Angela Leal nasceu no Rio de Janeiro, em 8 de dezembro de 1947.
Vinda de uma família de tradição teatral, Angela Leal deu continuidade ao legado dos pais, o Teatro Rival, espaço de resistência cultural no Rio de Janeiro.
Início de Carreira
O desejo de Angela Leal quando jovem era ser advogada. No fim dos anos 60, ela alternava sua participação no movimento estudantil na Faculdade de Direito da UFRJ (Caco) com o trabalho de assistente do advogado Humberto Telles.
Mas ela se desiludiu com o Direito e resolveu participar de um curso ministrado por Sérgio Britto, onde seus colegas de turma eram Regina Casé, Eduardo Tornaghi, Hamilton Vaz Pereira, Luiz Armando Queirós e Jorge Fernando.
Angela Leal começou sua carreira no teatro – seus pais, empresários teatrais, construíram o Rival.
A atriz conta que sempre gostou muito de teatro: "Havia participado de algumas peças infantis, do movimento do teatro universitário, até que fiz um curso com o Sergio Britto. Eu não pensava em profissionalizar-me, primeiro para não preocupar meu pai, o empresário e produtor teatral Américo Leal, que tinha horror de como a censura agia naquela época e depois, porque pouquíssimos atores ganhavam bem. Era muito difícil. Mas logo que terminei o curso, Na advocacia, optei por fazer o juri, onde tive oportunidade de ter como colega, o ex-Governador Nilo Batista. Aí, resolvi trocar a platéia do sete componentes por uma bem maior, de número infinito", disse em uma entrevista.
Carreira na TV
Na TV, sua carreira teve início em 1970, na Rede Globo, quando ganhou um papel no grande clássico "Irmãos Coragem". "O Carvalhinho, que trabalhava para o meu pai e era amigo do produtor da novela “Irmãos Coragem”,e indicou para o papel previsto para três capítulo. Resultado fui aceita, meu personagem cresceu e fiquei até o final das gravações. Nesta ocasião, estavam entrando para a televisão, o Dias Gomes, o Vianinha, o José Wilker, o Carlos Vereza, e Renata Sorrah, ou seja, pessoas da esquerda brasileira integrando-se no veículo e eu me senti muito bem acompanhada", contou ela em entrevista.
Angela permaneceu por bastante tempo na mesma emissora, onde atuou em "O Homem que Deve Morrer"; "Selva de Pedra"; "O Semideus";"Gabriela"; "Vejo a Lua No Céu";"Escrava Isaura";"Dona Xepa";"O Astro";"O Bem-Amado";"Água Viva";"Sétimo Sentido";"Quem Ama Não Mata";"Roque Santeiro" e "Tenda dos Milagres".
Em 1986, deixou a Globo pela primeira vez, para atuar em "Novo Amor", novela da TV Manchete.
No ano seguinte voltou à Globo em "Mandala".
Ainda em 1987, Angela retornou para a TV Manchete, em uma época em que essa emissora deu um salto,no que se refere à dramaturgia. Angela participou de várias produções na emissora de Adolpho Bloch, como "Raínha da Vida", "A História de Ana Ráio e Zé Trovão" (que lhe rendeu um prêmio da APCA - Associação Paulista dos Críticos da Arte); "O Marajá", "Guerra Sem Fim", "Xica da Silva" e "Mandacaru".
Mas nada se compara ao sucesso que obteve como a Maria Bruaca de "Pantanal" (1990), um marco na carreira de Angela.
Seus trabalhos seguintes na TV foram: "Chiquinha Gonzaga" (Globo - 1999), "Vidas Cruzadas" (Record - 2000) e uma participação no seriado "A Diarista" (Globo - 2004).
Carreira no Cinema
Ao mesmo tempo em que fez grandes novelas na Globo, Angela Leal atuou em diversos filmes.
Sua estreia ocorreu em 1975, no filme ‘O Casal’, dirigido por Daniel Filho e protagonizado por José Wilker e Sônia Braga.
