quarta-feira, 14 de abril de 2010

Suzana Faini se destaca no 1° capítulo de 'Escrito nas Estrelas'



Numa época em que a temática espírita está especialmente em alta, a julgar pelas bilheterias mais do que satisfatórias de filmes como Chico Xavier (1,3 milhão de espectadores em 10 dias) e Bezerra de Menezes (público de mais de 400 mil, no ano passado) nada mais propício do que recorrer ao além para alavancar a audiência na televisão. Até porque o contato com o mundo de lá costuma render bem no Ibope. Basta lembrar novelas como A viagem e Alma gêmea. Por isto, em Escrito nas estrelas, novo folhetim do horário das 18h da TV Globo, o protagonista, o impetuoso Daniel (Jayme Matarazzo), não perde tempo: morre logo no primeiro capítulo. Claro que ele passará os próximos meses tentando entrar em contato com uma vasta galeria de personagens, a começar por Viviane (Nathalia Dill), por quem se apaixonou na estreia.

Crenças à parte, algo desponta como incontestável nessa novela de Elizabeth Jhin: a pouca complexidade dos protagonistas. Daniel despreza o império do pai, o médico milionário Ricardo Aguilla (Humberto Martins), e ressalta a cada instante seu interesse em ajudar os menos favorecidos. Viviane come o pão que o diabo amassou. A mãe sumiu no mundo e o pai é viciado em jogo, o que levou a heroína a perder a casa onde morava, mudar-se para uma favela e parar de estudar. Não é só: ela ainda se vê envolvida num roubo praticado pelo pai e passa a ser perseguida pela polícia, situação que garantiu momentos de ação durante o capítulo. Diante de um quadro tão edificante, fica difícil para os atores emprestar credibilidade às suas falas. Nathalia Dill surge algo forçada na composição (gestos expansivos, linguajar popular) de Viviane e Jayme Matarazzo investe na contundência de um personagem bastante esquemático.

A julgar pelos protagonistas, Elizabeth Jhin apostará suas fichas numa novela bem convencional. Na verdade, o próprio título anuncia isto: afinal, como mudar o que está escrito nas estrelas? Como convém a um capítulo de apresentação, a autora colocou de tudo um pouco. Além da já citada pitada de ação, investiu no humor. Mesmo com um texto pouco inspirado em mãos, Jandira Martini, Walderez de Barros e as divertidas oportunistas interpretadas por Zezé Polessa e Débora Falabella deverão fazer boas cenas. A autora também procurou entrelaçar o mote espírita com certo teor documental, relativo ao cotidiano na favela.

Em termos de vilão, a novela está bem servida: o Gilmar de Alexandre Nero (ótima presença) comprovou parentesco com o Iago, de Otelo, de William Shakespeare. Mas quem realmente se destacou no meio de toda esta mistura foi Suzana Faini, muito expressiva como a dedicada empregada Antônia, que intui a proximidade de uma tragédia no percurso de Daniel.



Por Daniel Schenker , Jornal do Brasil - 14/04/10


domingo, 11 de abril de 2010

Encontro de Eva Todor e Theresa Amayo



O Blog Por Onde Anda? registrou o encontro de duas grandes e queridas atrizes, na noite de premiação do Shell, no dia 5 de abril: Eva Todor e Theresa Amayo.

(Clique na imagem para ampliá-la).


Foto: Leo Ladeira. © Blog Por Onde Anda?

Eva Todor é homenageada no Prêmio Shell




Na segunda-feira, 05 de abril, a atriz Eva Todor foi a grande homenageada da 22ª edição carioca do Prêmio Shell de Teatro, que divulgou seus vencedores em cerimônia realizada no Complexo Victória, no Jockey Club do Rio de Janeiro.

Eva Todor arrancou sorrisos de todos os presentes desde o momento em que chegou à festa e foi ovacionada pela plateia. “Este é um reconhecimento que resume uma vida inteira de compensações”, ressaltou Eva, que ganhou o troféu por sua trajetória de sucesso no cenário artístico após 76 anos de carreira ininterrupta.



Confira abaixo fotos exclusivas do Blog Por Onde Anda de Eva Todor na Premiação:









Fotos: Leo Ladeira. © Blog Por Onde Anda?


Roda, roda e avisa: tem chacrete no cinema



Autor de dois filmes de ficção densos e dramáticos – La titude zero ( 2001) e Cabra-cega, (2005) – Toni Venturi não tinha a menor ideia da dimensão do efeito catártico que o esperava ao realizar Rita Cadillac – A lady do povo, documentário que desmitifica um dos maiores símbolos sexuais do Brasil.

O filme, que chega ao circuito sexta-feira, refaz o caminho da dançarina mais popular dos programas de auditório comandados pelo comunicador José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha (19161988), da órfã criada pela avó nas ruas da Lapa à meteórica carreira em filmes pornôs, no início deste século e, no processo, expõe a intimidade da vedete sobre a qual o brasileiro só conhece as abundantes formas.

– O pacto que fiz com ela foi esse, queria mostrar não só o lado A da Rita, o produto dos palcos, da carreira, a imagem pública, mas também e, principalmente, o lado B, a Rita sem glamour, que anda de moletom dentro de casa, que serve feijoada e que sofre como qualquer ser humano – explica o diretor paulista de 54 anos. – A princípio, ela ficou surpresa com a proposta: “Você quer mesmo fazer um documentário sobre mim?” Mas, em seguida, mergulhou nesse pacto, porque ficou claro para ela que eu não queria fazer apologias sobre a ex-vedete, íamos conversar sobre todos os aspectos de sua vida, e com toda a franqueza.

Sem máscaras Trato feito e incredulidades vencidas, o diretor acompanhou a dançarina por dois meses, dentro e fora de casa, em Praia Grande, litoral de São Paulo. Até viajou com ela até sua cidade natal, o Rio, com o firme propósito de resgatar a figura de Rita de Cássia Coutinho, que passou grande parte de sua vida ofuscada pela personagem pública criada por ela mesma. As filmagens registram, por exemplo, a emocionada descoberta de uma irmã de Rita, de quem ela se separou na infância, quando ambas foram adotadas por famílias diferentes.


O filme chega a testemunhar o casamento-surpresa de Rita de Cássia com o então namorado e fã de longa data da Rita Cadillac, o ícone, de quem hoje está separada.

– O que o filme conta é a história de uma sobrevivente – resume Venturi. – A Rita me emocionou com sua generosidade.

