quarta-feira, 14 de abril de 2010

Suzana Faini se destaca no 1° capítulo de 'Escrito nas Estrelas'



Numa época em que a temática espírita está especialmente em alta, a julgar pelas bilheterias mais do que satisfatórias de filmes como Chico Xavier (1,3 milhão de espectadores em 10 dias) e Bezerra de Menezes (público de mais de 400 mil, no ano passado) nada mais propício do que recorrer ao além para alavancar a audiência na televisão. Até porque o contato com o mundo de lá costuma render bem no Ibope. Basta lembrar novelas como A viagem e Alma gêmea. Por isto, em Escrito nas estrelas, novo folhetim do horário das 18h da TV Globo, o protagonista, o impetuoso Daniel (Jayme Matarazzo), não perde tempo: morre logo no primeiro capítulo. Claro que ele passará os próximos meses tentando entrar em contato com uma vasta galeria de personagens, a começar por Viviane (Nathalia Dill), por quem se apaixonou na estreia.

Crenças à parte, algo desponta como incontestável nessa novela de Elizabeth Jhin: a pouca complexidade dos protagonistas. Daniel despreza o império do pai, o médico milionário Ricardo Aguilla (Humberto Martins), e ressalta a cada instante seu interesse em ajudar os menos favorecidos. Viviane come o pão que o diabo amassou. A mãe sumiu no mundo e o pai é viciado em jogo, o que levou a heroína a perder a casa onde morava, mudar-se para uma favela e parar de estudar. Não é só: ela ainda se vê envolvida num roubo praticado pelo pai e passa a ser perseguida pela polícia, situação que garantiu momentos de ação durante o capítulo. Diante de um quadro tão edificante, fica difícil para os atores emprestar credibilidade às suas falas. Nathalia Dill surge algo forçada na composição (gestos expansivos, linguajar popular) de Viviane e Jayme Matarazzo investe na contundência de um personagem bastante esquemático.

A julgar pelos protagonistas, Elizabeth Jhin apostará suas fichas numa novela bem convencional. Na verdade, o próprio título anuncia isto: afinal, como mudar o que está escrito nas estrelas? Como convém a um capítulo de apresentação, a autora colocou de tudo um pouco. Além da já citada pitada de ação, investiu no humor. Mesmo com um texto pouco inspirado em mãos, Jandira Martini, Walderez de Barros e as divertidas oportunistas interpretadas por Zezé Polessa e Débora Falabella deverão fazer boas cenas. A autora também procurou entrelaçar o mote espírita com certo teor documental, relativo ao cotidiano na favela.

Em termos de vilão, a novela está bem servida: o Gilmar de Alexandre Nero (ótima presença) comprovou parentesco com o Iago, de Otelo, de William Shakespeare. Mas quem realmente se destacou no meio de toda esta mistura foi Suzana Faini, muito expressiva como a dedicada empregada Antônia, que intui a proximidade de uma tragédia no percurso de Daniel.



Por Daniel Schenker , Jornal do Brasil - 14/04/10


domingo, 11 de abril de 2010

Encontro de Eva Todor e Theresa Amayo



O Blog Por Onde Anda? registrou o encontro de duas grandes e queridas atrizes, na noite de premiação do Shell, no dia 5 de abril: Eva Todor e Theresa Amayo.

(Clique na imagem para ampliá-la).


Foto: Leo Ladeira. © Blog Por Onde Anda?

Eva Todor é homenageada no Prêmio Shell




Na segunda-feira, 05 de abril, a atriz Eva Todor foi a grande homenageada da 22ª edição carioca do Prêmio Shell de Teatro, que divulgou seus vencedores em cerimônia realizada no Complexo Victória, no Jockey Club do Rio de Janeiro.

Eva Todor arrancou sorrisos de todos os presentes desde o momento em que chegou à festa e foi ovacionada pela plateia. “Este é um reconhecimento que resume uma vida inteira de compensações”, ressaltou Eva, que ganhou o troféu por sua trajetória de sucesso no cenário artístico após 76 anos de carreira ininterrupta.



Confira abaixo fotos exclusivas do Blog Por Onde Anda de Eva Todor na Premiação:









Fotos: Leo Ladeira. © Blog Por Onde Anda?


Roda, roda e avisa: tem chacrete no cinema



Autor de dois filmes de ficção densos e dramáticos – La titude zero ( 2001) e Cabra-cega, (2005) – Toni Venturi não tinha a menor ideia da dimensão do efeito catártico que o esperava ao realizar Rita Cadillac – A lady do povo, documentário que desmitifica um dos maiores símbolos sexuais do Brasil.

