi uma luz no meu caminho. Era uma pessoa que falava coisas diferentes das que eu vinha escutando até então, por mais atípica que minha família fosse. A Clara tinha um interesse muito grande pelas pessoas diferentes, pelo ser humano. E também pelos adolescentes maluquinhos, conflitados, como eu. Por isso ficou muito próxima de mim e eu, dela. Ela teve um interesse muito grande pela minha crise de adolescente, pelas coisas com as quais eu me identificava ou não. Mais que a formação do ator ela se interessava pela formação do indivíduo", disse Sura.

No Tablado, Sura começou como contrarregra, limpando o palco. Entre uma sessão e outra de Tribobó City, varria toda uma chuva de papel prateado que caía em cena. Logo no primeiro ano de Tablado, foi promovida de contrarregra para sonoplasta na peça, Tribobó City. No final da peça, ainda entrava em cena de índia. Fazia parte do grupo dos índios mescaleiros, ao lado de Wolf Maia.

No Tablado, Sura atuou nas peças "Tribobó City" (1971), "O Boi e o Burro no Caminho de Belém" (1971), "Um Tango Argentino" (1972), "O Boi e o Burro no Caminho de Belém" (1973), "O Embarque de Noé" (1973), "Vassa Geleznova" (1974), "O Dragão" (1975), "Dependências de Empregada" (1976), "O Patinho Feio" (1976), "Quem Matou o Leão?" (1978) e "Os Cigarras e Os Formigas" (1981).

Sura foi também uma das primeiras professoras - ao lado de Bernardo Jablonski, Louise Cardoso, Milton Dobbin, Carlos Wilson - o Damião e Silvia Fucs - do Tablado, após Maria Clara Machado.



Grupo Irmãos Flagelo

Paralelamente às suas atividades no Tablado, ainda nos anos 70, Sura foi uma das fundadoras do Grupo Irmãos Flagelo, formado também por Milton Dobbin, José Lavigne e Cacá Mourthé.

Numa época de censura e repressão, foi pioneiro ao levar espetáculos para a rua. O primeiro espetáculo foi "Um Fiasco" e o segundo, "Cócegas". Neste último entrou a Guida Vianna e o Fernando Berditchevsky. O grupo tinha a direção circense de Zdenek Hampl então recém chegado de Praga.

Com os Irmãos Flagelo, Sura se apresentou em festas, escolas e praças do Rio de Janeiro e periferia. Eram subvencionados pela Secretaria de Parques e Jardins, durante dois anos. Iam de ônibus, vestidos de palhaço.

"A Clara foi a grande incentivadora dos Irmãos Flagelo. Acabou escrevendo e nos colocou em Quem matou o Leão? Os palhaços do texto são uma espécie de homenagem aos Irmãos Flagelo. Eu fazia um palhaço homem, um burocrata de gravata, que trabalhava na companhia telefônica, que foi inspirado no Groucho Marx".



Trabalhos em TV

A estreia de Sura na TV ocorreu em 1978, no grande sucesso de Gilberto Braga, "Dancin' Days".

No ano seguinte, ela foi uma das protagonistas de "Marron Glacê", de Cassiano Gábus Mendes, novela na qual fez par romântico com Paulo Figueiredo.


Em 1980, Sura atuou em uma nova novela de Cassiano Gábus Mendes: "Plumas e Paetês", na qual vivia uma das modelos da trama, Lídia.

Em 1981, Sura voltou a trabalhar ao lado de Paulo Figueiredo, na novela "Terras do Sem Fim", de Walter George Durst. Ela vivia Ester, mulher de um fazendeiro que se envolvia com o personagem de Figueiredo.


Suas novelas seguintes foram "Santa Marta Fabril" (1984), "Selva de Pedra" (1986), "Barriga de Aluguel" (1990) e "Fera Ferida" (1993).

Em 1998, Sura participou de "Era uma Vez". Nessa época ela também dirigia o núcleo infantil da TV Globo.

Em 2004, ela voltou às novelas em "Senhora do Destino".

Sura também atuou nos programas Caso Especial, "Você Decide" e "Linha Direta Justiça".



Trabalhos no Cinema

Sura Berditchevsky fez sua estreia em cinema no filme "Ajuricaba, o Rebelde da Amazônia", de 1977, e com direção de Oswaldo Caldeira.