No contato com ela, a gente logo descobre que por trás do vulcão de sensuali dade, há uma mulher carinhosa, inteligente, que leva a vida sem máscaras.

A lady do povo administra com alguma elegância momentos de humor e os dramas pessoais da trajetória de Rita, como quando ela confessa ter feito programas para sobreviver, antes do estrelato.

– Sempre disse que a minha vida era um livro aberto. Mas o Toni conseguiu recuperar algumas páginas que eu havia arrancado dele e me ajudou a superálas – comenta Rita, que completa 58 anos em junho.

Uma versão mais curta do documentário, de 48 minutos, foi exibida pelo SBT ainda em 2007, meses antes de alternativa longa fazer sua estreia no Festival do Rio daquele ano.

– O corte exibido no SBT era mais higienizado. Tem coisas sobre a Rita que não dava para mostrar na TV em horário nobre, como os seus filmes pornôs,. A versão para a TV também tinha uma outra pegada, foi estruturada com uma narrativa diferente, mais fragmentada e, portanto, apropriada para o veículo. Não dá para competir com o controle remoto – diz Venturi.

Ao que tudo indica, o SBT não se deu conta do potencial de audiência que tinha nas mãos: – O ibope poderia ter sido maior, se a emissora não o tivesse exibido depois da meia-noite de um domingo, quando o público alvo da Rita, que é o trabalhador, já está na cama há muito tempo – observa o diretor. – Parece que a emissora não comprou a ideia de trabalhar com um produto independente.

Pindorama, do Roberto Berliner, realizado sob o mesmo conceito, também foi exibido meio escondidinho na grade de um domingo do SBT.

Nos cinemas, a carreira de A lady do povo poderá ser até mais comedida, já que quem paga ingresso hoje “é o jovem de classe média, com poder financeiro e cultural maior do que a grande massa que assiste a TV”, como observa Toni Venturi. Mas a limitação que o circuito apresenta não chega a ser , necessariamente, um problema: – Hoje em dia, com a explosão de janelas de exposição e convergência de mídias, pensase em diferentes formas de uso de uma obra. Filmes como Carandiru e Antônia viraram séries de TV; a minissérie de TV Som & fúriaganhou uma versão em cinema. Há ainda a possibilidade de redimensionar um filme para mídias mais específicas, como internet e celular.

Não se pode ver a sala de cinema como uma restrição.


Por Carlos Helí de Almeida - Jornal do Brasil - 11/04/10.


Dois dry martínis e a conta...com Maurício Branco



Na época da discoteca, Maurício Branco tinha 8 anos. Ia às matinês e ganhava todos os concursos de dança com a irmã, como uma espécie de mini Tony Manero, o John Travolta de “Os embalos de sábado à noite”. Agora, ele codirige, com Patricia Faloppa, o documentário “Rio 77/78”, que revive a era disco. Uma fase muito doida, como contam os 40 entrevistados, das Frenéticas a Daniel Filho. “Quando você pergunta (sobre a época), as pessoas falam: ‘Não me lembro.’ Claro, estava todo mundo louco”, diz Nelson Motta. A ideia é lançar no Festival do Rio, mas já há trailer no YouTube.

Como ator, ele gravou a minissérie “Natália”—o piloto foi ao ar na terça na TV Brasil. Além de atuar e dirigir, ele agora é produtor e captador—corre atrás de dinheiro para “Made in Brazil”, de Sérgio Goldenberg, e um projeto de Marcelo D2.

Branco era um dos maiores festeiros do Rio, mas hoje se diz mais focado no trabalho. Seu namoro com Betty Faria ficou famoso. “Hoje é moda namorar mulher mais velha, mas fui massacrado. Acharam que queria me promover”, diz. Ele admite ser vaidoso: “Minha vaidade foi meu segredo para não morrer. Conheci muita gente doida. Poderia estar aí, caindo aos pedaços, como tantos da minha geração.”


REVISTA O GLOBO: Como é a minissérie “Natália”?

MAURÍCIO BRANCO: É a história de uma menina suburbana, evangélica, que acompanha a irmã a uma agência de modelos. A irmã não passa, mas ela é descoberta. Interpreto Glória, responsável pela transformação dela numa top model. Vi o “BBB” e achei interessante a história do Serginho. Resolvi pegar características dele para pôr no meu personagem, que é um gay muito afetado e moderno. Quero fazer de uma forma real, para que gente como o Serginho se identifique. É pertinente num momento como esse, com tanta homofobia. Vi uma apresentadora de TV a cabo dizer em tom de deboche: “Ricky Martin assumiu que é gay. Viva la bicha loca!” Fiquei chocado.

Por que um documentário sobre a época da discoteca?

Ele começa com a inauguração da boate Dancin’ Days. Foi um período marcante. Como eu disse certa vez: “As pessoas se vestiam bacana para dançar. Acelerava a libido. Hoje não tem elegância. Tem homem que sai à noite de bermuda. E a música eletrônica não emociona.” Estou produzindo ainda outro filme, mas de ficção, passado em Brasília, inspirado na história do índio Galdino (que foi queimado). Gostaria que o Mauro Lima dirigisse. E criei um programa de TV, “A princesa e o plebeu”. Eu visito lugares chiques, e a Paola de Orleans e Bragança vai a locais carentes.


Tem feito sucesso entre seus amigos “Chupalaiê”, versão que você fez para “Shimbalaiê”, de Maria Gadú...

Estreio no fim do ano o show “Chulo”, com produção do Dé (ex-Barão). Vou cantar versões (sacanas) que faço de músicas conhecidas. No meu primeiro show, “Uma noite em branco”, eu fazia imitações, como a da Heleninha Roitman (Renata Sorrah em “Vale tudo”). Aos 3 anos, eu já era assim. Via a novela “Saramandaia”e imitava o elenco. Passei a fazer isso em festas e mesas de bar. Amigos como Caetano comentavam, e resolvi profissionalizar. Esse tipo de show é o que faço melhor. E dei certo em coisas mais engraçadas. Quando interpreto papel sério, fico canastra.


Você está dirigindo, atuando, produzindo, captando, fazendo imitações, cantando...

