quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Perfil: Marília Barbosa



Nascida no Rio de Janeiro no dia 21 de abril de 1950, Marília Barbosa é atriz e cantora.


Início de Carreira

Iniciou sua carreira em 1955, com apenas cinco anos, participando de shows em circos e rádios.

Em 1957, Marília faz sua estreia oficial, em um show no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. Dois anos depois era lançada pela Rádio Nacional e em 1961, gravou seu primeiro disco, no Clube do Guri.

Em 1965, estreou na Rede Globo, como apresentadora de programas musicais, entre os quais TV Fone e Noite de Gala.

Em 1967, Marília participou do quadro "A Grande Chance", do Programa de Flávio Cavalcanti, vencendo a finalíssima de 1968, no Teatro Carlos Gomes.


Trabalhos na TV

Em 1968, Marília fez sua primeira novela: "O Doce Mundo de Guida", com direção de Mário Brasini e Cardoso Filho, na TV Tupi.

Atuou nas novelas: "Saramandaia" (1976), "À Sombra dos Laranjais" (1977), "Nina" (1977),"O Astro" (1978), "Tieta" e "Mico Preto" (1990) na Globo; "Kananga do Japão" (1989) e "Amazônia" (1991), na Manchete.

Em 2000, viveu a cantora Elisinha na minissérie da TV Globo "Aquarela do Brasil".


Trabalhos no Teatro

Em 1969, Marília estreia no teatro profissional, na peça "Pai de Hippie não tem Vez", ao lado de Arlete Salles e Roberto Pirilo.

No teatro, Marília atuou em "O Rei de Ramos" (1978), "O Diamante do Grão-Mongol" (1979), "Barreado" (1981), "Dona Rosita, a Solteira" (1986), "Férias Extraconjugais" (1988), "Vestido de Noiva" (1993)


Trabalhos no Cinema

No cinema, Marília participou do filme "Lua-de-Mel e Amendoim".


Carreira como Cantora

Em 1969, participou do disco "Para Viver um Grande Amor", com músicas de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Baden Powell, e outros. No álbum, ela cantou "Este Seu Olhar/Só em Teus Braços", "Deve ser Amor", "Você", "Tem Dó" e "Hoje é Dia de Amor".

Marília foi a primeira contratada da gravadora Som Livre (1971), numa época em que as trilhas eram encomendadas à compositores e gravadas na própria Som Livre. Assim, foi intérprete de inúmeros sucessos de telenovelas como Manequim ("O Cafona"), Tia Miquita ("Minha Doce Namorada"), Destinos ("O Semideus"), Uma Rosa em Minha Mão ("Fogo Sobre Terra"), Amar, Amar ("O Grito"), Meu Poeta, Minha Vida ("O Feijão e o Sonho"), Caso Você Case ("Saramandaia"), O Circo, Não Interessa, e À Sombra dos Laranjais (três músicas na mesma trilha, em "À Sombra dos Laranjais"), Eu Dei ("Nina"), Olha ("O Astro") e Antes Que Aconteça ("Dancin' Days").

Em 1978, lançou seu primeiro álbum solo: "Filme Nacional".

Em 1982, apresenta-se com Zé Ketti na Sala Sidnei Muller.

Em 1984, apresenta, na Sala Sidnei Muller, no Rio, e na Sala Guiomar Novaes, em São Paulo, o show "Linda Flor", com a participação especial de Aracy Cortes.

Realiza também os shows "Carnavalesca" (1987), "Cordão dos Puxa Saco" (1989), além de shows com Luiz Eça, e em diversas cidades brasileiras.

Em 1992, apresentou-se com o então marido, o pianista Cristóvão Bastos, no Teatro João Theotônio (RJ).

Na gravadora RCA Victor (atualmente BMG Ariola), estourou - principalmente no norte/nordeste - em 1982 com o single "Senhora Meretriz", de sua autoria e Fernando Mendes.

Em 1990, Marília conheceu o compositor Paulo Debétio, que revelou que desejava há tempos fazer um disco só de boleros modernos. Debétio convidou então Marília para a gravar o CD. Nasceu assim o disco "Música no Ar" (Paulitura - 2004).

Em 23 de agosto de 2005, Marília se apresentou em um show em memória a Sérgio Bittencourt no Teatro João Caetano (RJ)


Trabalhos Recentes

Em 2006, Marília participou do programa "Rei Majestade", do SBT, cantando "O Circo" e "Jura". Em março de 2007, após ter vencido a "Coroa de Ouro", Marília volta ao programa e canta desta vez "Caso Você Case" e "Alô Alô Marciano".

Em 2006/07, Marília protagonizou o musical "Aracy Cortes - A Rainha da Praça Tiradentes".

Escrito por Alexandre Guimarães e dirigido por Rogério Fabiano e Cláudio Lins, o musical trouxe ainda Beth Lamas e José Mauro Brant (depois substituído por Carlos Leça), que se dividiram em dezenas de papéis.

Para Marília, o convite foi irrecusável. Em 1984, ela foi protagonista de “Linda flor”, musical em que fazia o papel de Aracy, que surgia no fim do espetáculo para cantar e contar histórias. Foi o último musical da estrela do teatro de revista, que morreu em 1985, aos 80 anos.

Com 16 músicas, como “Carinhoso”, “Aquarela do Brasil” e “Ai Ioiô", “Aracy Cortes – A Rainha da Praça Tiradentes” relembrou a relação de Aracy com grandes nomes, como Oscarito e Carmen Miranda e, num telão, trouxe depoimentos de Dercy Gonçalves, Agildo Ribeiro, Carvalhinho e Isa Rodrigues.

Em 2007, ela participou do Sítio do Picapau Amarelo vivendo Dona Carochinha no episódio "Quem Quiser que Conte Outra".

Em 2009, Marília atuou na série "A Lei e o Crime", da TV Record, com roteiro de Marcílio Moraes e direção de Alexandre Avancini.




Fontes de Consulta: Acervo pessoal Marília Barbosa, Acervo MofoTv, Acervo Johann Heyss, Site Carl Ole, Site do Sítio do Picapau Amarelo, Blog Memória da TV, Blog Marco Miranda, Acervo Leo Ladeira, Site TV Record, Divulgação "A Lei e o Crime", Divulgação Programa Rei Majestade.


Criação da Colagem de Fotos: Leo Ladeira.


Um comentário:

  1. E AGORA EM 2012 POR ONDE ANDA MARILIA, A HISTÓRIA CONTOU SÓ UM POUCO DE SUA TRAGETORIA, ATÉ EM 2009,MAS E O OS OUTROS ANOS. SERÁ QUE FALECEU MUDOU DE CONTINENTE,PAÍS... FICOU ENCOMPLETO.

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