Em 1978, ela participou do elenco do longa "Coronel Delmiro Gouveia", de Geraldo Sarno.

Em 1980, ela viveu Hilda, uma das irmãs do filme "Os Sete Gatinhos", de Neville de Almeida, baseado em obra de Nelson Rodrigues.

Em 1984, atuou em "Noites do Sertão", de Carlos Alberto Prates Correia; e em "O Cavalinho Azul", de Eduardo Escorel e que teve roteiro assinado por ela.

Em 1991, Sura participou do documentário ficcionado "A Viagem de Volta", sobre tratamento e recuperação de jovens dependentes químicos (viciados) em Comunidades Terapêuticas.

Em 2004, Sura atuou no filme "O Vestido", de Paulo Thiago.




Outros Trabalhos em Teatro

João Carlos Motta, primeiro marido de Sura, escreveu "Dependência de Empregada" que foi censurada. No dia seguinte estavam no Departamento de Censura. A classe se uniu e todos estavam lá.

Depois, montaram "O Beco do Brecht", que eram cinco peças curtas, ainda inéditas.

Sura atuou também em "A Serpente", dirigida pelo Marcos Flacksman e dirigiu Claudia Jimenez em "Valsa Número 6", ambas de Nelson Rodrigues.

Em Teatro adulto, Sura participou também como atriz de "O Dragão", de Eugène Szwarz, direção Maria Clara Machado - 1975; "As Cadeiras", de Eugene Ionesco, direção João Carlos Motta - 1974; "Por que Você não vai Fazer Chá...", texto e direção Zdenek Hampl - 1972; "Dependências de Empregada", texto e direção João Carlos Motta - 1973; "A cantora Careca", de Eugene Ionesco, direção Luis de Lima - 1982; "Hedda Gabler", de Ibsen - 1983; "Na Sauna", direção e adaptação de Bibi Ferreira - 1990; "Dorotéia", de Nelson Rodrigues, direção de Carlos Augusto Strazzer - 1993; "8 Mulheres", de Robert Thomas, direção Darson Ribeiro - 2001; e "A Rosa Tatuada", de Tennesee Williams, direção Filipe Tenreiro - 2000.



Professora de Teatro, Diretora e Escritora

Quando Maria Clara teve hepatite, chamou primeiro Louise Cardoso para dar aulas. Depois Bernardo Jablonski e em seguida, Sura.

"Na verdade, antes de eu dar aulas no Tablado, dei aulas em uma escola muito interessante, que depois virou o CEAT , o Pueri Dommus dirigido pela mãe de Bia Lessa"

"Meus rascunhos, meus textos ficaram engavetados cinco anos. Comecei a escrever primeiro contos. O primeiro foi Amor de Cão, um livro sobre nascimento e tinha uma coisa meio teatralizada porque eu acompanhei o parto de uma cadela e o Paulo Azevedo que era um fotógrafo de teatro muito importante na década de 70, fotografou. Foi muito difícil assumir que eu gostava de escrever para crianças porque a minha a minha grande referência era a Clara.

O segundo livro foi Um Peixe Fora d’Água, que depois adaptei para teatro. Uma experiência maravilhosa, pois surgiu um espetáculo grandioso, musical com muitas pessoas em cena e equipe de primeira. Foi então que me descobri diretora. uma diretora de grandes espetáculos. Tive facilidade em dirigir num palco grande, usando todos os recursos do teatro".

Seu terceiro livro é "Os Olhos da Cara", lançado pela Editora Record.



Rompendo com o Tablado

Na ocasião em que O Tablado estava comemorando 30 anos, com a montagem de "Os Cigarras e os Formigas" (início dos anos 80), Sura rompeu com a casa de Maria Clara Machado.

"Eu tive uma briga com a Cacá e saímos no tapa. Foi aí que eu rompi com o Tablado e disse não queria mais aquilo. Fiquei um tempo meio afastada, fazendo cinema e televisão. Apresentava um programa sobre cinema na TV Educativa. Casei, tive a minha filha Natacha e depois lancei os livros. Foi uma crise e foi muito doloroso, mas era um momento que eu já precisava criar a minha identidade. Eu discordava de uma porção de coisas do Tablado e como era muito metida e falava tudo que eu achava... enfim aquela coisa de enfrentar a mãe, com um amor enorme, porque mesmo com meu afastamento, eu continuei ligadíssima da Clara, graças a Deus, até seu último suspiro".