O filme, que chega ao circuito sexta-feira, refaz o caminho da dançarina mais popular dos programas de auditório comandados pelo comunicador José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha (19161988), da órfã criada pela avó nas ruas da Lapa à meteórica carreira em filmes pornôs, no início deste século e, no processo, expõe a intimidade da vedete sobre a qual o brasileiro só conhece as abundantes formas.

– O pacto que fiz com ela foi esse, queria mostrar não só o lado A da Rita, o produto dos palcos, da carreira, a imagem pública, mas também e, principalmente, o lado B, a Rita sem glamour, que anda de moletom dentro de casa, que serve feijoada e que sofre como qualquer ser humano – explica o diretor paulista de 54 anos. – A princípio, ela ficou surpresa com a proposta: “Você quer mesmo fazer um documentário sobre mim?” Mas, em seguida, mergulhou nesse pacto, porque ficou claro para ela que eu não queria fazer apologias sobre a ex-vedete, íamos conversar sobre todos os aspectos de sua vida, e com toda a franqueza.

Sem máscaras Trato feito e incredulidades vencidas, o diretor acompanhou a dançarina por dois meses, dentro e fora de casa, em Praia Grande, litoral de São Paulo. Até viajou com ela até sua cidade natal, o Rio, com o firme propósito de resgatar a figura de Rita de Cássia Coutinho, que passou grande parte de sua vida ofuscada pela personagem pública criada por ela mesma. As filmagens registram, por exemplo, a emocionada descoberta de uma irmã de Rita, de quem ela se separou na infância, quando ambas foram adotadas por famílias diferentes.


O filme chega a testemunhar o casamento-surpresa de Rita de Cássia com o então namorado e fã de longa data da Rita Cadillac, o ícone, de quem hoje está separada.

– O que o filme conta é a história de uma sobrevivente – resume Venturi. – A Rita me emocionou com sua generosidade.

No contato com ela, a gente logo descobre que por trás do vulcão de sensuali dade, há uma mulher carinhosa, inteligente, que leva a vida sem máscaras.

A lady do povo administra com alguma elegância momentos de humor e os dramas pessoais da trajetória de Rita, como quando ela confessa ter feito programas para sobreviver, antes do estrelato.

– Sempre disse que a minha vida era um livro aberto. Mas o Toni conseguiu recuperar algumas páginas que eu havia arrancado dele e me ajudou a superálas – comenta Rita, que completa 58 anos em junho.

Uma versão mais curta do documentário, de 48 minutos, foi exibida pelo SBT ainda em 2007, meses antes de alternativa longa fazer sua estreia no Festival do Rio daquele ano.

– O corte exibido no SBT era mais higienizado. Tem coisas sobre a Rita que não dava para mostrar na TV em horário nobre, como os seus filmes pornôs,. A versão para a TV também tinha uma outra pegada, foi estruturada com uma narrativa diferente, mais fragmentada e, portanto, apropriada para o veículo. Não dá para competir com o controle remoto – diz Venturi.

Ao que tudo indica, o SBT não se deu conta do potencial de audiência que tinha nas mãos: – O ibope poderia ter sido maior, se a emissora não o tivesse exibido depois da meia-noite de um domingo, quando o público alvo da Rita, que é o trabalhador, já está na cama há muito tempo – observa o diretor. – Parece que a emissora não comprou a ideia de trabalhar com um produto independente.

Pindorama, do Roberto Berliner, realizado sob o mesmo conceito, também foi exibido meio escondidinho na grade de um domingo do SBT.

Nos cinemas, a carreira de A lady do povo poderá ser até mais comedida, já que quem paga ingresso hoje “é o jovem de classe média, com poder financeiro e cultural maior do que a grande massa que assiste a TV”, como observa Toni Venturi. Mas a limitação que o circuito apresenta não chega a ser , necessariamente, um problema: – Hoje em dia, com a explosão de janelas de exposição e convergência de mídias, pensase em diferentes formas de uso de uma obra. Filmes como Carandiru e Antônia viraram séries de TV; a minissérie de TV Som & fúriaganhou uma versão em cinema. Há ainda a possibilidade de redimensionar um filme para mídias mais específicas, como internet e celular.

Não se pode ver a sala de cinema como uma restrição.