Em 1976, teve papel de destaque em ‘Fogo Morto’, de Marcos Farias, como a esposa do terrível personagem de Othon Bastos.
Angela atuou ainda nos filmes Muito Prazer (1979), de David Neves; Perdoa-me Por Me Traíres (1980), de Braz Chediak, e Bububu no Bobobó (1980), filme que homenageou os áureos tempos do Teatro de Revista no Brasil, gênero tão realizado por seu pai.
Carreira no Teatro
No Teatro, Angela participou de peças como "Cabaré S/A" (1981),"Meu Reino Por um Cavalo" (1993), entre outras.
Foi também co-autora da revista "Evita-me que Assim Não Dá" (1982), encenada no Teatro Rival, com Tamara Taxman, Yolanda Cardoso e Guilherme Karam.
Teatro Rival
Nos anos 90, a atriz e empresária, Angela Leal, assume a direção do Teatro Rival, herança do seu pai, Américo Leal, com a missão de abrir espaço para a difusão da rica e prestigiada música popular Brasileira.
Américo Leal comprou o teatro na década de 60. O Teatro Rival foi inaugurado no dia 22 de março de 1934, com a atriz Dulcina de Moraes e sua Companhia na montagem da peça “Amor”, de Oduvaldo Vianna. O teatro serviu de palco para encenações das grandes companhias teatrais da época. Em seguida, o teatro musical de Oscarito, Grande Otelo e as comédias leves de Eva Todor pautaram a programação da casa, seguido do teatro de revista.
"Depois, a Funarte preservou a casa por um tempo, até que a entidade foi extinta pelo Collor. Em 90 tive que sacrificar minha carreira de atriz para me dedicar a este patrimônio cultural, que era da minha família" - explica Ângela Leal, que implantou a filosofia de pouco lucro e inclusão dos artistas que estavam fora da grande mídia.
"Também fundei a Sociedade dos Amigos da Cinelândia e já conseguimos três reurbanizações para a área, que hoje já não alaga mais", disse ela ao Jornal O Globo.
Hoje o espaço conta com o patrocínio da Petrobras e foi rebatizado como Teatro Rival Petrobras. Entre outras vantagens, a ajuda financeira permitiu a reforma da casa, sem perder o estilo Art Décor original.
"O patrocínio também possibilitou que o Rival se tornasse uma casa de show completa, com luz e som próprios. E podermos manter os preços acessíveis para o público pagar", explicou Ângela.
A atriz conseguiu montar um equipe administrativa no Teatro Rival, o que permitiu sua volta definitiva à carreira de atriz.
Trabalhos Recentes (A partir de 2006)
Em 2006, Angela voltou ao cinema em uma participação no filme "Zuzu Angel". Em 2007, atuou no filme "Querô", de Carlos Cortez, vivendo Violeta, cafetina que expulsa a mãe de Querô (Maxwell Nascimento) do bordel.
Na TV, ela fez uma participação especial em "Páginas da Vida", em 2006, como Hilda, a mãe do homossexual Marcelo (Thiago Picchi), casado com Rubinho (Fernando Eiras).
Em 2009, Angela está no elenco da novela "Bela, a Feia", da TV Record, a versão brasileira da novela colombiana Yo Soy Betty, La Fea, de Fernando Gaitán, e que havia sido exibida no Brasil pela Rede TV! com o título de Betty, a Feia.
Veja mais fotos de Angela Leal em seu álbum no Site Por Onde Anda.
Vinda de uma família de tradição teatral, Angela Leal deu continuidade ao legado dos pais, o Teatro Rival, espaço de resistência cultural no Rio de Janeiro.
Início de Carreira
O desejo de Angela Leal quando jovem era ser advogada. No fim dos anos 60, ela alternava sua participação no movimento estudantil na Faculdade de Direito da UFRJ (Caco) com o trabalho de assistente do advogado Humberto Telles.