Segundo Sura, a partir daí, as experiências de teatro profissional adulto que teve foram muito frustrantes: "Decepcionei-me muito e acho que isso que me levou também a fazer um trabalho mais autoral. Eu não me adequava, não concordava, achava careta. Não era uma questão de julgamento, e muito tempo depois eu fui entender que não era só a questão de ser teatro adulto ou infantil, mas uma questão ideológica de formação".



A Volta ao Infantil

Depois de lançar os livros, Sura resolveu fazer a adaptação para teatro de "O Peixe fora d'Água", juntando profissionais amigos e alunos do Tablado. O nome do peixinho protagonista é Ernesto em homenagem ao ator Ernesto Piccolo.

Depois, fez, ao lado de Neuza Caribé, "Peter Pan", estrelado por Janser Barreto.

Sura participou também da implantação do Prêmio Coca-Cola para Teatro Infantil.

Em 1995, fez a adaptação de "Diário de um Adolescente Hipocondríaco", que falava sobre prevenção sexual, para pré-adolescentes de 8 a 12 anos. Em cena, quarenta e três crianças, pré-adolescentes e adolescentes. Os atores adultos faziam os professores da escola. A peça abordava questões como doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, abuso sexual, drogas, entre outras.



Trabalhos Recentes

Nos últimos anos, Sura vem dividindo seu trabalho de atriz com aulas de teatro, workshops pelo Brasil, direção de espetáculos como "Cócegas", "Cosquinha", "Atacado & Varejo", "Biografia não Autorizada de uma Família", "Como Nasce o Palhaço", "Theatro das Virtudes"; além de participação em novelas e direção de atores na televisão.

Foi também, durante quatro anos, jurada do Prêmio Coca-Cola para Teatro Infantil.

Em 2006, participou do seriado teen da TV Globo "Malhação", vivendo Noêmia, uma assistente social.

Em 2008, dirigiu "Um Garoto Chamado Rorbeto", escrita a partir do livro homônimo de Gabriel o Pensador (vencedor do 48º Prêmio Jabuti de Literatura 2006 na categoria infanto juvenil). A peça fala do analfabetismo, da questão social e da aceitação das diferenças – no que elas podem trazer de novo e contribuir em favor da melhoria das relações coletivas. A peça foi uma realização da Companhia de Teatro Sura Berditchevsky.

A atriz coordena a Companhia Teatral Sura Berditchevsky, voltada para o teatro infanto-juvenil, que já produziu diversas peças.

Entre os prêmios colecionados estão: Prêmio Coca-cola (com “Peter Pan” e “Diário de um adolescente hipocondríaco”), Prêmio Moliére (“Peter Pan”) e Prêmio Mambembe (“Um Peixe Fora D´água”).


Veja mais fotos de Sura Berditchevsky em seu álbum próprio, no Site Por Onde Anda?



Fontes de Consulta: Site João Carlos Barroso, Entrevista "Encontros & Oficinas" (Site CBTIJ), Livro "O Tablado - 25 Anos", Livro "Os Melhores Anos de Muitas Vidas - 50 Anos de Tablado", Site Teledramaturgia, Site Mulheres do Cinema Brasileiro, Acervo Site Cine Brasil, Site Grupo Estação, O Fuxico, Site Projeto VIP, Site Mercado Livre, Acervo Site Por Onde Anda?, Blog Para Recordar Novelas e Famosos, Site CBTIJ, Site Memória Globo, Istoé Gente, Acervo Miguel Andrade, Canal Narcisoguney (YouTube), Canal titablueangel (YouTube), Wikipédia.


Terezinha Sodré lamenta morte de ex-modelo



A atriz Terezinha Sodré lamentou ontem, a morte da ex-modelo Pia Nascimento, de 66 anos, encontrada em sua casa na Urca (RJ). Uma amiga encontrou o corpo de Pia, que foi morta a facadas.

Ao receber a notícia de sua morte, Terezinha Sodré, amiga da ex-modelo, disse que estava muito triste porque Pia era uma pessoa queridíssima, alegre e incapaz de fazer mal a alguém.