Por Carlos Helí de Almeida - Jornal do Brasil - 11/04/10.


Dois dry martínis e a conta...com Maurício Branco



Na época da discoteca, Maurício Branco tinha 8 anos. Ia às matinês e ganhava todos os concursos de dança com a irmã, como uma espécie de mini Tony Manero, o John Travolta de “Os embalos de sábado à noite”. Agora, ele codirige, com Patricia Faloppa, o documentário “Rio 77/78”, que revive a era disco. Uma fase muito doida, como contam os 40 entrevistados, das Frenéticas a Daniel Filho. “Quando você pergunta (sobre a época), as pessoas falam: ‘Não me lembro.’ Claro, estava todo mundo louco”, diz Nelson Motta. A ideia é lançar no Festival do Rio, mas já há trailer no YouTube.

Como ator, ele gravou a minissérie “Natália”—o piloto foi ao ar na terça na TV Brasil. Além de atuar e dirigir, ele agora é produtor e captador—corre atrás de dinheiro para “Made in Brazil”, de Sérgio Goldenberg, e um projeto de Marcelo D2.

Branco era um dos maiores festeiros do Rio, mas hoje se diz mais focado no trabalho. Seu namoro com Betty Faria ficou famoso. “Hoje é moda namorar mulher mais velha, mas fui massacrado. Acharam que queria me promover”, diz. Ele admite ser vaidoso: “Minha vaidade foi meu segredo para não morrer. Conheci muita gente doida. Poderia estar aí, caindo aos pedaços, como tantos da minha geração.”


REVISTA O GLOBO: Como é a minissérie “Natália”?

MAURÍCIO BRANCO: É a história de uma menina suburbana, evangélica, que acompanha a irmã a uma agência de modelos. A irmã não passa, mas ela é descoberta. Interpreto Glória, responsável pela transformação dela numa top model. Vi o “BBB” e achei interessante a história do Serginho. Resolvi pegar características dele para pôr no meu personagem, que é um gay muito afetado e moderno. Quero fazer de uma forma real, para que gente como o Serginho se identifique. É pertinente num momento como esse, com tanta homofobia. Vi uma apresentadora de TV a cabo dizer em tom de deboche: “Ricky Martin assumiu que é gay. Viva la bicha loca!” Fiquei chocado.

Por que um documentário sobre a época da discoteca?

Ele começa com a inauguração da boate Dancin’ Days. Foi um período marcante. Como eu disse certa vez: “As pessoas se vestiam bacana para dançar. Acelerava a libido. Hoje não tem elegância. Tem homem que sai à noite de bermuda. E a música eletrônica não emociona.” Estou produzindo ainda outro filme, mas de ficção, passado em Brasília, inspirado na história do índio Galdino (que foi queimado). Gostaria que o Mauro Lima dirigisse. E criei um programa de TV, “A princesa e o plebeu”. Eu visito lugares chiques, e a Paola de Orleans e Bragança vai a locais carentes.


Tem feito sucesso entre seus amigos “Chupalaiê”, versão que você fez para “Shimbalaiê”, de Maria Gadú...

Estreio no fim do ano o show “Chulo”, com produção do Dé (ex-Barão). Vou cantar versões (sacanas) que faço de músicas conhecidas. No meu primeiro show, “Uma noite em branco”, eu fazia imitações, como a da Heleninha Roitman (Renata Sorrah em “Vale tudo”). Aos 3 anos, eu já era assim. Via a novela “Saramandaia”e imitava o elenco. Passei a fazer isso em festas e mesas de bar. Amigos como Caetano comentavam, e resolvi profissionalizar. Esse tipo de show é o que faço melhor. E dei certo em coisas mais engraçadas. Quando interpreto papel sério, fico canastra.


Você está dirigindo, atuando, produzindo, captando, fazendo imitações, cantando...

Estou com 40 anos e 20 de carreira. Ou melhor, estou comemorando 20 anos em que estou na estrada, porque minha carreira não é tão brilhante assim. Acho que vai começar agora. A partir daqui é o que interessa. É uma nova fase. Apesar de estar dirigindo, produzindo e captando, não quero parar de atuar. A TV pode ter me esquecido, mas eu não esqueci a TV. Da minha geração, sou o ator que está menos em atividade, mas toda vez que me deram chance de fazer um teste eu levei o papel. Em “Labirinto”, eram 80 atores. E ganhei.


Você era muito amigo de Renato Russo, não?