Mas ela se desiludiu com o Direito e resolveu participar de um curso ministrado por Sérgio Britto, onde seus colegas de turma eram Regina Casé, Eduardo Tornaghi, Hamilton Vaz Pereira, Luiz Armando Queirós e Jorge Fernando.
Angela Leal começou sua carreira no teatro – seus pais, empresários teatrais, construíram o Rival.
A atriz conta que sempre gostou muito de teatro: "Havia participado de algumas peças infantis, do movimento do teatro universitário, até que fiz um curso com o Sergio Britto. Eu não pensava em profissionalizar-me, primeiro para não preocupar meu pai, o empresário e produtor teatral Américo Leal, que tinha horror de como a censura agia naquela época e depois, porque pouquíssimos atores ganhavam bem. Era muito difícil. Mas logo que terminei o curso, Na advocacia, optei por fazer o juri, onde tive oportunidade de ter como colega, o ex-Governador Nilo Batista. Aí, resolvi trocar a platéia do sete componentes por uma bem maior, de número infinito", disse em uma entrevista.
Carreira na TV
Na TV, sua carreira teve início em 1970, na Rede Globo, quando ganhou um papel no grande clássico "Irmãos Coragem". "O Carvalhinho, que trabalhava para o meu pai e era amigo do produtor da novela “Irmãos Coragem”,e indicou para o papel previsto para três capítulo. Resultado fui aceita, meu personagem cresceu e fiquei até o final das gravações. Nesta ocasião, estavam entrando para a televisão, o Dias Gomes, o Vianinha, o José Wilker, o Carlos Vereza, e Renata Sorrah, ou seja, pessoas da esquerda brasileira integrando-se no veículo e eu me senti muito bem acompanhada", contou ela em entrevista.
Angela permaneceu por bastante tempo na mesma emissora, onde atuou em "O Homem que Deve Morrer"; "Selva de Pedra"; "O Semideus";"Gabriela"; "Vejo a Lua No Céu";"Escrava Isaura";"Dona Xepa";"O Astro";"O Bem-Amado";"Água Viva";"Sétimo Sentido";"Quem Ama Não Mata";"Roque Santeiro" e "Tenda dos Milagres".
Em 1986, deixou a Globo pela primeira vez, para atuar em "Novo Amor", novela da TV Manchete.
No ano seguinte voltou à Globo em "Mandala".
Ainda em 1987, Angela retornou para a TV Manchete, em uma época em que essa emissora deu um salto,no que se refere à dramaturgia. Angela participou de várias produções na emissora de Adolpho Bloch, como "Raínha da Vida", "A História de Ana Ráio e Zé Trovão" (que lhe rendeu um prêmio da APCA - Associação Paulista dos Críticos da Arte); "O Marajá", "Guerra Sem Fim", "Xica da Silva" e "Mandacaru".
Mas nada se compara ao sucesso que obteve como a Maria Bruaca de "Pantanal" (1990), um marco na carreira de Angela.
Seus trabalhos seguintes na TV foram: "Chiquinha Gonzaga" (Globo - 1999), "Vidas Cruzadas" (Record - 2000) e uma participação no seriado "A Diarista" (Globo - 2004).
Carreira no Cinema
Ao mesmo tempo em que fez grandes novelas na Globo, Angela Leal atuou em diversos filmes.
Sua estreia ocorreu em 1975, no filme ‘O Casal’, dirigido por Daniel Filho e protagonizado por José Wilker e Sônia Braga.
Em 1976, teve papel de destaque em ‘Fogo Morto’, de Marcos Farias, como a esposa do terrível personagem de Othon Bastos.
Angela atuou ainda nos filmes Muito Prazer (1979), de David Neves; Perdoa-me Por Me Traíres (1980), de Braz Chediak, e Bububu no Bobobó (1980), filme que homenageou os áureos tempos do Teatro de Revista no Brasil, gênero tão realizado por seu pai.
