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sábado, 20 de março de 2010

Marcelo Picchi revela o que gosta de ouvir



No elenco do espetáculo "Amadeus", com direção de Naum Alves de Souza, Marcelo Picchi respondeu ao Portal Tetera que tipo de música gosta de ouvir:

"Gosto de tecnomacumba, sei lá, gosto de muita coisa. Ouço muito o pagode criativo do Zeca Pagodinho. Só não gosto desta música americana atual, essas mulheres com voz estridente, que parecem estar no cio. Vira uma caricatura do erótico. Tipo Beyoncé, Madonna… não dá para ouvir isso’.

Fonte: Portal Tetera.


Aracy Cardoso em estreia teatral, no Rio



A atriz Aracy Cardoso esteve no lançamento do musical "Era no tempo do rei", na noite de 15/03/10, no Teatro João Caetano, no Centro do Rio. Também estavam na estreia para convidados os atores Sérgio Britto, Isabel Fillardis, Cláudio Henrich, Rosamaria Murtinho e o marido, Mauro Mendonça.

Fonte: Ego.




Etty Fraser, Uma Lenda do Teatro


Um teaser para promover a ida da grande atriz Etty Fraser ao Circo Teatro Sem Máscaras, em S.José dos Campos-SP para um bate-papo em forma de espetáculo:




domingo, 7 de março de 2010

Nádia Lippi na estreia de "A Gaiola das Loucas"



A atriz Nádia Lippi foi uma das dezenas de estrelas que estiveram na estreia do musical de Miguel Falabella "A Gaiola das Loucas", na última sexta-feira, 05/03, no Rio. Ela foi acompanhada pela filha, Thalita.


sexta-feira, 5 de março de 2010

Afastado da TV, Jorge Dória recebe homenagem em teatro lotado



O ator foi aplaludido pelo elenco de ‘A gaiola das loucas’, comandado por Miguel Falabella e Diogo Vilela.

Jorge Dória: homenagem merecida pelo talento do ator que está afastado do trabalho



Depois de cinco anos longe da mídia por causa de problemas de saúde, o ator Jorge Dória foi o grande homenageado na noite desta quinta-feira, 4, após a apresentação para convidados da peça “A gaiola das loucas”, em um teatro do Lebon, Zona Sul do Rio. Ainda no palco, Miguel Falabella relembrou a participação de Jorge na primeira montagem de espetáculo:

É muito agradável receber uma homenagem como essa, ainda mais estando vivo. Adoro quando as pessoas elogiam o meu trabalho e principalmente relembrarm minha atuação nessa peça”, disse Jorge Dória relembrando a primeita montagem da peça em 1974. Aos 88 anos, apresentando difuculdade na fala e nos movimentos motores, o ator luta para superar as sequelas deixadas após um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Utilizando uma cadeira de rodas para sua locomoção, Jorge Dória foi recebido com uma salva de palmas pelos amigos e colegas de profissão. O manifesto foi puxado pelo ator e diretor Wolf Maya: “Essa foi a maior emoção da noite, reencontrar o Jorge Dória aqui no teatro. Já trabalhamos juntos algumas vezes e a presença dele aqui hoje mexeu muito comigo”, comentou Wolf.


Fonte: Ego.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Perfil: Sura Berditchevsky



Silvia Berditchevsky, artisticamente conhecida como Sura Berditchevsky nasceu em São Paulo, em 11/07/1953.

É atriz, diretora, professora de Teatro, escritora e direção de atores em TV.

Descendente de imigrantes judeus russos, Sura teve seu primeiro contato com o teatro por meio de um tio, David Berditchevsky que era diretor e cenógrafo.



Início de Carreira

Já morando no Rio, a adolescente Sura chegou a freqüentar o grupo de teatro de seu tio, ao lado de seus irmãos, Sergio e Helio. Mas como sempre chegava atrasada, ele a pôs para fora do grupo.