Estou com 40 anos e 20 de carreira. Ou melhor, estou comemorando 20 anos em que estou na estrada, porque minha carreira não é tão brilhante assim. Acho que vai começar agora. A partir daqui é o que interessa. É uma nova fase. Apesar de estar dirigindo, produzindo e captando, não quero parar de atuar. A TV pode ter me esquecido, mas eu não esqueci a TV. Da minha geração, sou o ator que está menos em atividade, mas toda vez que me deram chance de fazer um teste eu levei o papel. Em “Labirinto”, eram 80 atores. E ganhei.


Você era muito amigo de Renato Russo, não?

Ele era meu melhor amigo. Meu pai, que morreu há dois anos, escreveu uma peça para mim, um ensaio dramatizado sobre o modernismo no século XX. Eu interpretaria (o bailarino) Nijinski. Renato se encantou, e resolveu fazer a trilha. Chegou a começar, mas morreu. Eu tenho esse material. Fiquei muito desanimado e parei. Certa vez, ele fez uma música chamada “Maurício”. Num show, o Paulo Ricardo disse que foi feita para mim. Não. Ela foi feita para um namorado do Rio Grande do Sul. É que ele me perguntou: “Que nome eu ponho na música?” Falei: “Ah, põe o meu aí.”


Por Mauro Ventura - Revista O Globo - 11/04/10.

sábado, 10 de abril de 2010

Veja fotos de Nina, filha de Jonas Torres: 'Ela nasceu ouvindo música'


Veja com exclusividade fotos de Nina, primeira filha do ator Jonas Torres, o eterno Bacana de "Armação ilimitada". A menina nasceu no último dia 23, com 51 cm e 3,875 kg, numa clínica em Santa Teresa, no Rio. Ao blog, Jonas contou como está feliz com a paternidade.

- Eu vi o parto, cortei o cordão, dei o primeiro banho e troquei todas as fraldas enquanto estávamos no hospital. Nina nasceu ouvindo música, é um docinho e estamos apaixonados. Nina é a melhor coisa do mundo - derrete-se o ator.



Fonte:Blog Patricia Kogut (O Globo)


Sônia Braga é voluntária para ajudar vítimas das chuvas, no Rio



Sônia Braga decidiu arregaçar as mangas para ajudar aos desabrigados de Niterói. O repórter Fábio Guidice, do RJTV, da Globo, conversou com a atriz, que é moradora da região, sobre o trabalho voluntário que tem feito no Clube Canto do Rio.

Lá, Sônia ajuda na coleta e distribuição de alimentos e roupas para os necessitados.

A Defesa Civil pede para que as pessoas priorizem as doações, no caso, com materiais de higiene pessoal e alimentos não perecíveis. Água mineral e óleo de cozinha são dois itens que as famílias mais precisam no momento.


Fonte: O Fuxico.




Haroldo Costa e Ruth de Souza em Ciclo de Leituras


Coluna Anna Ramalho - Jornal do Brasil - 10/04/10



sexta-feira, 9 de abril de 2010

Guilherme de Pádua causa polêmica em entrevista e irrita Gloria Perez



Condenado a 19 anos e nove meses de prisão pelo assassinato de Daniella Perez, ocorrido em 1992, Guilherme de Pádua afirmou ontem, em entrevista ao apresentador Ratinho, que gostaria de pedir perdão à novelista Gloria Perez, mãe da vítima. “O que eu mais desejo é a felicidade das pessoas a quem causei dor. Mas eu acho que ela (Gloria) não quer me ouvir”, afirmou Guilherme no Programa do Ratinho.

Durante a entrevista, ao vivo, Guilherme não quis contar o que aconteceu na noite do assassinato. Na quarta-feira, Gloria Perez escreveu no Twitter que ia processar Guilherme se ele fizesse “qualquer referência mentirosa” a Daniella. Irritado por Guilherme não falar sobre o crime, Ratinho terminou o programa dizendo que o entrevistado era um ator e que, se estivesse no lugar de Glória Perez, não o perdoaria.

Na conversa com Ratinho, Guilherme disse que a justiça foi feita. “Estraguei a minha vida. Deus tem feito coisas maravilhosas por uma pessoa que não merece. Fui condenado no natural, mas não no sobrenatural. Deus transformou minha vida”, garantiu ele, que agora é evangélico.



Segundo o ex-ator, sua versão e a de sua ex-mulher, Paula Thomaz, também condenada pelo assassinato de Daniella, nunca foram divulgadas. “Ninguém sabe a minha versão da história. Já cuspiram em mim no shopping. As pessoas adoram chutar cachorro morto, principalmente se for alguém pacato como eu. Precisam de Deus”, afirmou.

Após a entrevista, Gloria Perez postou vídeo de Guilherme no Twitter e escreveu: “Esse é o psicopata”. Em seu blog, ela criticou Ratinho por entrevistá-lo. “A iniciativa do programa foi um insulto a mim e a todas as mães de filhos assassinados. Se deu algum ibope, sr. Ratinho, que o lucro lhe seja leve!”, escreveu.
Foto: Reprodução TV

Processo como resposta

Após saber da entrevista que Guilherme de Pádua daria no Programa do Ratinho, quarta-feira, Gloria Perez usou seu perfil no Twitter para protestar. “Advogados acionados! O assassino não está mais sob proteção da lei que garante ao acusado o direito de mentir e denegrir a vítima para se safar. Portanto, qualquer referência mentirosa à minha filha terá como resposta medidas judiciais cabíveis! O recado foi dado! Que o assassino fale de si: qualquer versão fantasiosa envolvendo minha filha, processo neles! Criminal e cível”, escreveu.

Gloria Perez e Ratinho: farpas pela Internet

Gloria Perez também usou o Twitter na quarta-feira para criticar Ratinho. “Lastimável a atitude do Ratinho de levar o psicopata ao seu programa. Um psicopata que embosca e mata colega de trabalho por causa de papel e ainda vai dar pêsames à família já não disse a que veio?”, escreveu.

O apresentador não ficou calado e deu sua reposta também pelo Twitter: “Essa matéria é pra saber, perante a opinião pública, se estes crimes hediondos já foram esquecidos ou ainda estão vivos na memória. Tenho 3 filhos e três netas. A história triste, o crime bárbaro, nada apaga a dor da perda de um filho”.

Ontem, durante o programa, Ratinho se defendeu. “A Globo também mostrou entrevista de Glória Maria com Guilherme, logo depois do crime. Então, não vem me cobrar. Não sou funcionário. Sou dono do programa. Só se o Silvio Santos ligar, não coloco no ar. Gente de fora não! Isso é censura”, disse.