Ele era meu melhor amigo. Meu pai, que morreu há dois anos, escreveu uma peça para mim, um ensaio dramatizado sobre o modernismo no século XX. Eu interpretaria (o bailarino) Nijinski. Renato se encantou, e resolveu fazer a trilha. Chegou a começar, mas morreu. Eu tenho esse material. Fiquei muito desanimado e parei. Certa vez, ele fez uma música chamada “Maurício”. Num show, o Paulo Ricardo disse que foi feita para mim. Não. Ela foi feita para um namorado do Rio Grande do Sul. É que ele me perguntou: “Que nome eu ponho na música?” Falei: “Ah, põe o meu aí.”


Por Mauro Ventura - Revista O Globo - 11/04/10.

sábado, 10 de abril de 2010

Veja fotos de Nina, filha de Jonas Torres: 'Ela nasceu ouvindo música'


Veja com exclusividade fotos de Nina, primeira filha do ator Jonas Torres, o eterno Bacana de "Armação ilimitada". A menina nasceu no último dia 23, com 51 cm e 3,875 kg, numa clínica em Santa Teresa, no Rio. Ao blog, Jonas contou como está feliz com a paternidade.

- Eu vi o parto, cortei o cordão, dei o primeiro banho e troquei todas as fraldas enquanto estávamos no hospital. Nina nasceu ouvindo música, é um docinho e estamos apaixonados. Nina é a melhor coisa do mundo - derrete-se o ator.



Fonte:Blog Patricia Kogut (O Globo)


Sônia Braga é voluntária para ajudar vítimas das chuvas, no Rio



Sônia Braga decidiu arregaçar as mangas para ajudar aos desabrigados de Niterói. O repórter Fábio Guidice, do RJTV, da Globo, conversou com a atriz, que é moradora da região, sobre o trabalho voluntário que tem feito no Clube Canto do Rio.

Lá, Sônia ajuda na coleta e distribuição de alimentos e roupas para os necessitados.

A Defesa Civil pede para que as pessoas priorizem as doações, no caso, com materiais de higiene pessoal e alimentos não perecíveis. Água mineral e óleo de cozinha são dois itens que as famílias mais precisam no momento.


Fonte: O Fuxico.




Haroldo Costa e Ruth de Souza em Ciclo de Leituras


Coluna Anna Ramalho - Jornal do Brasil - 10/04/10



sexta-feira, 9 de abril de 2010

Guilherme de Pádua causa polêmica em entrevista e irrita Gloria Perez



Condenado a 19 anos e nove meses de prisão pelo assassinato de Daniella Perez, ocorrido em 1992, Guilherme de Pádua afirmou ontem, em entrevista ao apresentador Ratinho, que gostaria de pedir perdão à novelista Gloria Perez, mãe da vítima. “O que eu mais desejo é a felicidade das pessoas a quem causei dor. Mas eu acho que ela (Gloria) não quer me ouvir”, afirmou Guilherme no Programa do Ratinho.

Durante a entrevista, ao vivo, Guilherme não quis contar o que aconteceu na noite do assassinato. Na quarta-feira, Gloria Perez escreveu no Twitter que ia processar Guilherme se ele fizesse “qualquer referência mentirosa” a Daniella. Irritado por Guilherme não falar sobre o crime, Ratinho terminou o programa dizendo que o entrevistado era um ator e que, se estivesse no lugar de Glória Perez, não o perdoaria.

Na conversa com Ratinho, Guilherme disse que a justiça foi feita. “Estraguei a minha vida. Deus tem feito coisas maravilhosas por uma pessoa que não merece. Fui condenado no natural, mas não no sobrenatural. Deus transformou minha vida”, garantiu ele, que agora é evangélico.



Segundo o ex-ator, sua versão e a de sua ex-mulher, Paula Thomaz, também condenada pelo assassinato de Daniella, nunca foram divulgadas. “Ninguém sabe a minha versão da história. Já cuspiram em mim no shopping. As pessoas adoram chutar cachorro morto, principalmente se for alguém pacato como eu. Precisam de Deus”, afirmou.