Nesta época, Sura estudava no Liceu Franco-Brasileiro, e, em plena ditadura, reativou o grêmio e conseguiu levar para lá um professor de teatro. Montaram obras de Brecht e Pirandello.

Sura costumava assistir muitos espetáculos. Ia a São Paulo assistir o Grupo Oficina, freqüentava o MAM no seu auge, onde seu irmão Sergio expunha no Salão de Verão e assistia aos filmes do famoso Cine Paissandu, no Rio.

"Eu fiz comunicação na Fluminense. Queria fazer jornalismo, algo ligado a áudio visual. Estudei piano, violão, harpa. Resolvi, de repente, que queria ser harpista. Ninguém falava no instrumento e no Rio havia pouquíssimas harpistas",, disse ela em entrevista ao Site do CBTIJ.



O Tablado

Foi seu tio, David, o mesmo que havia "carinhosamente" a "expulsado" do grupo, quem a levou para ver uma peça no Tablado, obviamente já imaginando que seria uma boa opção ela se tornar aluna de Maria Clara Machado.

"Meu nome é Silvia. Só minha família me chamava Sura, porque é um nome russo judaico. Foi no Tablado, graças ao Bernardo (Jablonski) que partilhava de uma certa intimidade familiar, que todos passaram a me chamar de Sura, também. A Maria Clara foi uma luz no meu caminho. Era uma pessoa que falava coisas diferentes das que eu vinha escutando até então, por mais atípica que minha família fosse. A Clara tinha um interesse muito grande pelas pessoas diferentes, pelo ser humano. E também pelos adolescentes maluquinhos, conflitados, como eu. Por isso ficou muito próxima de mim e eu, dela. Ela teve um interesse muito grande pela minha crise de adolescente, pelas coisas com as quais eu me identificava ou não. Mais que a formação do ator ela se interessava pela formação do indivíduo", disse Sura.

No Tablado, Sura começou como contrarregra, limpando o palco. Entre uma sessão e outra de Tribobó City, varria toda uma chuva de papel prateado que caía em cena. Logo no primeiro ano de Tablado, foi promovida de contrarregra para sonoplasta na peça, Tribobó City. No final da peça, ainda entrava em cena de índia. Fazia parte do grupo dos índios mescaleiros, ao lado de Wolf Maia.

No Tablado, Sura atuou nas peças "Tribobó City" (1971), "O Boi e o Burro no Caminho de Belém" (1971), "Um Tango Argentino" (1972), "O Boi e o Burro no Caminho de Belém" (1973), "O Embarque de Noé" (1973), "Vassa Geleznova" (1974), "O Dragão" (1975), "Dependências de Empregada" (1976), "O Patinho Feio" (1976), "Quem Matou o Leão?" (1978) e "Os Cigarras e Os Formigas" (1981).

Sura foi também uma das primeiras professoras - ao lado de Bernardo Jablonski, Louise Cardoso, Milton Dobbin, Carlos Wilson - o Damião e Silvia Fucs - do Tablado, após Maria Clara Machado.



Grupo Irmãos Flagelo

Paralelamente às suas atividades no Tablado, ainda nos anos 70, Sura foi uma das fundadoras do Grupo Irmãos Flagelo, formado também por Milton Dobbin, José Lavigne e Cacá Mourthé.

Numa época de censura e repressão, foi pioneiro ao levar espetáculos para a rua. O primeiro espetáculo foi "Um Fiasco" e o segundo, "Cócegas". Neste último entrou a Guida Vianna e o Fernando Berditchevsky. O grupo tinha a direção circense de Zdenek Hampl então recém chegado de Praga.

Com os Irmãos Flagelo, Sura se apresentou em festas, escolas e praças do Rio de Janeiro e periferia. Eram subvencionados pela Secretaria de Parques e Jardins, durante dois anos. Iam de ônibus, vestidos de palhaço.