Relembre o caso

A atriz Daniella Perez, de 22 anos, foi assassinada com 18 golpes de tesoura, no dia 28 de dezembro de 1992. Na época, ela vivia a personagem Yasmin em 'De Corpo e Alma', trama escrita por sua mãe, Gloria Perez. A atriz foi assassinada na noite do dia 28 de dezembro de 1992, por volta das 21h30, logo após ter deixado os estúdios da Globo, depois de mais um dia de gravação. Seu corpo foi encontrado em um matagal da Barra da Tijuca.

Logo após a confissão dos assassinos, começaram a circular várias versões que tentavam explicar o ocorrido. Entre elas, a de que Guilherme de Pádua estaria confundindo a ficção com a vida real e que estaria apaixonado por Daniella Perez. Foi cogitado, inclusive, que os dois estariam vivendo um romance fora das telas, história totalmente negada por todos os colegas de elenco.

Em janeiro de 1997, o juiz José Geraldo Antônio condenou Guilherme a 19 anos de prisão pela morte da atriz. No dia 16 de maio daquele ano, após 44 horas de julgamento, o mesmo juiz condenou também Paula a 18 anos e meio, pela sua participação no assassinato. A decisão foi comemorada pelo público presente com uma salva de palmas.


Vejam o vídeo:


Parte 01:




Parte 02:




Parte 03:






Fonte: O Dia.


segunda-feira, 5 de abril de 2010

Família e amigos lamentam a morte de Buza Ferraz


Familiares e amigos de Buza Ferraz, de 59 anos, lembraram da alegria e do bom-humor do ator e diretor Buza Ferraz, em seu velório neste sábado (3), no cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Ele morreu na noite de sexta-feira (2), após sofrer três paradas cardíacas no Hospital Samaritano, no mesmo bairro.

“Ele era a paixão da minha vida. Íamos fazer 24 anos de casados”, disse a esposa Denise Monteiro Maia, de 54 anos, que estava inconsolável.

Buza Ferraz lutava contra a leucemia há 10 anos e foi internado no Hospital Samaritano depois de passar mal em Teresópolis, na Região Serrana do estado, onde passava o feriado. Na unidade, ele sofreu três paradas cardíacas.

Segundo familiares, a leucemia estava controlada e o ator se sentia melhor.

“Ele enfrentava a doença de forma confiante. Era muito alegre”, contou o filho João Ferraz, de 28 anos. João viajava a trabalho e não via o pai há duas semanas.

“Tudo que consegui na vida devo a ele. Era uma pessoa inesquecível e só tinha como defeito ser botafoguense, mas a estrela solitária era apenas a do time, ele tinha um coração enorme e muitos amigos”, disse o filho emocionado.

O filho mais novo do ator, Antônio Bento, de 20 anos, chegou ao velório com a camisa do Botafogo em homenagem ao pai. O jovem escreveu a peça “A História de Vina” que seria dirigida por Buza.

O diretor Luiz Carlos Lacerda também esteve no velório para prestar sua última homenagem ao amigo e colega de trabalho. "Trabalhar com ele era sempre uma alegria. Dirigimos juntos o filme 'For all'. Era um grande criador e sempre pautado por muito humor", disse o cineasta.

A amiga de palco e televisão, Tamara Taxman, também lembrou do companheiro com carinho e saudade.

“A minha ficha ainda não caiu. Ele foi um grande ator e diretor e acima de tudo um grande ser humano.” Tamara trabalhou com Buza em novelas como "De quina pra lua" e "Kananga do Japão". Os dois se conheceram nos anos 70.

Ator deixa cinco filhos

O último papel de Buza na TV Globo foi na novela “Páginas da vida”, de Manoel Carlos. Ele deixa cinco filhos, três homens e duas mulheres.

De acordo com a família, atualmente, Buza não tinha contrato com nenhuma emissora, mas estava produzindo uma peça escrita pelo filho caçula, o ator Antônio Bento, de 20 anos. A peça tinha previsão de estrear no segundo semestre de 2010.



Fonte: G1.



Buza Ferraz morre aos 59 anos no Rio



O ator e diretor Alberto Paulo Ferraz, o Buza Ferraz, de 59 anos, morreu na madrugada deste sábado (3/4), vítima de parada cardíaca, informou o irmão do ator Antônio Paulo Ferraz. Buza foi vítima de parada cardíaca e morreu no Hospital Samaritano, no Rio.

O último papel de Buza na TV Globo foi na novela “Páginas da vida”, de Manoel Carlos.

O velório terá início às 11h e o enterro do ator está marcado para as 16h deste sábado, no cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio, segundo informações da administração do local.


Carreira

Ator e diretor de cinema, teatro e televisão, o carioca Alberto Buza Ferraz fez sua estreia no musical "Hair", em 1969.

O primeiro trabalho em novela foi em "Selva de pedra" (1972), de Janete Clair. Mais tarde, em "O rebu" (1974), de Bráulio Pedroso, causou polêmica ao interpretar Cauê, o primeiro personagem homossexual da teledramaturgia brasileira.

Buza também atuou nas novelas "Despedida de solteiro" (1992), "Pedra sobre pedra" (1991) e na minissérie "Labirinto" (1998). No cinema, fez parte do elenco de "Vestido de noiva" (2006), "Brava gente brasileira" (2000), "Vox populi" (1998), e no ainda inédito "Elvis e Madona".

O ator ficou um bom tempo afastado da televisão, para se dedicar à direção e produção de cinema. Em 1997, dirigiu ao lado de Luis Carlos Lacerda o longa-metragem "For all - o trampolim da vitória", pela qual foi premiado no Festival de Cinema de Gramado.

Ele deixa cinco filhos, três homens e duas mulheres.

De acordo com a família, atualmente, Buza não tinha contrato com nenhuma emissora, mas estava produzindo uma peça escrita pelo filho caçula, o ator Antônio Bento. A montagem tinha previsão de estrear no segundo semestre deste ano.


Fonte: G1.


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Ex-chacrete Lucinha Apache morre no Rio



Morreu na madrugada desta quinta-feira, aos 59 anos, vítima de um infarto, a ex-chacrete Lucinha Apache. Ela sofria de diabetes e havia sido hospitalizada há duas semanas por conta de complicações da doença. A ex-dançarina havia recebido alta dias atrás e estava hospedada na casa da mãe, em Copacabana, quando faleceu.