Após a entrevista, Gloria Perez postou vídeo de Guilherme no Twitter e escreveu: “Esse é o psicopata”. Em seu blog, ela criticou Ratinho por entrevistá-lo. “A iniciativa do programa foi um insulto a mim e a todas as mães de filhos assassinados. Se deu algum ibope, sr. Ratinho, que o lucro lhe seja leve!”, escreveu.
Foto: Reprodução TV

Processo como resposta

Após saber da entrevista que Guilherme de Pádua daria no Programa do Ratinho, quarta-feira, Gloria Perez usou seu perfil no Twitter para protestar. “Advogados acionados! O assassino não está mais sob proteção da lei que garante ao acusado o direito de mentir e denegrir a vítima para se safar. Portanto, qualquer referência mentirosa à minha filha terá como resposta medidas judiciais cabíveis! O recado foi dado! Que o assassino fale de si: qualquer versão fantasiosa envolvendo minha filha, processo neles! Criminal e cível”, escreveu.

Gloria Perez e Ratinho: farpas pela Internet

Gloria Perez também usou o Twitter na quarta-feira para criticar Ratinho. “Lastimável a atitude do Ratinho de levar o psicopata ao seu programa. Um psicopata que embosca e mata colega de trabalho por causa de papel e ainda vai dar pêsames à família já não disse a que veio?”, escreveu.

O apresentador não ficou calado e deu sua reposta também pelo Twitter: “Essa matéria é pra saber, perante a opinião pública, se estes crimes hediondos já foram esquecidos ou ainda estão vivos na memória. Tenho 3 filhos e três netas. A história triste, o crime bárbaro, nada apaga a dor da perda de um filho”.

Ontem, durante o programa, Ratinho se defendeu. “A Globo também mostrou entrevista de Glória Maria com Guilherme, logo depois do crime. Então, não vem me cobrar. Não sou funcionário. Sou dono do programa. Só se o Silvio Santos ligar, não coloco no ar. Gente de fora não! Isso é censura”, disse.

Relembre o caso

A atriz Daniella Perez, de 22 anos, foi assassinada com 18 golpes de tesoura, no dia 28 de dezembro de 1992. Na época, ela vivia a personagem Yasmin em 'De Corpo e Alma', trama escrita por sua mãe, Gloria Perez. A atriz foi assassinada na noite do dia 28 de dezembro de 1992, por volta das 21h30, logo após ter deixado os estúdios da Globo, depois de mais um dia de gravação. Seu corpo foi encontrado em um matagal da Barra da Tijuca.

Logo após a confissão dos assassinos, começaram a circular várias versões que tentavam explicar o ocorrido. Entre elas, a de que Guilherme de Pádua estaria confundindo a ficção com a vida real e que estaria apaixonado por Daniella Perez. Foi cogitado, inclusive, que os dois estariam vivendo um romance fora das telas, história totalmente negada por todos os colegas de elenco.

Em janeiro de 1997, o juiz José Geraldo Antônio condenou Guilherme a 19 anos de prisão pela morte da atriz. No dia 16 de maio daquele ano, após 44 horas de julgamento, o mesmo juiz condenou também Paula a 18 anos e meio, pela sua participação no assassinato. A decisão foi comemorada pelo público presente com uma salva de palmas.


Vejam o vídeo:


Parte 01:




Parte 02:




Parte 03:






Fonte: O Dia.


segunda-feira, 5 de abril de 2010

Família e amigos lamentam a morte de Buza Ferraz


Familiares e amigos de Buza Ferraz, de 59 anos, lembraram da alegria e do bom-humor do ator e diretor Buza Ferraz, em seu velório neste sábado (3), no cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Ele morreu na noite de sexta-feira (2), após sofrer três paradas cardíacas no Hospital Samaritano, no mesmo bairro.

“Ele era a paixão da minha vida. Íamos fazer 24 anos de casados”, disse a esposa Denise Monteiro Maia, de 54 anos, que estava inconsolável.

Buza Ferraz lutava contra a leucemia há 10 anos e foi internado no Hospital Samaritano depois de passar mal em Teresópolis, na Região Serrana do estado, onde passava o feriado. Na unidade, ele sofreu três paradas cardíacas.

Segundo familiares, a leucemia estava controlada e o ator se sentia melhor.

“Ele enfrentava a doença de forma confiante. Era muito alegre”, contou o filho João Ferraz, de 28 anos. João viajava a trabalho e não via o pai há duas semanas.

“Tudo que consegui na vida devo a ele. Era uma pessoa inesquecível e só tinha como defeito ser botafoguense, mas a estrela solitária era apenas a do time, ele tinha um coração enorme e muitos amigos”, disse o filho emocionado.