"A Clara foi a grande incentivadora dos Irmãos Flagelo. Acabou escrevendo e nos colocou em Quem matou o Leão? Os palhaços do texto são uma espécie de homenagem aos Irmãos Flagelo. Eu fazia um palhaço homem, um burocrata de gravata, que trabalhava na companhia telefônica, que foi inspirado no Groucho Marx".



Trabalhos em TV

A estreia de Sura na TV ocorreu em 1978, no grande sucesso de Gilberto Braga, "Dancin' Days".

No ano seguinte, ela foi uma das protagonistas de "Marron Glacê", de Cassiano Gábus Mendes, novela na qual fez par romântico com Paulo Figueiredo.


Em 1980, Sura atuou em uma nova novela de Cassiano Gábus Mendes: "Plumas e Paetês", na qual vivia uma das modelos da trama, Lídia.

Em 1981, Sura voltou a trabalhar ao lado de Paulo Figueiredo, na novela "Terras do Sem Fim", de Walter George Durst. Ela vivia Ester, mulher de um fazendeiro que se envolvia com o personagem de Figueiredo.


Suas novelas seguintes foram "Santa Marta Fabril" (1984), "Selva de Pedra" (1986), "Barriga de Aluguel" (1990) e "Fera Ferida" (1993).

Em 1998, Sura participou de "Era uma Vez". Nessa época ela também dirigia o núcleo infantil da TV Globo.

Em 2004, ela voltou às novelas em "Senhora do Destino".

Sura também atuou nos programas Caso Especial, "Você Decide" e "Linha Direta Justiça".



Trabalhos no Cinema

Sura Berditchevsky fez sua estreia em cinema no filme "Ajuricaba, o Rebelde da Amazônia", de 1977, e com direção de Oswaldo Caldeira.

Em 1978, ela participou do elenco do longa "Coronel Delmiro Gouveia", de Geraldo Sarno.

Em 1980, ela viveu Hilda, uma das irmãs do filme "Os Sete Gatinhos", de Neville de Almeida, baseado em obra de Nelson Rodrigues.

Em 1984, atuou em "Noites do Sertão", de Carlos Alberto Prates Correia; e em "O Cavalinho Azul", de Eduardo Escorel e que teve roteiro assinado por ela.

Em 1991, Sura participou do documentário ficcionado "A Viagem de Volta", sobre tratamento e recuperação de jovens dependentes químicos (viciados) em Comunidades Terapêuticas.

Em 2004, Sura atuou no filme "O Vestido", de Paulo Thiago.




Outros Trabalhos em Teatro

João Carlos Motta, primeiro marido de Sura, escreveu "Dependência de Empregada" que foi censurada. No dia seguinte estavam no Departamento de Censura. A classe se uniu e todos estavam lá.

Depois, montaram "O Beco do Brecht", que eram cinco peças curtas, ainda inéditas.

Sura atuou também em "A Serpente", dirigida pelo Marcos Flacksman e dirigiu Claudia Jimenez em "Valsa Número 6", ambas de Nelson Rodrigues.

Em Teatro adulto, Sura participou também como atriz de "O Dragão", de Eugène Szwarz, direção Maria Clara Machado - 1975; "As Cadeiras", de Eugene Ionesco, direção João Carlos Motta - 1974; "Por que Você não vai Fazer Chá...", texto e direção Zdenek Hampl - 1972; "Dependências de Empregada", texto e direção João Carlos Motta - 1973; "A cantora Careca", de Eugene Ionesco, direção Luis de Lima - 1982; "Hedda Gabler", de Ibsen - 1983; "Na Sauna", direção e adaptação de Bibi Ferreira - 1990; "Dorotéia", de Nelson Rodrigues, direção de Carlos Augusto Strazzer - 1993; "8 Mulheres", de Robert Thomas, direção Darson Ribeiro - 2001; e "A Rosa Tatuada", de Tennesee Williams, direção Filipe Tenreiro - 2000.