- Estou em choque - disse. - A Pia já tinha sofrido um assalto nesta mesma casa. Na ocasião, ela foi jogada da escada pelos bandidos.

O corpo de Pia apresentava um corte profundo no pescoço. A casa, que tem vista para a Praia da Urca do segundo andar, estava toda revirada, com móveis abertos e gavetas fora do lugar. Ela morava com dois poodles e um deles, de acordo com policiais, também tinha sido ferido a faca pelo assassino. Uma faca, que pode ter sido usada no crime, foi encontrada no local.

No auge da carreira, Pia foi capa da Playboy em 1976. Após ter encerrado suas atividades como modelo, ela continuou a realizar eventos ligados à moda e a ter uma vida social intensa. Mesmo após a morte de seu segundo marido, o italiano Antonino Cefalo, há dois anos, Pia não deixou de receber pessoas da alta sociedade na casa da Urca.


Fonte: O Globo online - 20/02/10.



Viva Gracindo!




Vai se chamar Paulo Gracindo — o inesquecível Odorico Paraguaçu, de “O Bem Amado” — o conjunto arquitetônico Casas Casadas, em Laranjeiras. O pedido, da Associação de Moradores, foi aprovado pela secretária de cultura Jandira Feghali.

Gracindo — o inesquecível apresentador da Rádio Nacional — morou por muitos anos na casa em frente.

Coluna Gente Boa - O Globo - 20/02/10.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Perfil: Marília Barbosa



Nascida no Rio de Janeiro no dia 21 de abril de 1950, Marília Barbosa é atriz e cantora.


Início de Carreira

Iniciou sua carreira em 1955, com apenas cinco anos, participando de shows em circos e rádios.

Em 1957, Marília faz sua estreia oficial, em um show no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. Dois anos depois era lançada pela Rádio Nacional e em 1961, gravou seu primeiro disco, no Clube do Guri.

Em 1965, estreou na Rede Globo, como apresentadora de programas musicais, entre os quais TV Fone e Noite de Gala.

Em 1967, Marília participou do quadro "A Grande Chance", do Programa de Flávio Cavalcanti, vencendo a finalíssima de 1968, no Teatro Carlos Gomes.


Trabalhos na TV

Em 1968, Marília fez sua primeira novela: "O Doce Mundo de Guida", com direção de Mário Brasini e Cardoso Filho, na TV Tupi.

Atuou nas novelas: "Saramandaia" (1976), "À Sombra dos Laranjais" (1977), "Nina" (1977),"O Astro" (1978), "Tieta" e "Mico Preto" (1990) na Globo; "Kananga do Japão" (1989) e "Amazônia" (1991), na Manchete.

Em 2000, viveu a cantora Elisinha na minissérie da TV Globo "Aquarela do Brasil".


Trabalhos no Teatro

Em 1969, Marília estreia no teatro profissional, na peça "Pai de Hippie não tem Vez", ao lado de Arlete Salles e Roberto Pirilo.

No teatro, Marília atuou em "O Rei de Ramos" (1978), "O Diamante do Grão-Mongol" (1979), "Barreado" (1981), "Dona Rosita, a Solteira" (1986), "Férias Extraconjugais" (1988), "Vestido de Noiva" (1993)


Trabalhos no Cinema

No cinema, Marília participou do filme "Lua-de-Mel e Amendoim".


Carreira como Cantora

Em 1969, participou do disco "Para Viver um Grande Amor", com músicas de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Baden Powell, e outros. No álbum, ela cantou "Este Seu Olhar/Só em Teus Braços", "Deve ser Amor", "Você", "Tem Dó" e "Hoje é Dia de Amor".

Marília foi a primeira contratada da gravadora Som Livre (1971), numa época em que as trilhas eram encomendadas à compositores e gravadas na própria Som Livre. Assim, foi intérprete de inúmeros sucessos de telenovelas como Manequim ("O Cafona"), Tia Miquita ("Minha Doce Namorada"), Destinos ("O Semideus"), Uma Rosa em Minha Mão ("Fogo Sobre Terra"), Amar, Amar ("O Grito"), Meu Poeta, Minha Vida ("O Feijão e o Sonho"), Caso Você Case ("Saramandaia"), O Circo, Não Interessa, e À Sombra dos Laranjais (três músicas na mesma trilha, em "À Sombra dos Laranjais"), Eu Dei ("Nina"), Olha ("O Astro") e Antes Que Aconteça ("Dancin' Days").