Nascida Lúcia Monteiro, Lucinha Apache trabalhou ao lado de Chacrinha 1969 a 1974, nas TVs Globo e Tupi. Ela deixou o programa para se casar, divorciando-se anos depois. Diabética, Lucinha perdeu a visão de um dos olhos, mas era descrita pelas ex-companheiras de trabalho como sempre alegre.


Recentemente, Lucinha pôde ser vista no documentário "Alô alô Terezinha" e foi tema do terceiro episódio do programa "As chacretes", uma série de documentários exibida no Canal Brasil. O capítulo dedicado a ela foi ao ar no último dia 25 de fevereiro.

O enterro da ex-chacrete acontece nesta quinta-feira, às 16h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo. O corpo está sendo velado na capela 5.


Fonte: O Globo online.


sábado, 20 de março de 2010

Theresa Amayo recebe homenagem no Dia Internacional da Mulher



Theresa Amayo foi homenageada no dia 8 de março no show "Divinas Divas" pelo Dia Internacional da Mulher. A atriz recebe o carinho de Jane di Castro.


Foto gentilmente cedida por Ludmila Pereira.




Atrizes contam como foi dar o primeiro beijo de suas vidas



Vídeo histórico: Atrizes contam como foi dar o primeiro beijo de suas vida.

Nomes como Bruna Lombardi, Lídia Brondi, Nádia Lippi, Denise Dummont, Glória Pires, Tamara Taxman e até Henriqueta Brieba lembram como foi seu primeiro beijo.





Fonte: Canal felipegolke1979 (YouTube)




Narjara Turetta quer disputar R$ 1 milhão no programa de Roberto Justus


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Há 10 anos ganhando a vida como vendedora de água de coco em Copacabana, bairro onde mora com a mãe, na Zona Sul do Rio, Narjara Turetta segue persistente na luta de voltar a atuar.

Desde sua breve participação em Sete Pecados, na Globo, Narjara não teve nenhuma outra oportunidade de emprego na tevê e, com isso, agarrou com unhas e dentes sua única opção: continuar vendendo cocos.

Até que por meio de conversas com fãs na internet (ela tem várias comunidades em sua homenagem em sites de relacionamentos e costuma trocar mensagens), a atriz teve a ideia de tentar uma vaga no SBT.

“As pessoas sugeriram e eu vi que seria uma boa opção participar do programa 1 Contra 100, do Roberto Justus. Acho que sou bem preparada para responder às perguntas e disputar R$ 1 milhão. Seria uma oportunidade, também, de ser lembrada. O máximo que tenho feito, a não ser vender cocos, são dublagens aqui e ali, muito de vez em quando”, diz ela a O Fuxico.

Candidata a vereadora nas eleições de 2004, Narjara ainda não sabe se vai tentar novamente uma vaga política. Seu interesse mesmo é voltar a atuar.

“Sou uma atriz e o que mais me faz falta na vida é escutar o “gravando!”, disse.


Fonte: Portal Hoje


Marcelo Picchi revela o que gosta de ouvir



No elenco do espetáculo "Amadeus", com direção de Naum Alves de Souza, Marcelo Picchi respondeu ao Portal Tetera que tipo de música gosta de ouvir:

"Gosto de tecnomacumba, sei lá, gosto de muita coisa. Ouço muito o pagode criativo do Zeca Pagodinho. Só não gosto desta música americana atual, essas mulheres com voz estridente, que parecem estar no cio. Vira uma caricatura do erótico. Tipo Beyoncé, Madonna… não dá para ouvir isso’.

Fonte: Portal Tetera.


Aracy Cardoso em estreia teatral, no Rio



A atriz Aracy Cardoso esteve no lançamento do musical "Era no tempo do rei", na noite de 15/03/10, no Teatro João Caetano, no Centro do Rio. Também estavam na estreia para convidados os atores Sérgio Britto, Isabel Fillardis, Cláudio Henrich, Rosamaria Murtinho e o marido, Mauro Mendonça.

Fonte: Ego.




Etty Fraser, Uma Lenda do Teatro


Um teaser para promover a ida da grande atriz Etty Fraser ao Circo Teatro Sem Máscaras, em S.José dos Campos-SP para um bate-papo em forma de espetáculo:




Parabéns para Selma



Equipe e elenco fazem surpresa no estúdio para a atriz que interpreta Tamara

Durante a gravação de uma novela a convivência faz de elenco e equipe uma grande família. O trabalho não é pouco, por isso, o ambiente tem que ser o melhor possível! E ontem esse clima positivo ficou bem claro quando a atriz Selma Egrei, que interpreta a Tamara, recebeu uma bela surpresa dos companheiros de “Tempos Modernos”!

No intervalo das gravações, o assistente de estúdio Claudinho surgiu com um bolo para parabenizar a atriz por seu aniversário. Selma ficou muito contente e ela mesma repartiu o bolo para dividir entre os colegas!

Já aconteceu esse tipo de surpresa algumas vezes no teatro, mas eu não costumo contar que é meu aniversário. Aqui na novela uma camareira descobriu e foi passando pra um, pra outro e enfim... (risos). Não imaginava de jeito nenhum, foi realmente uma grande surpresa”, contou a atriz, feliz.


Selma aproveitou a oportunidade para falar um pouco sobre o trabalho. “A novela é muito gratificante para nós todos, a gente acredita muito nela, ela tem uma proposta diferente de trabalho, uma dramaturgia dinâmica que vem trazendo uma novidade. Proposta jovem...” , disse.


Sobre Tamara, a atriz adianta que gostaria que sua personagem continuasse com as pesquisas na área médica para mostrar a importância do assunto. E, gostaria que ela se envolvesse em mais alguma trama.


Fonte: Site Tempos Modernos


Wilza Carla em "Ainda Agarro Esta Vizinha" (1974)


Cenas de Wilza Carla no filme "Ainda Agarro Esta Vizinha" (1974). Ela contracena com Cecil Thiré:



terça-feira, 16 de março de 2010

Pepita Rodrigues planeja tour pela Europa com monólogo



Pepita Rodrigues
está decidida a levar o monólogo História com Tortillas, que estreou em 2007 no Brasil, para o exterior. No início deste mês, a atriz aproveitou uma viagem pelo continente europeu para sondar os teatros.

“Trabalhei um pouco em Madri. Quero levar meu teatro para lá, mas com uma outra versão”, contou Pepita ao O Fuxico.