Professora de Teatro, Diretora e Escritora

Quando Maria Clara teve hepatite, chamou primeiro Louise Cardoso para dar aulas. Depois Bernardo Jablonski e em seguida, Sura.

"Na verdade, antes de eu dar aulas no Tablado, dei aulas em uma escola muito interessante, que depois virou o CEAT , o Pueri Dommus dirigido pela mãe de Bia Lessa"

"Meus rascunhos, meus textos ficaram engavetados cinco anos. Comecei a escrever primeiro contos. O primeiro foi Amor de Cão, um livro sobre nascimento e tinha uma coisa meio teatralizada porque eu acompanhei o parto de uma cadela e o Paulo Azevedo que era um fotógrafo de teatro muito importante na década de 70, fotografou. Foi muito difícil assumir que eu gostava de escrever para crianças porque a minha a minha grande referência era a Clara.

O segundo livro foi Um Peixe Fora d’Água, que depois adaptei para teatro. Uma experiência maravilhosa, pois surgiu um espetáculo grandioso, musical com muitas pessoas em cena e equipe de primeira. Foi então que me descobri diretora. uma diretora de grandes espetáculos. Tive facilidade em dirigir num palco grande, usando todos os recursos do teatro".

Seu terceiro livro é "Os Olhos da Cara", lançado pela Editora Record.



Rompendo com o Tablado

Na ocasião em que O Tablado estava comemorando 30 anos, com a montagem de "Os Cigarras e os Formigas" (início dos anos 80), Sura rompeu com a casa de Maria Clara Machado.

"Eu tive uma briga com a Cacá e saímos no tapa. Foi aí que eu rompi com o Tablado e disse não queria mais aquilo. Fiquei um tempo meio afastada, fazendo cinema e televisão. Apresentava um programa sobre cinema na TV Educativa. Casei, tive a minha filha Natacha e depois lancei os livros. Foi uma crise e foi muito doloroso, mas era um momento que eu já precisava criar a minha identidade. Eu discordava de uma porção de coisas do Tablado e como era muito metida e falava tudo que eu achava... enfim aquela coisa de enfrentar a mãe, com um amor enorme, porque mesmo com meu afastamento, eu continuei ligadíssima da Clara, graças a Deus, até seu último suspiro".

Segundo Sura, a partir daí, as experiências de teatro profissional adulto que teve foram muito frustrantes: "Decepcionei-me muito e acho que isso que me levou também a fazer um trabalho mais autoral. Eu não me adequava, não concordava, achava careta. Não era uma questão de julgamento, e muito tempo depois eu fui entender que não era só a questão de ser teatro adulto ou infantil, mas uma questão ideológica de formação".



A Volta ao Infantil

Depois de lançar os livros, Sura resolveu fazer a adaptação para teatro de "O Peixe fora d'Água", juntando profissionais amigos e alunos do Tablado. O nome do peixinho protagonista é Ernesto em homenagem ao ator Ernesto Piccolo.

Depois, fez, ao lado de Neuza Caribé, "Peter Pan", estrelado por Janser Barreto.

Sura participou também da implantação do Prêmio Coca-Cola para Teatro Infantil.

Em 1995, fez a adaptação de "Diário de um Adolescente Hipocondríaco", que falava sobre prevenção sexual, para pré-adolescentes de 8 a 12 anos. Em cena, quarenta e três crianças, pré-adolescentes e adolescentes. Os atores adultos faziam os professores da escola. A peça abordava questões como doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, abuso sexual, drogas, entre outras.



Trabalhos Recentes

Nos últimos anos, Sura vem dividindo seu trabalho de atriz com aulas de teatro, workshops pelo Brasil, direção de espetáculos como "Cócegas", "Cosquinha", "Atacado & Varejo", "Biografia não Autorizada de uma Família", "Como Nasce o Palhaço", "Theatro das Virtudes"; além de participação em novelas e direção de atores na televisão.