Em 1978, lançou seu primeiro álbum solo: "Filme Nacional".

Em 1982, apresenta-se com Zé Ketti na Sala Sidnei Muller.

Em 1984, apresenta, na Sala Sidnei Muller, no Rio, e na Sala Guiomar Novaes, em São Paulo, o show "Linda Flor", com a participação especial de Aracy Cortes.

Realiza também os shows "Carnavalesca" (1987), "Cordão dos Puxa Saco" (1989), além de shows com Luiz Eça, e em diversas cidades brasileiras.

Em 1992, apresentou-se com o então marido, o pianista Cristóvão Bastos, no Teatro João Theotônio (RJ).

Na gravadora RCA Victor (atualmente BMG Ariola), estourou - principalmente no norte/nordeste - em 1982 com o single "Senhora Meretriz", de sua autoria e Fernando Mendes.

Em 1990, Marília conheceu o compositor Paulo Debétio, que revelou que desejava há tempos fazer um disco só de boleros modernos. Debétio convidou então Marília para a gravar o CD. Nasceu assim o disco "Música no Ar" (Paulitura - 2004).

Em 23 de agosto de 2005, Marília se apresentou em um show em memória a Sérgio Bittencourt no Teatro João Caetano (RJ)


Trabalhos Recentes

Em 2006, Marília participou do programa "Rei Majestade", do SBT, cantando "O Circo" e "Jura". Em março de 2007, após ter vencido a "Coroa de Ouro", Marília volta ao programa e canta desta vez "Caso Você Case" e "Alô Alô Marciano".

Em 2006/07, Marília protagonizou o musical "Aracy Cortes - A Rainha da Praça Tiradentes".

Escrito por Alexandre Guimarães e dirigido por Rogério Fabiano e Cláudio Lins, o musical trouxe ainda Beth Lamas e José Mauro Brant (depois substituído por Carlos Leça), que se dividiram em dezenas de papéis.

Para Marília, o convite foi irrecusável. Em 1984, ela foi protagonista de “Linda flor”, musical em que fazia o papel de Aracy, que surgia no fim do espetáculo para cantar e contar histórias. Foi o último musical da estrela do teatro de revista, que morreu em 1985, aos 80 anos.

Com 16 músicas, como “Carinhoso”, “Aquarela do Brasil” e “Ai Ioiô", “Aracy Cortes – A Rainha da Praça Tiradentes” relembrou a relação de Aracy com grandes nomes, como Oscarito e Carmen Miranda e, num telão, trouxe depoimentos de Dercy Gonçalves, Agildo Ribeiro, Carvalhinho e Isa Rodrigues.

Em 2007, ela participou do Sítio do Picapau Amarelo vivendo Dona Carochinha no episódio "Quem Quiser que Conte Outra".

Em 2009, Marília atuou na série "A Lei e o Crime", da TV Record, com roteiro de Marcílio Moraes e direção de Alexandre Avancini.




Fontes de Consulta: Acervo pessoal Marília Barbosa, Acervo MofoTv, Acervo Johann Heyss, Site Carl Ole, Site do Sítio do Picapau Amarelo, Blog Memória da TV, Blog Marco Miranda, Acervo Leo Ladeira, Site TV Record, Divulgação "A Lei e o Crime", Divulgação Programa Rei Majestade.


Criação da Colagem de Fotos: Leo Ladeira.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Atores conferem musical no Rio


Claudio Botelho e Theresa Amayo


O espetáculo "Versão Brasileira", show solo de Claudio Botelho em comemoração aos 20 anos da dupla Möeller & Botelho, foi assistido por vários atores queridos do Site Por Onde Anda?

Theresa Amayo, Sérgio Britto, Rosamaria Murtinho, Mauro Mendonça, Ana Rosa, Suzana Faini, Alcione Mazzeo, Patrícia Bueno, Monique Lafond, Kate Lyra, Nildo Parente, Thaís Portinho, entre outros, foram alguns dos que prestigiaram Charles e Claudio durante a temporada de quatro semanas no Espaço SESC, em Copacabana.


Confira as fotos abaixo:

















Fotos: Leo Ladeira e Teresa Mascarenhas - © Site Möeller Botelho.