A atriz ainda prefere manter segredo sobre essa nova versão e garante que logo terá novidades. “Vou apresentar na Itália, na Espanha, na França... Vai ser muito bom”, disse.


Fonte: O Fuxico.


Angelina Muniz nos bastidores de "Ribeirão do Tempo"


Munir Chatak / Divulgação /  Record

Mãe e filho na ficção, Angelina Muniz e Caio Junqueira demonstram que, fora das câmeras, a relação deles também é harmônica. Durante um intervalo das gravações de "Ribeirão do tempo", Angelina ficou fazendo cosquinha no pé de Caio.


Fonte: Extra online.



segunda-feira, 15 de março de 2010

Pepita Rodrigues ainda não conheceu o novo neto



Pepita Rodrigues estava de férias pela Europa quando recebeu a notícia de que tinha mais um neto além do pequeno Valentim, fruto do casamento de seu filho, Dado Dolabella, com Viviane Sarahyba. A atriz contou a O Fuxico que ficou surpresa com a notícia, mas quando soube, já estava tudo resolvido.

“Eu estava viajando, mas quando o Dado me contou, ele já tinha tomado todas as medidas corretas que um homem de verdade faria. Fiquei muito orgulhosa dele”, disse.

O novo neto se chama Eduardo e é filho de Fabiana Vasconcelos Neves, que teve um rápido relacionamento com Dado antes dele conhecer Viviane. O ator e cantor assumiu a criança e já reforma um quarto em sua casa para o pequeno.

Apesar da ansiedade, Pepita ainda não foi conhecer o menino. “Eu voltei semana passada da Europa e já voltei gripada. Estou muito mal, então é melhor esperar eu me recuperar para conhecer ele”, declarou.


Fonte: O Fuxico.


quarta-feira, 10 de março de 2010

Atriz uruguaia Carmen Monegal visita o Brasil



Artista foi alvo de boatos há alguns meses de que estaria morta, uma notícia replicada pela internet


A veterana atriz uruguaia Carmen Monegal, que mora em Nova York, nos Estados Unidos, está no Brasil para passar o Natal em família. Em breve, vai dar uma entrevista ao Caderno 2 de O Estado, para contar sobre seus projetos atuais. Carmen foi alvo de notícias falsas que davam conta de sua morte, na Grécia, em 15 de maio de 2008, o que causou transtornos consideráveis em sua vida pessoal e profissional. Até hoje consta na internet a notícia de sua morte, e não se consegue mais apurar ao certo como tudo começou. Uma nota foi publicada também no Caderno 2 e repetida neste Portal. Pedimos desculpas à atriz e aos leitores pelo lamentável equívoco.

Em entrevista ao portal estadao.com.br, falando por telefone desde São Bento do Sul, em Santa Catarina, Carmen conta que recebeu a notícia de sua própria morte assim que foi publicada, por meio de seu blog e e-mail, quando recebeu orientação de seu advogado para fechar o blog para comentários. "Imediatamente comuniquei à polícia e ao Google, pois queria que tirassem meu nome da busca do site", diz. "De início não achei tão grave", comenta, mas ao ver a notícia se alastrar cada vez mais pela internet, decidiu agora fazer o caminho inverso e entrar em contato com os grandes jornais brasileiros. Segundo a atriz, "os jornais estrangeiros publicaram o desmentido logo em seguida; aqui deveria ter feito o contrário do que fiz", lamenta.

A atriz Carmen Monegal, em cena da novela 'Helena', da extinta TV Manchete.

Foto: Arquivo/AE

Apesar de ter nascido em Montevidéu, no Uruguai, Carmen fez sua carreira artística no Brasil, atuando na televisão, no cinema e no teatro por cerca de 19 anos. A atriz fez sucesso na TV dos anos 70 e 80, época em que as novelas faziam parte da programação de praticamente todos os canais da TV aberta, a única que existia, por sinal. Entre as produções de maior destaque, A Moreninha, na Globo, uma novela das seis escrita por Marcos Rey e dirigida por Herval Rossano em 1975-76 e Floradas na Serra, minissérie baseada no clássico romance de Dinah Silveira de Queiróz, adaptada para a TV Cultura por Geraldo Vietri, em 1981. Trabalhou ainda na Bandeirantes e nas extintas Tupi e Manchete, onde fez uma de suas últimas participações em novelas: Helena, adaptação do romance de Machado de Assis feita por Mário Prata, Dagomir Marquezi e Reinaldo Moraes, com direção dos agora globais Denise Saraceni e Luiz Fernando Carvalho, em 1987 - pouco antes de se mudar para os Estados Unidos. No cinema, atuou em Beto Rockfeller (1970) e Jeca e Seu Filho Preto (1978).

No Brasil, Carmen ainda estudou filosofia e teologia na PUC de São Paulo, interesses que a fizeram montar o The Pilgrim Gospel Theatre. "Há 18 anos peregrino com o teatro, andando de cidade em cidade. Recentemente estivemos no sul da França, vamos muito aos países nórdicos, à Grécia, ao Chile". Como o nome sugere, trata-se de uma peregrinação teatral que divulga textos do evangelho. Segundo Carmen, a ideia surgiu da tradição de contar histórias de New England, região nordeste dos Estados Unidos, que guarda influências da colonização britânica e é uma região onde Carmen trabalha boa parte do tempo quando está nos Estados Unidos. "A gente divulga as escrituras sagradas e as profecias que se cumprem com o tempo... A Bíblia é o livro mais vendido do mundo", justifica. O grupo teatral é formado em cada ponto de parada e o núcleo é composto por ela e seu produtor, o advogado americano John Kostner.

No momento, em São Bento do Sul, a atriz se dedica à escrita de seu quinto livro. Depois de ter escrito prosa elogiada por Otto Lara Resende e poesia, por Ferreira Gullar, Carmen Monegal pretende lançar um livro sobre teologia, Duração Ordinária da Vida n.º 3, e a despeito do título, provar que está bem viva e trabalhando mundo afora.

Matéria alterada em 27/11/2009 com mais informações e fotos da atriz.