Foi também, durante quatro anos, jurada do Prêmio Coca-Cola para Teatro Infantil.

Em 2006, participou do seriado teen da TV Globo "Malhação", vivendo Noêmia, uma assistente social.

Em 2008, dirigiu "Um Garoto Chamado Rorbeto", escrita a partir do livro homônimo de Gabriel o Pensador (vencedor do 48º Prêmio Jabuti de Literatura 2006 na categoria infanto juvenil). A peça fala do analfabetismo, da questão social e da aceitação das diferenças – no que elas podem trazer de novo e contribuir em favor da melhoria das relações coletivas. A peça foi uma realização da Companhia de Teatro Sura Berditchevsky.

A atriz coordena a Companhia Teatral Sura Berditchevsky, voltada para o teatro infanto-juvenil, que já produziu diversas peças.

Entre os prêmios colecionados estão: Prêmio Coca-cola (com “Peter Pan” e “Diário de um adolescente hipocondríaco”), Prêmio Moliére (“Peter Pan”) e Prêmio Mambembe (“Um Peixe Fora D´água”).


Veja mais fotos de Sura Berditchevsky em seu álbum próprio, no Site Por Onde Anda?



Fontes de Consulta: Site João Carlos Barroso, Entrevista "Encontros & Oficinas" (Site CBTIJ), Livro "O Tablado - 25 Anos", Livro "Os Melhores Anos de Muitas Vidas - 50 Anos de Tablado", Site Teledramaturgia, Site Mulheres do Cinema Brasileiro, Acervo Site Cine Brasil, Site Grupo Estação, O Fuxico, Site Projeto VIP, Site Mercado Livre, Acervo Site Por Onde Anda?, Blog Para Recordar Novelas e Famosos, Site CBTIJ, Site Memória Globo, Istoé Gente, Acervo Miguel Andrade, Canal Narcisoguney (YouTube), Canal titablueangel (YouTube), Wikipédia.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Atores conferem musical no Rio


Claudio Botelho e Theresa Amayo


O espetáculo "Versão Brasileira", show solo de Claudio Botelho em comemoração aos 20 anos da dupla Möeller & Botelho, foi assistido por vários atores queridos do Site Por Onde Anda?

Theresa Amayo, Sérgio Britto, Rosamaria Murtinho, Mauro Mendonça, Ana Rosa, Suzana Faini, Alcione Mazzeo, Patrícia Bueno, Monique Lafond, Kate Lyra, Nildo Parente, Thaís Portinho, entre outros, foram alguns dos que prestigiaram Charles e Claudio durante a temporada de quatro semanas no Espaço SESC, em Copacabana.


Confira as fotos abaixo:

















Fotos: Leo Ladeira e Teresa Mascarenhas - © Site Möeller Botelho.


Ary Coslov fala da sua volta aos palcos com a peça 'Produto'


O espetáculo "Produto", que estreia essa semana na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio, marca a volta do querido diretor Ary Coslov aos palcos, dessa vez como ator!

"É um texto que tem um lado muito sério, mas ao mesmo tempo é uma comédia. Interpreto um diretor de cinema e me divirto muito", disse o ator para a nossa loiríssima Fiorella Mattheis, que relembrou com ele seus trabalhos marcantes na telinha da Globo, como A Escrava Isaura, Sítio do Picapau Amarelo, e O Dono do Mundo.

Confira o bate-papo na íntegra no vídeo abaixo:





Ary Coslov - De volta aos palcos como ator com "Produto", texto inédito do inglês Mark Ravenhill



Após trinta anos de jejum como ator nos palcos cariocas, Ary Coslov está de volta estrelando o espetáculo “Produto” na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio (mais sobre o espetáculo aqui). A peça, inédita no Brasil, é baseada no texto do dramaturgo inglês Mark Ravenhill. Dirigida por Marcelo Aquino, “Produto” conta a história de um produtor de cinema que quer convencer uma atriz em ascensão, interpretada por Gabriela Munhoz, a aceitar um papel em seu próximo filme, um produto que tem tudo para ser um sucesso na visão do diretor. A cenografia do espetáculo é de Marcos Flaksman, os figurinos de Rô Nascimento e a iluminação de Aurélio de Simoni (entrevista aqui).