O filho mais novo do ator, Antônio Bento, de 20 anos, chegou ao velório com a camisa do Botafogo em homenagem ao pai. O jovem escreveu a peça “A História de Vina” que seria dirigida por Buza.

O diretor Luiz Carlos Lacerda também esteve no velório para prestar sua última homenagem ao amigo e colega de trabalho. "Trabalhar com ele era sempre uma alegria. Dirigimos juntos o filme 'For all'. Era um grande criador e sempre pautado por muito humor", disse o cineasta.

A amiga de palco e televisão, Tamara Taxman, também lembrou do companheiro com carinho e saudade.

“A minha ficha ainda não caiu. Ele foi um grande ator e diretor e acima de tudo um grande ser humano.” Tamara trabalhou com Buza em novelas como "De quina pra lua" e "Kananga do Japão". Os dois se conheceram nos anos 70.

Ator deixa cinco filhos

O último papel de Buza na TV Globo foi na novela “Páginas da vida”, de Manoel Carlos. Ele deixa cinco filhos, três homens e duas mulheres.

De acordo com a família, atualmente, Buza não tinha contrato com nenhuma emissora, mas estava produzindo uma peça escrita pelo filho caçula, o ator Antônio Bento, de 20 anos. A peça tinha previsão de estrear no segundo semestre de 2010.



Fonte: G1.



Buza Ferraz morre aos 59 anos no Rio



O ator e diretor Alberto Paulo Ferraz, o Buza Ferraz, de 59 anos, morreu na madrugada deste sábado (3/4), vítima de parada cardíaca, informou o irmão do ator Antônio Paulo Ferraz. Buza foi vítima de parada cardíaca e morreu no Hospital Samaritano, no Rio.

O último papel de Buza na TV Globo foi na novela “Páginas da vida”, de Manoel Carlos.

O velório terá início às 11h e o enterro do ator está marcado para as 16h deste sábado, no cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio, segundo informações da administração do local.


Carreira

Ator e diretor de cinema, teatro e televisão, o carioca Alberto Buza Ferraz fez sua estreia no musical "Hair", em 1969.

O primeiro trabalho em novela foi em "Selva de pedra" (1972), de Janete Clair. Mais tarde, em "O rebu" (1974), de Bráulio Pedroso, causou polêmica ao interpretar Cauê, o primeiro personagem homossexual da teledramaturgia brasileira.

Buza também atuou nas novelas "Despedida de solteiro" (1992), "Pedra sobre pedra" (1991) e na minissérie "Labirinto" (1998). No cinema, fez parte do elenco de "Vestido de noiva" (2006), "Brava gente brasileira" (2000), "Vox populi" (1998), e no ainda inédito "Elvis e Madona".

O ator ficou um bom tempo afastado da televisão, para se dedicar à direção e produção de cinema. Em 1997, dirigiu ao lado de Luis Carlos Lacerda o longa-metragem "For all - o trampolim da vitória", pela qual foi premiado no Festival de Cinema de Gramado.

Ele deixa cinco filhos, três homens e duas mulheres.

De acordo com a família, atualmente, Buza não tinha contrato com nenhuma emissora, mas estava produzindo uma peça escrita pelo filho caçula, o ator Antônio Bento. A montagem tinha previsão de estrear no segundo semestre deste ano.


Fonte: G1.


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Ex-chacrete Lucinha Apache morre no Rio



Morreu na madrugada desta quinta-feira, aos 59 anos, vítima de um infarto, a ex-chacrete Lucinha Apache. Ela sofria de diabetes e havia sido hospitalizada há duas semanas por conta de complicações da doença. A ex-dançarina havia recebido alta dias atrás e estava hospedada na casa da mãe, em Copacabana, quando faleceu.

Nascida Lúcia Monteiro, Lucinha Apache trabalhou ao lado de Chacrinha 1969 a 1974, nas TVs Globo e Tupi. Ela deixou o programa para se casar, divorciando-se anos depois. Diabética, Lucinha perdeu a visão de um dos olhos, mas era descrita pelas ex-companheiras de trabalho como sempre alegre.


Recentemente, Lucinha pôde ser vista no documentário "Alô alô Terezinha" e foi tema do terceiro episódio do programa "As chacretes", uma série de documentários exibida no Canal Brasil. O capítulo dedicado a ela foi ao ar no último dia 25 de fevereiro.

O enterro da ex-chacrete acontece nesta quinta-feira, às 16h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo. O corpo está sendo velado na capela 5.


Fonte: O Globo online.