* Publicada origalmente em O Estado de São Paulo, em 23/11/09.



domingo, 7 de março de 2010

Mães em 'Viver a vida', Sandra Barsotti e Miwa Yanagizawa dividem afinidades fora da ficção



Após o expediente no estúdio, poucos dias atrás, Sandra Barsotti e Miwa Yanagizawa acharam a maior graça quando perceberam que estavam vestidas como um par de jarras floridas. A preferência por vestidos da mesma estampa, no entanto, é um dos pouquíssimos pontos em comum entre as duas atrizes. Enquanto Sandra é carioca, loira dos olhos azuis, fala pelos cotovelos e já deixou sua marca registrada na história das telenovelas, Miwa é paulista, morena dos olhos apertadinhos, reservada e (praticamente) uma estreante na TV. Antes de se encontrarem no set de "Viver a vida", as duas atrizes percorreram trajetórias profissionais opostas e não se conheciam. Quer dizer, Miwa já sabia muito bem quem seria a sua companheira de núcleo na trama de Manoel Carlos.

- Lembro da Sandra em "O casarão" (novela de Lauro César Muniz, de 1976). Linda de morrer... Quando a encontrei no Projac, falei: "Sannndra Barsotti" - reproduz, com voz de encantamento.

- Nossa, você devia ser molequinha na época. Sou, pelo menos, dez anos mais velha - retruca Sandra. Fazendo as contas: são, na realidade, 14 anos de diferença: ela tem 59 e Miwa, 45.

Para não deixar por menos, Miwa - integrante da Cia. Teatro Autônomo desde 1996 - tratou logo de apresentar à colega o seu trabalho no teatro. Ela tomou coragem de fazer o convite após a gravação de quatro cenas da dupla como Tomie, a mãe de Ellen (Daniele Suzuki), e Yolanda, a mãe de Ariane (Christine Fernandes).

- Fui assistir à peça "Série 21". Fiquei superfeliz, porque até striptease ela fez - lembra Sandra.

- É despojamento... - corrige Miwa.

- Ela traduz assim porque é intelectual. No meu tempo, era striptease mesmo - treplica Sandra, aos risos. - Mas, agora sério, foi uma cena muito bonita, delicada. Fiquei encantada.

Como se pode ver, a empatia entre elas foi imediata. E as duas trataram de abusar da afinidade que rolou nos bastidores para o desenvolvimento de suas personagens em cena.

- Não foi nada combinado, não tinha nada escrito na sinopse. Eu e Sandra tivemos a mesma pegada para as personagens nessa novela que também é uma novela de mães - acredita Miwa. - Tomie e Yolanda tiveram uma cumplicidade desde o começo porque isso é coisa de mãe que conversa na cozinha, não é? As duas encaram a vida de forma leve. Deu liga!

Sandra vai além na análise das mães de filhas únicas - e médicas.

- A Yolanda deve ter vivido muito bem com o marido. E a Tomie, pela tranquilidade, também devia formar um casal harmônico com o esposo - especula Sandra. - Elas são viúvas bem-resolvidas com o passado, presente e sem preocupação com o futuro. São mulheres sozinhas, não dependem afetivamente das filhas. E essa dependência é uma tendência das mães da minha geração. Por isso, acho que as nossas personagens são exemplos de mães-gracinhas.

As próprias atrizes - mães também na vida real - tiram sarro do grude de Yolanda e Tomie na cozinha, na sala, no quintal.

- A gente brinca que, como elas não namoram ninguém, elas se adoram. É um caso de amor platônico - gargalha Sandra.

- Elas formam um casal de companheirismo.... - diverte-se a nissei, já não tão tímida.

A primeira atuação de Miwa na televisão foi justamente em um folhetim de Maneco, "Laços de família" (2000): ela era a Cel, atendente na floricultura de Silvia (Eliete Cigarini). Desde então, foram mais duas, no máximo três, discretas participações.

- "Viver a vida" está sendo a minha infância na TV. A parte técnica é muito forte, então preciso de muita concentração para lidar com esse contexto - analisa Miwa. - Toda vez que entro no estúdio é como uma pequena estreia, tenho nervosinho na barriga.

Se para Miwa o trabalho tem sabor de novidade, para Sandra o gosto é de retomada. Fora uma ponta em "A lua me disse" (2005), a atriz carioca está longe da TV desde "Brida" (1998), da Manchete:

- Estou muito contente porque encontrei uma televisão com pessoas muito mais educadas, mais relaxadas. Mudou para positivo.

O primeiro e único texto de Maneco que Sandra fez antes de "Viver a vida" foi... "Viver a vida". Isso mesmo: uma minissérie exibida na extinta TV Manchete, em 1984.

- Mas não tinha nada a ver com a história atual, era inspirada no filme "Um lugar ao sol". Maneco disse que estamos fazendo bodas de prata - conta a atriz.

Sandra, que ano passado fez 40 anos de profissão, mostrará os melhores momentos de sua trajetória no documentário (ainda sem nome) que está sendo finalizado pelo diretor Adolfo Lachtermacher - filho de Saul Lachtermacher, com quem ela trabalhou em "O marido virgem" e em "Deixa, amorzinho... Deixa".

- Fiquei lisonjeada porque esse documentário está virando uma biografia! - derrete-se ela.

Miwa fica boquiaberta com as histórias de Sandra. Uma das mais cabeludas envolve o cineasta franco-polonês Roman Polanski.

- Foi no começo da minha carreira e acho que fiquei famosa por causa desse boato. Fiz uma viagem à Europa e inventaram que eu era a nova Sharon Tate, a mulher do Polanski que foi brutalmente assassinada! - recorda. - Mas eu realmente conheci o Polanski... Eu sou uma mulher internacional. Está pensando o quê? As pessoas foram construindo essa imagem de mulher fatal e agora sou um ícone da pornochanchada!

Sandra conta, ainda, que sofreu um preconceito danado por conta desse título:

- Uma vez estava no ônibus indo para Teresópolis e um rapaz falou: "Estou te reconhecendo. Você não fez filme pornográfico?" Aí eu falei: "Não, não, não! Filme pornô é muito diferente de pornochanchada".

Após o depoimento, Miwa defende a nova amiga e, em seguida, comenta que começou a trabalhar no teatro. Além de integrar a respeitada Cia. Teatro Autônomo, a atriz dá aulas de interpretação no Nós do Morro desde 2002. Semana passada, inclusive, estava estreando "RockAntygona", no Espaço Sesc.

- Essa é a terceira peça que eu divido a direção com o Guilherme Leme. A primeira foi "O estrangeiro" e a segunda, "Laranja azul" - enumera.

É a deixa para Sandra interromper:

- Eu adorei "Laranja azul"! Digo isso porque agora eu vou a todas as peças dela, né? Comadre é assim... Mesmo quando novela terminar vamos continuar trocando figurinhas!