Ary Coslov nunca ficou totalmente longe dos palcos, já que dirigiu mais de 15 peças nos últimos 30 anos. Seu último espetáculo como diretor foi “Traição”, de Harold Pinter, que rendeu a ele os prêmios Shell e APTR de Melhor Diretor em 2008.

A volta como ator
Não consigo imaginar como vou estar no dia da estreia. Sei que é uma comparação banal, mas é como andar de bicicleta. Você fica sem andar um tempo e quando volta não tem problema. Espero que esta comparação primária funcione. Nos ensaios estou me sentindo à vontade e estou gostando muito de fazer. Mas na estreia não vai ser só friozinho na barriga não. Vai ser friozão.

O projeto
Assisti a esta peça e gostei muito deste autor, o Mark Ravenhill. Dirigi uma peça deste mesmo autor há seis anos, “Polaróides Explícitas”, que também tinha assistido em Londres e tinha curtido muito. Ao longo deste tempo, sempre que ia a Londres, assistia a alguma peça dele que estava em cartaz. Em 2007 assisti a “Produto” gostei e também resolvi montar.

Mark Ravenhill
É um autor que admiro muito. Ele foi durante muito tempo diretor do National Theatre, de Londres, e tem uma vida incrível. É de uma geração de autores que se autodenomina Êxtase Generation, que surgiu nos anos 90. É um
autor que já teve outra peça dele montada aqui no Brasil, a “Shopping and Fucking”, dirigida pelo Marco Ricca.

A montagem
Na montagem que vi em Londres era o próprio Mark Ravenhill que fazia o personagem que vou fazer. É impossível não se inspirar nisso de alguma forma, porque é o autor da peça fazendo o personagem. Mas a gente está no Brasil e a realidade é diferente. Embora esta peça seja inglesa, acho que a gente tem que trazer um pouco para cá. A montagem brasileira é fiel ao texto e à ideia da peça, mas achei que deveríamos nos aproximar um pouco do público brasileiro.

O tema
A peça é uma comédia. Mais do que uma comédia é uma sátira à glamourização da comunicação. Trata basicamente disso: da glamourização da notícia, e notícia no sentido mais amplo, da banalização dos acontecimentos, dos mais simples aos mais importantes. Todos hoje viram grandes acontecimentos. E o espetáculo é exatamente isso. É um diretor de cinema tentando convencer uma atriz a fazer um filme sobre um assunto seriíssimo. É uma crítica à visão hollywoodiana, glamourizada e romantizada que o produtor de cinema tem de um acontecimento muito sério.


Fonte: Globo Teatro.


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Fernando Eiras apresenta "In on It" em São Paulo




Diretor consagrado na última década, o carioca Enrique Diaz não exige pouco dos espectadores. Em espetáculos um tanto cerebrais, como Ensaio.Hamlet (2004) e Gaivota — Tema para um Conto Curto (2006), ele recontou peças de William Shakespeare e Anton Tchecov munido somente de fragmentos dos originais. Ao montar o drama In on It, em cartaz no Teatro Faap, Diaz parece ter encontrado um texto que dialoga naturalmente com seu estilo de encenação.

O dramaturgo canadense Daniel MacIvor criou uma narrativa em três planos — o presente, o passado e a fi cção, no caso, uma peça. Brilhantes no jogo cênico, Emílio de Mello e Fernando Eiras se revezam em dez personagens. Primeiro, eles são dois homens discutindo como levar um texto ao palco. A seguir, vem o espetáculo, sobre separação e morte. O ciclo se fecha com a exposição das questões pessoais dessa dupla, que reconstitui uma relação amorosa. Ao servir-se apenas da iluminação feita por Maneco Quinderé e de duas cadeiras, o diretor busca o mínimo e extrai o máximo dos dois atores, em diálogos repletos de humor, ironia e lirismo. A trama picotada pode até causar uma estranheza inicial, mas, juntando-se o quebra-cabeça, a montagem leva o público a pensar que as grandes emoções estão realmente nas coisas simples da vida. In on It (60min). 16 anos. Estreou em 15/1/2010.