Carreira no Teatro
No Teatro, Angela participou de peças como "Cabaré S/A" (1981),"Meu Reino Por um Cavalo" (1993), entre outras.
Foi também co-autora da revista "Evita-me que Assim Não Dá" (1982), encenada no Teatro Rival, com Tamara Taxman, Yolanda Cardoso e Guilherme Karam.
Teatro Rival
Nos anos 90, a atriz e empresária, Angela Leal, assume a direção do Teatro Rival, herança do seu pai, Américo Leal, com a missão de abrir espaço para a difusão da rica e prestigiada música popular Brasileira.
Américo Leal comprou o teatro na década de 60. O Teatro Rival foi inaugurado no dia 22 de março de 1934, com a atriz Dulcina de Moraes e sua Companhia na montagem da peça “Amor”, de Oduvaldo Vianna. O teatro serviu de palco para encenações das grandes companhias teatrais da época. Em seguida, o teatro musical de Oscarito, Grande Otelo e as comédias leves de Eva Todor pautaram a programação da casa, seguido do teatro de revista.
"Depois, a Funarte preservou a casa por um tempo, até que a entidade foi extinta pelo Collor. Em 90 tive que sacrificar minha carreira de atriz para me dedicar a este patrimônio cultural, que era da minha família" - explica Ângela Leal, que implantou a filosofia de pouco lucro e inclusão dos artistas que estavam fora da grande mídia.
"Também fundei a Sociedade dos Amigos da Cinelândia e já conseguimos três reurbanizações para a área, que hoje já não alaga mais", disse ela ao Jornal O Globo.
Hoje o espaço conta com o patrocínio da Petrobras e foi rebatizado como Teatro Rival Petrobras. Entre outras vantagens, a ajuda financeira permitiu a reforma da casa, sem perder o estilo Art Décor original.
"O patrocínio também possibilitou que o Rival se tornasse uma casa de show completa, com luz e som próprios. E podermos manter os preços acessíveis para o público pagar", explicou Ângela.
A atriz conseguiu montar um equipe administrativa no Teatro Rival, o que permitiu sua volta definitiva à carreira de atriz.
Trabalhos Recentes (A partir de 2006)
Em 2006, Angela voltou ao cinema em uma participação no filme "Zuzu Angel". Em 2007, atuou no filme "Querô", de Carlos Cortez, vivendo Violeta, cafetina que expulsa a mãe de Querô (Maxwell Nascimento) do bordel.
Na TV, ela fez uma participação especial em "Páginas da Vida", em 2006, como Hilda, a mãe do homossexual Marcelo (Thiago Picchi), casado com Rubinho (Fernando Eiras).
No mesmo ano fez uma participação especial nos primeiros capítulos de "Amor e Intrigas",
da TV Record.
da TV Record.
Em 2009, Angela está no elenco da novela "Bela, a Feia", da TV Record, a versão brasileira da novela colombiana Yo Soy Betty, La Fea, de Fernando Gaitán, e que havia sido exibida no Brasil pela Rede TV! com o título de Betty, a Feia.
Veja mais fotos de Angela Leal em seu álbum no Site Por Onde Anda.
Fontes de Consulta: Balaio do Carl Ole, Blog Memória da TV, Site Teledramturgia, Portal TV Manchete, Site Mulheres do Cinema Brasileiro, Acervo Site Por Onde Anda?, Site Memória Globo, Site Amor & Intrigas, Site Páginas da Vida, Site Bela - a Feia, Blog Delcio Marinho Gonçalves, Blog "Para Recordar Novelas e Famosos", Blog Arquivo de Revistas, Site museudatv, Site Meu Cinema Brasileiro, Jornal de Copacabana, Arquivo Lucélia Santos, YouTube (Canais Diversos), Site Sete Pecados, Site Betty Faria, Contigo
nosssaaaaaaaaaa
ResponderExcluirgostei mto do papel da angela na novela ana raio e ze trovão....
ela é uma atriz excelente......