O Globo - 07/03/10

Narjara Turetta conta que ganha R$ 73 por hora em trabalho com dublagem


Narjara Turetta concedeu uma entrevista ao "Jornal da Tarde" desta sexta-feira (5/3) e afirmou que tem trabalhado como dubladora, enquanto não volta à televisão.

A atriz, que conquistou o Brasil na pele de Elisa em "Malu Mulher" (1979/1980), fez pequenas participações em "Páginas da Vida" (2006) e "Sete Pecados" (2008).

Como dubladora, Narjara emprestou a voz para personagens de "Cold Case", "Gossip Girl", "The O. C." e "Nip Tuck". "Já deu para ganhar um dinheirinho. Quanto mais você faz, para mais trabalhos você é chamada. Chego a levar R$ 73 por hora. Sempre dá para uma conta, sem contar que é uma delícia", disse.

Ela contou ainda que deve retornar à TV em 2010. "Acho que volto este ano. Com certeza. Vou fazer uma novela na Globo", afirmou.


Fonte: Gazeta online.

Terezinha Sodré na Feira do Lavradio


Terezinha Sodré conferiu a última edição da Feira do Lavradio (RJ), neste sábado, 06/03, e tirou fotos ao lado da famosa drag queen Isabelita dos Patins.

Confira:



Nádia Lippi na estreia de "A Gaiola das Loucas"



A atriz Nádia Lippi foi uma das dezenas de estrelas que estiveram na estreia do musical de Miguel Falabella "A Gaiola das Loucas", na última sexta-feira, 05/03, no Rio. Ela foi acompanhada pela filha, Thalita.


sexta-feira, 5 de março de 2010

Afastado da TV, Jorge Dória recebe homenagem em teatro lotado



O ator foi aplaludido pelo elenco de ‘A gaiola das loucas’, comandado por Miguel Falabella e Diogo Vilela.

Jorge Dória: homenagem merecida pelo talento do ator que está afastado do trabalho



Depois de cinco anos longe da mídia por causa de problemas de saúde, o ator Jorge Dória foi o grande homenageado na noite desta quinta-feira, 4, após a apresentação para convidados da peça “A gaiola das loucas”, em um teatro do Lebon, Zona Sul do Rio. Ainda no palco, Miguel Falabella relembrou a participação de Jorge na primeira montagem de espetáculo:

É muito agradável receber uma homenagem como essa, ainda mais estando vivo. Adoro quando as pessoas elogiam o meu trabalho e principalmente relembrarm minha atuação nessa peça”, disse Jorge Dória relembrando a primeita montagem da peça em 1974. Aos 88 anos, apresentando difuculdade na fala e nos movimentos motores, o ator luta para superar as sequelas deixadas após um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Utilizando uma cadeira de rodas para sua locomoção, Jorge Dória foi recebido com uma salva de palmas pelos amigos e colegas de profissão. O manifesto foi puxado pelo ator e diretor Wolf Maya: “Essa foi a maior emoção da noite, reencontrar o Jorge Dória aqui no teatro. Já trabalhamos juntos algumas vezes e a presença dele aqui hoje mexeu muito comigo”, comentou Wolf.


Fonte: Ego.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Cristina Mortágua: 'Ninguém me botou na geladeira. Parei porque quis'


Fotos de Wagner Carvalho

Lá pelo começo dos anos 90, toda mocinha apaixonada pelas pernas de Edmundo Animal queria ser Cristina Mortágua, a bela modelo que virou a cabeça do jogador. E todo homem, claro, sonhava em ter a beldade. Os áureos tempos das capas de revistas, desfiles na Sapucaí e ensaios nus ficaram para trás. Tudo para, segundo ela, se dedicar à família.

“Nunca busquei ser famosa. Fui modelo por acaso. Quando casei com Djair (ela e o ex-jogador começaram a namorar em 2003 e se casaram dois anos depois) larguei tudo para ficar com meu marido e meu filho. Ninguém me botou na geladeira. A decisão de parar de trabalhar na mídia foi minha. Não sinto a menor falta do assédio”, conta Cristina, mãe de Alexandre, de 15 anos, fruto do romance com Edmundo: “Tive medo, ainda, de que, ao ter um caso com um homem casado e engravidar dele, isso manchasse a minha imagem. Não queria ser julgada eternamente”.

Por causa do fim do casamento com Djair, em 2006, Cristina engordou 20 quilos, teve depressão e enfrentou um câncer na tireoide. “Costumo dizer que no fundo do meu poço não tem nem uma mola, tem um trampolim”, diz. Cristina teve, então, que se reinventar: fez faculdade de Comunicação, abriu um centro de estética (que não deu certo) e disse não aos convites para estrelar ensaios pornô e ficar confinada em reality show. Para ganhar a vida, a bela de 39 anos, formada em Design de interiores, trabalha com organização de residências: “Meu filho ganha a pensão do pai, mas eu preciso me sustentar”.

Produtora executiva: Flavia Costa / Moda: Paula Aprouch / Assistente de fotos: Alexandre de Paula / Maquiagem: Luiza Penant / Lingerie: Fruit de la Passion / Anel e tecido azul: Swarovisk / Body preto: Rosa Chá / Joias: Claudia Bertine / Biquíni: Vizzuo by Adila Soares / Sandália: Valeria Costa / Agradecimentos: Andreia Barbosa

Fonte: Extra online.




Tony Tornado ganha homenagem na novela Cama de Gato


Tony Tornado vai receber uma grande homenagem em "Cama de gato". Seu personagem Péricles vai revelar à nora, Taís (Heloísa Périssé) que ele já foi cover de... Tony Tornado. O motorista ainda confessa que seu sonho é voltar aos palcos! E não é que ele consegue? Ele se junta aos companheiros Bené (Marcelo Novaes), Sólon (Daniel Boaventura), Tião (Ailton Graça), Taís e Fiasco (Wagner Molina), formando o grupo “Péricles e os Estranhos”. O show dessa galera é mais do que diversão, é uma verdadeira viagem pelo túnel do tempo. Em tempo: este ano completam quatro décadas que Tornado foi lançado à fama, no 4º Festival Internacional da Canção, interpretando a música de Antônio Adolfo e Tibério Gaspar, “BR-3”.


Confira as fotos:

Tornado era só animação entre os companheiros de cena

Olha só o 'black' da galera