Teatro Faap (506 lugares). Rua Alagoas, 903, Pacaembu, ☎ 3662-7233. Sexta, 21h30; sábado, 21h; domingo, 18h. R$ 40,00 (sex. e dom.) e R$ 50,00 (sáb.). Bilheteria: 14h/20h (qua. e qui.); a partir das 14h (sex. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. Até 28 de março.


Fonte: Veja São Paulo


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Kate Lyra confere peça de Teatro, no Rio



A atriz Kate Lyra prestigiou, na última semana, o espetáculo "Versão Brasileira", com Claudio Botelho. Kate levou o marido, Steve Solot, e o casal Lilian e David Bosboom.


Confira mais fotos do grupo após o espetáculo:





Foto: © Acervo Site Möeller Botelho.



sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Thaís Portinho anuncia venda do Teatro Posto 6



No mês em que completaria 21 anos, o Teatro Posto 6, em Copacabana, sairá de cena. Está marcada para este domingo a última apresentação da peça “3 Mulheres 1 Destino”, protagonizada pela atriz Lady Francisco, no palco da casa, que está sendo vendida pela proprietária, a atriz Thaís Portinho. Segundo ela, o interessado já deu o sinal de reserva, mas ainda faltam duas certidões para a concretização da venda. O valor do negócio é mantido em segredo, mas o destino do imóvel, segundo publicado na coluna Ancelmo Gois no GLOBO, seria tornarse um templo evangélico.

Thaís garante que os compradores não são pastores: — Foi um negociante que quis comprar. Ele disse que pretende alugar para igrejas. Mas o negócio em si ainda nem foi fechado — disse a atriz, que recebeu a proposta durante as festas de fim de ano. — Foi meu presente de Natal. Comprei uma sala em 1987, inaugurei o teatro em 1989 e estou vendendo minha sala. Não podia continuar com as despesas.

Thaís disse que botou o imóvel à venda há dois anos e, desde então, aguardava uma proposta de compra ou parceria: — Vivi bem por muitos anos, mas a concorrência aumentou, surgiram muitos centros culturais patrocinados por instituições. Um teatro pequeno como o meu não pode oferecer vantagens aos artistas.

Os grandes não cobram o que preciso cobrar para pagar funcionários e condomínio.

O Teatro Posto 6 fica na Rua Francisco Sá 51 e tem capacidade para 130 pessoas. Thaís conta que, ano passado, procurou a prefeitura para negociar uma parceria: — Participei de duas reuniões, ficaram de me procurar depois, mas não tive retorno.

Gerente da rede de teatros da Secretaria municipal de Cultura, Alessandra Reis disse que assumiu em julho e não sabia das reuniões. Ela ressalta que está à disposição da atriz para conversar e tentar buscar uma alternativa para a casa.


Fonte: O Globo - 08/01/10.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Carlos Gregório está no elenco de "O Despertar da Primavera"



O ator Carlos Gregório está no elenco do musical "O Despertar da Primavera", dirigido por Charles Möeller & Claudio Botelho, e em cartaz no Rio de Janeiro.

No espetáculo, Gregório interpreta nada menos que nove personagens diferentes, na maioria figuras de autoridade, como professores rígidos e pais.



Veja mais fotos de Carlos Gregório em "O Despertar da Primavera":
















Fotos: Leo Ladeira. © Site Möeller Botelho.


E veja no vídeo abaixo uma entrevista exclusiva de Carlos Gregório para o Site Möeller Botelho: